Entre tapas e beijos
Um assunto que já foi falado em tudo quanto é canto por aí foi o último lançamento do Iron Mainden, A Matther Of Life And Death. Opiniões diversas de gostos variados, de quem ouviu ou de quem apenas vem acompanhando notícias e não apóia mais a banda por mero preconceito manicure´s style.
A colheita de clássicos ultimamente está sendo grande e muitas bandas vem nos provendo dos melhores sons, desde o impressionante Mars Volta ao filho mais novo Wolfmother o leque vai se estendendo passando pelo repetitivo Black Label Society indo até o pai Lemmy e seu Motörhead. E por aí vai. É bem provável que vários nomes vão ficando para trás agora, como o Audioslave, que acabei de lembrar, mas o post aqui trata do Maiden. Caralho, e a Ilusão de Cristo? Bem...
Com muita ingenuidade talvez não se perceba que a donzela encontra-se no auge da formação, que Adrian Smith é mestre e que Harris é o pai.
O quarteto de cordas se superou. Composições, influências (muitas do próprio Maiden) e, sobretudo, um puta entrosamento dos coroas - solos, bases e riffs (!) - deixando qualquer fã de cara. Até o dançarina travada de bordel achou o seu lugar no meio de Adrian e Dave. Foi essas peste que fizeram com que eu nem percebesse o papel do narizinho e do piloto de 747 e, em muitas vezes, os criticassem: "Sai fora Niko!! Cala a boca, Bruce!!!". Pura inocência...
Talvez agora eu tenha entendido a grandiosidade da parada. Que álbum, que banda. Pelas composições não ouso em falar, me falta adjetivos numa boa; altos refrões (For The Greater Good Of God entre outros) estilão Maiden mesmo; solos de quem entende da coisa (Brighter Than A Thousand Suns - o que é aquilo, Smith!?) tem que segurar as onda pros zói num suar, o cara emociona. As influências: tem Rock´n Roll, tem Prog, tem Heavy, parece um mesclado turbinado boca seca mesmo, fudido. E os riffs? Quem diria, pois taí. Tem riff SG de Smith (sujão) e tem o bailarino do Iénick e sua Strato mandando vê, Hard Rock dos bão de quem entende e já fez valer nas bandas solos dos vocais mais desgraçados do Rock. Dance.
Bruce se destaca fácil também em vários momentos, grandes momentos. O vocal tá jovem e empolgado, soberano, nítido e potente, fazendo jus ao cargo mais cobiçado pela Andréa Mattos. Vá cantar Tommy pra paulista vê, vai.
A onda da batera enfim bateu, o som eu já tinha sacado que tá foda e o som da caixa é o meu preferido. Batera hora pesada, como em The Reincarnation Of Benjamin, hora suingada, hora Brain. O cinqüentão deu sangue e foi mais um que disse "daqui eu não saio daqui ninguém me tira".
Enfim, os destaques são muitos e os grandes momentos estão alí, para todo sempre. Clássicos. A banda não é repetitiva como muitos dizem (ouça do primeiro ao último, bastardos) e nem tem hora para se aposentar, rendendo oportunidades de grandes shows por todo o mundo nas formas mais variadas, e nós tupiniquins estamos no itinerário, amém.
A colheita de clássicos ultimamente está sendo grande e muitas bandas vem nos provendo dos melhores sons, desde o impressionante Mars Volta ao filho mais novo Wolfmother o leque vai se estendendo passando pelo repetitivo Black Label Society indo até o pai Lemmy e seu Motörhead. E por aí vai. É bem provável que vários nomes vão ficando para trás agora, como o Audioslave, que acabei de lembrar, mas o post aqui trata do Maiden. Caralho, e a Ilusão de Cristo? Bem...
Com muita ingenuidade talvez não se perceba que a donzela encontra-se no auge da formação, que Adrian Smith é mestre e que Harris é o pai.
