FÚRIA CONTRA A MÁQUINA
O pai da criança.
Minha atual leitura.
"A mente de Marx era como um navio de guerra sempre preparado para partir
imediatamente em qualquer direção no mar do pensamento."
Lafargue
"Os livros e papéis são meus escravos, e têm de me servir a meu bel-prazer."
Marx
"Marx nos apresenta a imagem de um mundo em que as mercadorias mandam nos seres humanos. Essas mercadorias têm leis próprias de movimento; parecem girar em suas órbitas como elétrons. Assim, elas mantêm em funcionamento as máquinas e sustentam as pessoas que cuidam das máquinas. E a maior das mercadorias é o dinheiro, porque representa todas as outras. Marx nos mostra de que modo as fichas de metal e as notas de papel, meras convenções para facilitar a troca, adquirem o caráter fetichista que fará com que pareçam fins em si, assumindo um valor próprio, depois adquirindo uma potência própria que parece substituir a potência humana. Marx afirmara todo esse tema em uma frase de um discurso seu de 1856 escrito em inglês: "Todas as nossas invenções e progressos parecem ter a conseqüência de atribuir às forças materiais uma vida intelectual e reduzir a existência humana à condição de força material". A humanidade fica impotente, presa numa rede de salários, lucros e crédito."
Edmund Wilson
O pai da criança.
Minha atual leitura.
"A mente de Marx era como um navio de guerra sempre preparado para partir
imediatamente em qualquer direção no mar do pensamento."
Lafargue
"Os livros e papéis são meus escravos, e têm de me servir a meu bel-prazer."
Marx
"Marx nos apresenta a imagem de um mundo em que as mercadorias mandam nos seres humanos. Essas mercadorias têm leis próprias de movimento; parecem girar em suas órbitas como elétrons. Assim, elas mantêm em funcionamento as máquinas e sustentam as pessoas que cuidam das máquinas. E a maior das mercadorias é o dinheiro, porque representa todas as outras. Marx nos mostra de que modo as fichas de metal e as notas de papel, meras convenções para facilitar a troca, adquirem o caráter fetichista que fará com que pareçam fins em si, assumindo um valor próprio, depois adquirindo uma potência própria que parece substituir a potência humana. Marx afirmara todo esse tema em uma frase de um discurso seu de 1856 escrito em inglês: "Todas as nossas invenções e progressos parecem ter a conseqüência de atribuir às forças materiais uma vida intelectual e reduzir a existência humana à condição de força material". A humanidade fica impotente, presa numa rede de salários, lucros e crédito."
Edmund Wilson
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