PEQUENOS CLÁSSICOS
Vou começar a postar alguns pequenos textos sobre alguns discos de diversos universos que julgo serem “pequenos clássicos”, sejam eles por sua reconhecida importância entre músicos e cenas musicais, sejam eles importantes apenas ao meu umbigo.
THE CURE – DISINTEGRATION
A banda de Robert Smith atingiu o seu auge em “Disintegration”. Tudo o que fizeram depois não chega aos pés deste disco. Trata-se de uma obra-prima sombria, depressiva, mas incrivelmente bela e também irônica e sarcástica – ou vocês nunca repararam que Mr. Bob Smith não se leva muito a sério? Basta ver o clipe de “Lullaby” para confimar este tipo de humor negro único. Mas o negócio aqui é levantar o clichezão de “disco para ouvir numa forte deprê às cinco da manhã”. Ouçam o baixo pesado e cortante de “Fascination Street” em contraponto com climas gélidos e vocais em desespero, ou a fantástica melodia de “Pictures of You” e da faixa-título para confirmar este disco como um clássico único em sua existência. E ainda por cima é pop, vide as surradíssimas “Love Song” e a já citada “Lullaby”, que toca até hoje em rádios tipo Tribuna FM e Antena 1. Ouça tomando vinho, cortando os pulsos e rindo disso tudo. A Cura chegará até você.
THE CURE – DISINTEGRATION
A banda de Robert Smith atingiu o seu auge em “Disintegration”. Tudo o que fizeram depois não chega aos pés deste disco. Trata-se de uma obra-prima sombria, depressiva, mas incrivelmente bela e também irônica e sarcástica – ou vocês nunca repararam que Mr. Bob Smith não se leva muito a sério? Basta ver o clipe de “Lullaby” para confimar este tipo de humor negro único. Mas o negócio aqui é levantar o clichezão de “disco para ouvir numa forte deprê às cinco da manhã”. Ouçam o baixo pesado e cortante de “Fascination Street” em contraponto com climas gélidos e vocais em desespero, ou a fantástica melodia de “Pictures of You” e da faixa-título para confirmar este disco como um clássico único em sua existência. E ainda por cima é pop, vide as surradíssimas “Love Song” e a já citada “Lullaby”, que toca até hoje em rádios tipo Tribuna FM e Antena 1. Ouça tomando vinho, cortando os pulsos e rindo disso tudo. A Cura chegará até você.
9 Comments:
discasso, tenho a discografia, mas esse é foda!
pequenos e belos textos, vc manda bem demais kalunga!
abração, i miss u!
"cure for pain..."
estou ansioso kalunga!!!
manda ver nos posts!
Um dos meu discos favoritos. Mas, apesar de ser uma "obra-prima", Desintegration deve ser ouvido ao na sequenciao unão com The Top e O Live In Concert.
Logico que uma coisa funciona separada da outra, mas que e uma boa maneira agradavel de mergulhar no universo de Mr Bob Smith, ah isso é!
Belo Post, ruminante.
hehehehhe..."cortando os pulsos", foi ótimo!
Ainda dá tempo de ligar por Help Emergência!
Abs.
Te dei esse vinil...
E depois comprei o cd no Martini.
Mui belo disco, Kalunga.
gente, "pequeno clássico" depende da avaliação de cada um. de qualquer forma, Lacaio me devolveu um pedaço de minha alma que havia sido roubada quando me furtaram este disco anos atrás ao me re-presentear com este disco.
"cortar os pulsos" talvez seja um pouco pesado demais, admito. Mas Bob Smith realmente não se leva muito a sério e mesmo sua depressão parece acabar num pub imundo ouvindo Hendrix - ele próprio já afirmara isso, hehehe...
De minha preferência, este tá no topo, seguido do "Pornography" e do primeirão - disco-punk fodão, acreditem!
"cure for pain" é o nome de um discaço do Morphine!
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