O quarteto de cordas se superou. Composições, influências (muitas do próprio Maiden) e, sobretudo, um puta entrosamento dos coroas - solos, bases e riffs (!) - deixando qualquer fã de cara. Até o dançarina travada de bordel achou o seu lugar no meio de Adrian e Dave. Foi essas peste que fizeram com que eu nem percebesse o papel do narizinho e do piloto de 747 e, em muitas vezes, os criticassem: "Sai fora Niko!! Cala a boca, Bruce!!!". Pura inocência...
Talvez agora eu tenha entendido a grandiosidade da parada. Que álbum, que banda. Pelas composições não ouso em falar, me falta adjetivos numa boa; altos refrões (For The Greater Good Of God entre outros) estilão Maiden mesmo; solos de quem entende da coisa (Brighter Than A Thousand Suns - o que é aquilo, Smith!?) tem que segurar as onda pros zói num suar, o cara emociona. As influências: tem Rock´n Roll, tem Prog, tem Heavy, parece um mesclado turbinado boca seca mesmo, fudido. E os riffs? Quem diria, pois taí. Tem riff SG de Smith (sujão) e tem o bailarino do Iénick e sua Strato mandando vê, Hard Rock dos bão de quem entende e já fez valer nas bandas solos dos vocais mais desgraçados do Rock. Dance.
Bruce se destaca fácil também em vários momentos, grandes momentos. O vocal tá jovem e empolgado, soberano, nítido e potente, fazendo jus ao cargo mais cobiçado pela Andréa Mattos. Vá cantar Tommy pra paulista vê, vai.
A onda da batera enfim bateu, o som eu já tinha sacado que tá foda e o som da caixa é o meu preferido. Batera hora pesada, como em The Reincarnation Of Benjamin, hora suingada, hora Brain. O cinqüentão deu sangue e foi mais um que disse "daqui eu não saio daqui ninguém me tira".
Enfim, os destaques são muitos e os grandes momentos estão alí, para todo sempre. Clássicos. A banda não é repetitiva como muitos dizem (ouça do primeiro ao último, bastardos) e nem tem hora para se aposentar, rendendo oportunidades de grandes shows por todo o mundo nas formas mais variadas, e nós tupiniquins estamos no itinerário, amém.
10 Comments:
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Agora estamos em Defcom 1!!!
Uma coisa que me chamou a atençao foi essa estoria do Prog no som da Donzela. Augustus ja tinha chamado a atenção no blog HellClub e na primeira audiçao que tive do cd,ops mp3, tinha percibido mas não tive coragem de comentar.
Bela resenha, 13. Realmente empolgante. Foda. E estou falando sério.
Mas o Iron (pra mim) morreu criativamente em 84.
E sim, vc pode apostar que já ouvi tudo da banda. Inclusive estive em um certo show em 85 no Rio.
De lá pra cá, é sempre mais do (muito fraco) mesmo.
ainda vou ouvir. com poucas esperanças, mas vou ouvir para poder opinar, mesmo não gostado de praticamente nada dos ultimos sei lá quantos anos. avaliados tardiamente, é bom que se diga, pois os 5 primeiros são realmente ótimos, admito.
Lemmy é pai. Harris é pai. Alguém pulou cerca por aí?
Achei um disco bom, mas "passo" (by Those Augustus).
Tô achando Maiden saturado desde Brave New World. Não consigo mais sentir a mesma empolgação como sentia na época dos grandes clássicos e históricos.
De qualquer modo, bela resenha essa.
bela resenha e assino em baixo! so senti falta do dave nesse disco, como te disse!
Belíssima resenha, Trezena!!!
Na boa, eu nunca fui fã de Iron, mas tua resenha me deixou deveras curioso para ouvir tal disco, seguindo os caminhos indicados por seu texto.
parabéns!
abração!
prá vir a ser histórico leva tempo.
Pode ser que leve, mas o "Powerslave", por exemplo, já nasceu clássico.
Se não é clássico de cara, dificilmente o será algum dia.
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