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    terça-feira, novembro 21, 2006

    meninos


    Vou pro campo
    No campo tem flores
    As flores tem mel
    Mas a noitinha
    Estrelas no céu, no céu, no céu. . .

    No céu da boca da onça é escuro
    Não cometa não cometa
    Não cometa furo
    Pimenta malagueta não é
    Pimentão tão, tão, tão. . .

    Vou pro campo
    Acampar no mato
    No mato tem pato
    Gato, carrapato
    Canto de cachoeira
    Dentro d’água
    Pedrinhas redondas
    Quem não sabe nadar
    Não caia nessa onda
    Que a cachoeira é funda
    E afunda

    Não sou tanajura
    Mas eu crio asas
    Com os vagalumes
    Eu quero voar, voar, voar. . .
    O céu estrelado hoje é minha casa
    Fica mais bonita
    Quando tem luar, luar, luar. . .
    Quero acordar com os passarinhos
    Cantar uma canção com o sabiá

    Dizem que verrugas são estrelas
    Que a gente aponta
    Que a gente conta
    Antes de dormir, dormir, dormir. . .
    Eu tenho contado
    Mas não tem nascido
    Isso é estória de nariz comprido
    Deixe de mentir, mentir, mentir. . .

    Os sete anões pequeninos,
    Sete corações de meninos
    E a alma leve, leve. . .
    São folhas e flores ao vento
    O sorriso e o sentimento
    Da Branca de Neve, neve, neve. . .

    Não sou tanajura. . .


    Composição: Juraildes da Cruz. Parceiro de Xangai, acabei de escutar a versão; escuto Xangai todos os dias, Xangai, Elomar entre outros grandes poetas da música brasileira.

    "Xangai, um cantor, um artista, um menestrel, um dos maiores poucos gatos pingados e tresloucados sonhadores-de-mãos-sangrentas-contrapontas-afiadas inimigas. Remanescentes que teima guardar a moribunda alma desta terra. Que também vai se atropelando contra a multidão de astros constelados que fulgurantes espargem luz negra dos céus dos que buscam a luz. Lá vai ele recalcitrante e contumás cavaleiro, perdulário da bem querência que deixa a índole dissoluta de um pobre povo que habita o espaço rico de uma pátria que ainda não nasceu(...)"

    Casa dos Carneiros, minguante de maio de 1991
    Elomar Figueira de Melo

    posted by inutilia sapiens at 11:45 PM

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