Meu caô da semana
Não passa de impressões de um artista plástico, líder de uma banda de rock, em plena era paz e amor hippie dos verões dos infernos contraculturais norte americano da segunda metade dos 60. Voz firme, tosca (quase um blues gritante), guitarras impressionantemente bem tocadas no meio de tantas vozes e ruídos escrotos, um sax irritante, uma bateria jazz-rock-country bem bacana e um contra-baixo “legalzinho pracaralho”. Capitain Beefheart e sua Magic Band é a trilha sonora das minhas mais recentes noites de chuva. Estou ouvindo especialmente o disco “Trout mask replica”, produzido por Frank Zappa, em 1970 ou 1969 (tirar certas informações na internet é uma merda. Mas estejam certos de que a impressão digital dos bigodes alucinados deste tarado estão encravado num puta disco duplo de capa esquisita e um misto de gêneros, ritmos e viagens musicais... Algumas parece que o filha da puta do Don Van Vliet, nome verdadeiro do capitain beefheart, gravou no banheiro). As vezes o som nos faz acreditar que o Butthole Surfers, e algumas bandas industriais têm muito a agradecer pela existência de tanta maluquice dos 60 e 70. Enfim, nada é moderno, nada.
5 Comments:
"As vezes o som nos faz acreditar que o Butthole Surfers, e algumas bandas industriais têm muito a agradecer pela existência de tanta maluquice dos 60 e 70. Enfim, nada é moderno, nada."
muito foda isso!
zappa é ducaraleo!
Eu já possuí esse cd mas não aguentei e acabei vendendo.
há muito não escuto!
sábias palavras Mentor!
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