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    domingo, janeiro 28, 2007





    Esboço de um roteiro para um filme que nunca farei:

    Sugestão de título: "O nacional-socialismo bolchevique" ou "A história de uma esculhambação ideológica"




    Cena 1: o soldado nazista alemão Klausk desembarca em 1847 em Londres, poucos meses antes da redação definitiva e publicação do Manifesto do Partido Comunista por Marx & Engels. Objetivo: assassinar a dupla antes que a sua obra ganhe o mundo. Resultado: sem Marx, Engels e a retórica socialista a Rússia permaneceria Czarista e Hitler e seus asseclas avançariam sobre as estepes com muito mais desenvoltura.

    Corte para a

    Cena 2: o militante bolchevique Ivanov desembarca na Munique de 1923 momentos antes da tentativa de golpe hitlerista - que resultaria na prisão do Líder Ariano Supremo, na publicação de "Minha Luta" e na chancelaria em 1933. Sem os nazistas no poder a URSS teria seus caminhos abertos até o coração da Europa sem o morticínio previsto.

    Corte para a

    Cena 3: em Londres, Klausk subitamente desembarca sem as roupas do corpo (“Objetos não são teletransportáveis”, constata miseravelmente), sem o endereço de Marx e o mapa indicativo. Engels, novamente morador da Alemanha, passaria naquele período duas semanas com seu amigo marxista (!!??). Obrigado a arranjar emprego e roupas, Klausk consegue emprego temporário (claro...) em uma fábrica de tecidos. O tempo joga contra.

    Corte para a

    Cena 4: Ivanov desembarca na cervejaria errada e - pra não perder a viagem - toma um baita porre, o que o leva a ser expulso pelo proprietário - fora o fato de estar nu, sem documentos e sem dinheiro para pagar a conta. Sorte sua que a tentativa de tomada de poder pelos nazistas dar-se-á em 3 dias. Ivanov foge coberto por jornais para outra cervejaria - para a sua tremenda sorte, ocupada por alemães paupérrimos e também cobertos por jornais. Ivanov respira fundo.

    Corte para a

    Cena 5: Klausk sofre na pele a dureza do chão de fábrica. Constrói forte amizade com Keegan, operário sindicalista de orientação socialista. Klausk tenta reorganizar idéias, conceitos e finanças. Engels dará no pé em uma semana e Marx já terá lançado sobre o amigo a centelha da fúria. Klausk percebe-se no meio de uma manifestação de trabalhadores gritando: "Fora o capital aristocrata e burguês!". Klausk dá sinais de pouca resistência e dorme nu sobre a suástica em seu cubículo. O III Reich não pode esperar.

    Corte para a

    Cena 6: Ivanov consegue uma cama na casa de Mung, trabalhador braçal desempregado na Grande Depressão do pós-guerra. Ouve de seu chapa a história da opressão do Tratado de Versalhes, da fome que devastou a sua família e da influência nefasta dos comunistas alemães. Ivanov - disfarçadamente - chora baixinho e abraça seu novo amigo. Voltam à cervejaria cobertos por jornais.




    Sugestões para o trabalho das câmeras



    Cena 1: plano aberto para a Londres fantasmagórica do século XIX, com a lente seguindo o Tâmisa por uma de suas margens até estacionar sobre uma águia - o fato de águias não serem comuns por lá deve ser deixado de lado -, águia esta encontrada a bicar/devorar um pequeno pardal vermelho - o fato de pardais vermelhos serem uma impossibilidade também deve ser deixado de lado. Close na face da águia, que parece perceber a presença da câmera. Corte para um bairro pobre e periférico iluminado por um clarão - que (curiosamente) não parece chamar a atenção de ninguém.

    Cena 2: câmera no teto da cervejaria, o mesmo clarão londrino e passeio pelos rostos indiferentes (!!!) dos alemães.

    Cena 3: longa tomada sem diálogos que acompanha um periclitante Klausk pelas ruas vaporosas e fétidas de Londres até a porta de uma fábrica - o fato de conseguir um emprego estando completamente nu e falando um inglês com forte sotaque alemão deve ser desconsiderado. Close na face determinada do jovem nazista.

    Cena 4: a câmera na mão acompanha freneticamente a transição de uma cervejaria para a outra; ouve-se a respiração ofegante de Ivanov; ouve-se a gritaria da turba que o persegue com palavrões indescritíveis em alemão. Seqüência fechada na porta da segunda cervejaria em um close no rosto de Ivanov, aliviado.

    Cena 5: montagem rápida indicando a evolução operária de Klausk, ainda que seu inglês seja ridicularizado constantemente por seus companheiros de fábrica. Fecha com a abertura lenta do plano que sai da face do alemão e vai ao teto, revelando a suástica sobre a qual ele se deita.

    Cena 6: enquanto Ivanov ouve o relato de seu colega alemão, uma projeção ao fundo passeia pelos acontecimentos narrados. Nada de música. Corte para a cervejaria.

    posted by caio at 11:34 PM

    6 Comments:

    Blogger Kalunga said...

    final em aberto?

    2:02 PM, janeiro 29, 2007  
    Blogger caio said...

    Não.

    3:14 PM, janeiro 29, 2007  
    Anonymous Anônimo said...

    Massa ! mande esta idéia para a javali.
    Mariquito = Marx !!!!

    12:17 AM, janeiro 30, 2007  
    Blogger caio said...

    Mariquito = Marx?

    Huuummm....

    Pode ser.

    O perfil físico ele já tem.

    12:40 AM, janeiro 30, 2007  
    Blogger caio said...

    Aliás, aniversário dele hj.

    12:40 AM, janeiro 30, 2007  
    Anonymous Anônimo said...

    Hahahahahahaha... Marxriquito!

    11:38 AM, janeiro 30, 2007  

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