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    terça-feira, outubro 03, 2006

    Novo disco de Caetano foi inspirado nos Pixies


    O novo e comentado disco de Caetano Veloso nasceu no CD-player do guitarrista Pedro Sá. Em 2002, o músico estava obcecado por Pixies at the BBC, série de gravações que a banda de rock fizera na rádio inglesa. "Mostrei para o Caetano porque achei que ele ia curtir. É uma onda de rock que ele gosta, e eu também: mais para o punk rock, crua, concisa", lembra Pedro.

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    Caetano curtiu e começou a bolar com Pedro a formação de uma banda. De rock. "Fomos conversando até chegar ao formato mais básico possível", lembra.

    Ao lado do mano Moreno, filho de Caetano e seu companheiro de geração e afinidades, Pedro, aos 34 anos, é o responsável pela sonoridade roqueira de Cê, o álbum lançado mês passado com tiragem de 50 mil cópias, 30 mil delas já vendidas.

    Dá até para dizer que há um Pixies subliminar no disco, no formato guitarra-baixo-bateria calculadamente descomplicado: o rock é o veículo que Caetano escolheu para guiar seu novo trabalho, e Pedro, com o baixista Ricardo Dias Gomes e o baterista Marcelo Callado, embarcaram na viagem. Que apenas começou.

    Baiano e banda andam ensaiando para a estréia da turnê, que deve acontecer ainda este mês. "A idéia é estrear em São Paulo e trazer o show para o Rio em novembro", conta. O grupo planeja fazer uma temporada carioca de duas semanas. Talvez no Circo Voador, bem no espírito de Rocks, a música que foi o cartão de visitas da banda, quinta-feira passada, no palco paulistano do Video Music Brasil, na MTV.

    Ali, eles destoaram das demais bandas, na sonoridade, postura e intenções. Deixaram uma impressão quente, mas nada que garanta a Pedro alguma previsão sobre as reações da platéia de Caetano à parede de som que vem por aí. "Nos anos 90, ele virou standard, conquistou um espaço entre o grande público que ainda não tinha", analisa Pedro.

    Se os milhares de novos fãs que Caetano arrebanhou a partir das regravações de Sozinho ou Cucurucucu Paloma vão entender o novo trabalho, quem pode dizer? A provocação roqueira de Cê fez bem ao baiano. Pedro Sá está orgulhoso de sua produção. "Este é um Caetano mais iconoclasta. A gente sabe que ele já fez coisas bem mais radicais que as dos anos 90. Caetano é isso, não nos esqueçamos."

    Disco sem computadores
    Apesar da diferença de idade, Pedro Sá é velho companheiro de Caetano em seus projetos. Aos 20 anos, participou das gravações do disco Tropicália 2. Voltou a encontrá-lo em 2000, quando tocou e mixou o CD Noites do Norte.

    "O Caetano já falava de fazer um disco comigo desde 2001", recorda. "Independente futebol clube", como gosta de dizer, Pedro é também um homem de banda(s). Nos anos 90, surgiu com o quarteto Mulheres Q Dizem Sim. Tempos depois, foi o guitarrista virtuoso melódico Mike Balloni no grupo experimental Goodnight Varsóvia.

    Todo mundo que toca na Orquestra Imperial passou por essa banda¿, recorda. Tocou com Lenine e com o Acabou La Tequila, embrião/influência subterrânea da nova geração de bandas cariocas, e participa do projeto + 2, com os amigos Moreno, Kassin e Domenico. Caetano me chamou por causa dessas bandas todas, diz Pedro, que produziu Cê como nos velhos tempos: sem ajuda de computadores. É um disco de performance, diz. Seus solos inspirados nas 12 faixas do CD não o desmentem.

    O Dia.

    © Copyright Editora O DIA S.A. - Para reprodução deste conteúdo, contate a Agência O DIA.
    Ricardo Calazans

    posted by inutilia sapiens at 3:52 AM

    11 Comments:

    Blogger Mentor said...

    O caetano tem uma versão de "eu quero essa mulher assim mesmo" no "Araçá azul" que é rock-punk-desorganizado-cru pracaralho... Eu quero ouvir Caê rock n' roll. Boa dica Bruninho.

    8:46 AM, outubro 03, 2006  
    Blogger val bonna 665 >> 667 said...

    esse disco tá uma bosta! e não tá assim pixies não! algo lembra um hermanos ruim e outros um strokes ruim (mais!?).

    10:41 AM, outubro 03, 2006  
    Blogger val bonna 665 >> 667 said...

    vale citar o trecho da letra da primeira música "outro":

    “Você nem vai me reconhecer
    quando eu passar por você
    de cara alegre e cruel
    feliz e mau como um pau duro"

    e mais um trecho de "rocks":

    “Tu é gênia, gata, edecetra
    mas cê foi mesmo rata demais
    meu grito inimigo é:
    você foi mór rata comigo”

    pra quem já foi um puta letrista, tá deixando a desejar pro MC Leozinho.

    10:43 AM, outubro 03, 2006  
    Blogger val bonna 665 >> 667 said...

    só mais uma:

    Homem
    Caetano Veloso
    2006

    "não tenho inveja da maternidade
    nem da lactação
    não tenho inveja da adiposidade
    nem da menstruação

    só tenho inveja da longevidade
    e dos orgasmos múltiplos
    eu sou homem
    pele solta sobre o músculo
    eu sou homem
    pêlo grosso no nariz"

    GÊNIO!! GÊNIO!! já foi um dia.

    10:57 AM, outubro 03, 2006  
    Blogger caio said...

    Caetano é foda.

    12:11 PM, outubro 03, 2006  
    Blogger caio said...

    Bonna, entendo a tua posição, mas penso que Caetano apenas brincou e adaptou uma linguagem coloquial para o seu universo, e de um modo que nenhum rapper ou funkeiro desses aí conseguiria fazer. Brincando com essas letras, ele levou o que aparentemente é banal a um novo patamar.

    E considero Caetano MUITO talentoso, uma exceção. Gênio, não. Gênios pra mim são Dylan, Hendrix, Waters etc.

    Abração!

    1:34 PM, outubro 03, 2006  
    Blogger Mrlips said...

    Quero mais que o Caetano CÊ dane!
    Chato,pedante...
    Não gosto mesmo.
    Mas como falar mal do Caetano è facil, deixarei pra quem entende e gosta do assunto.
    Fala mais Bonna!

    1:42 PM, outubro 03, 2006  
    Blogger Kalunga said...

    estou ouvindo Caetano agora

    2:58 PM, outubro 03, 2006  
    Blogger val bonna 665 >> 667 said...

    te entendo caio, mas não acho que aceitar que ele tenha levado o "banal a um novo patamar" é considerar demais dele atualmente.

    nada mais me passa na cabeça que ele fez um péssimo disco autoral, como aliás ele não fazia a tempos.

    se eu não me engano até, este é o único em que todas faixas são composições inéditas, lei-se nunca gravadas por nenhum intérprete. mesmo assim de uma qualidade rasa.

    5:44 PM, outubro 03, 2006  
    Blogger val bonna 665 >> 667 said...

    ** corrigindo a primeira frase:

    "MAS ACHO QUE aceitar que ele tenha levado o "banal a um novo patamar" é considerar demais dele atualmente."

    5:45 PM, outubro 03, 2006  
    Blogger caio said...

    Pode ser, pode ser. Vou ouvi-lo mais um pouco.

    11:47 PM, outubro 03, 2006  

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