ALGUNS DOS DIVERSOS IMBECIS ENCONTRADOS NAS SALAS DE CINEMA
Ainda gosto de estar em um cinema. Com o DVD e toda a comodidade de minha casa, estar no cinema é um prazer único. Deve ser uma coisa de criança, um brinquedo gigante, sei lá. Mas é divertido paca. A não ser que você tenha que conviver com algumas espécies purulentas, vis, pilantras e completamente retardadas. A morte é castigo pequeno para elas. Vamos lá...
A criança imbecilóide: não, você não foi a um filme liberado para todas as idades. Mas sabe como é, nem sempre conferem direito as carteirinhas, alguns pais não sabem com quem deixar os filhos etc. Aí você é obrigado a aturar aquele pentelho que, sem entender a porra do filme, fica zanzando pela sala, esbarrando em tudo e gritando: “Quero ir embora, manhê!”. Dose pra cavalo. Assim, seu filme vai pras picas. Castigo para os pais do retardado mirim: alugar todos os filmes da Xuxa e acompanhá-los com os pirralhos. Sem pipoca e sem visitar o banheiro;
o adolescente ainda mais imbecilóide: aí a coisa caga de vez. O cara tem a idade mental de uma criança de quatro anos, mas pulmões e garganta de um adulto. Já viu o lance em cartaz e só quer zoar a tua sessão. Ou não viu coisa alguma e não está interessado em ver - quer apenas te ver irritado com as babaquices dele. Quando as cenas são longas e lentas, sem gritarias, explosões e música no talo... Bem, aí a atenção dele é zero mesmo e você está ferrado. O estúpido tem que dar conta de seus (dele) hormônios, porra! E seu ouvido vira vaso sanitário com a descarga quebrada. Assim, seu filme vai igualmente pras picas. Punição para o desprezível ser punheteiro de espinhas: ver toda a produção cinematográfica francesa da década de 60, sem legendas. E pior: sozinho. É a morte pro demônio;
o adulto que pegou o “filme errado”: é um cavalo. Achou que o filme fosse um e deu de cara com outro. Passa boa parte da sessão reclamando e pedindo o seu (dele) dinheiro de volta. Insatisfeito, começa a conversar loucamente com seu acompanhante (ou contigo, se - azar supremo - ele estiver sozinho). Pena para o verme: participar do corpo de jurados do próximo Festival de Cinema de Gramado. Sofrimento absoluto;
o casal apaixonado, melado e meloso: caiu a sua casa. Você não sabe se presta atenção nos diálogos do filme ou nas juras de amor dos pombinhos. Ou nos amassos dos pombinhos. Ou nos olhares perdidos dos pombinhos. Ou... Seu filme já era. Sentença para a duplinha: na noite do sábado seguinte, sessão de DVD com o filme da vida do casal; vinho branco, castanhas e muita paz. Cada um em sua casa;
o esfomeado: você perde completamente o apetite. E boa parte do filme. O mongolóide faz da sala escura o anexo de uma lanchonete. Mastiga e bebe barulhentamente, fala com a boca abarrotada de comida e emporcalha tudo em seu redor. Está cagando pra telona. E pra você, lógico. Tarefa forçada para o babão: uma sessão completa de “O Senhor dos Anéis - As Duas Torres” com uma barra de cereal.
Ainda gosto de estar em um cinema. Com o DVD e toda a comodidade de minha casa, estar no cinema é um prazer único. Deve ser uma coisa de criança, um brinquedo gigante, sei lá. Mas é divertido paca. A não ser que você tenha que conviver com algumas espécies purulentas, vis, pilantras e completamente retardadas. A morte é castigo pequeno para elas. Vamos lá...
A criança imbecilóide: não, você não foi a um filme liberado para todas as idades. Mas sabe como é, nem sempre conferem direito as carteirinhas, alguns pais não sabem com quem deixar os filhos etc. Aí você é obrigado a aturar aquele pentelho que, sem entender a porra do filme, fica zanzando pela sala, esbarrando em tudo e gritando: “Quero ir embora, manhê!”. Dose pra cavalo. Assim, seu filme vai pras picas. Castigo para os pais do retardado mirim: alugar todos os filmes da Xuxa e acompanhá-los com os pirralhos. Sem pipoca e sem visitar o banheiro;
o adolescente ainda mais imbecilóide: aí a coisa caga de vez. O cara tem a idade mental de uma criança de quatro anos, mas pulmões e garganta de um adulto. Já viu o lance em cartaz e só quer zoar a tua sessão. Ou não viu coisa alguma e não está interessado em ver - quer apenas te ver irritado com as babaquices dele. Quando as cenas são longas e lentas, sem gritarias, explosões e música no talo... Bem, aí a atenção dele é zero mesmo e você está ferrado. O estúpido tem que dar conta de seus (dele) hormônios, porra! E seu ouvido vira vaso sanitário com a descarga quebrada. Assim, seu filme vai igualmente pras picas. Punição para o desprezível ser punheteiro de espinhas: ver toda a produção cinematográfica francesa da década de 60, sem legendas. E pior: sozinho. É a morte pro demônio;
o adulto que pegou o “filme errado”: é um cavalo. Achou que o filme fosse um e deu de cara com outro. Passa boa parte da sessão reclamando e pedindo o seu (dele) dinheiro de volta. Insatisfeito, começa a conversar loucamente com seu acompanhante (ou contigo, se - azar supremo - ele estiver sozinho). Pena para o verme: participar do corpo de jurados do próximo Festival de Cinema de Gramado. Sofrimento absoluto;
o casal apaixonado, melado e meloso: caiu a sua casa. Você não sabe se presta atenção nos diálogos do filme ou nas juras de amor dos pombinhos. Ou nos amassos dos pombinhos. Ou nos olhares perdidos dos pombinhos. Ou... Seu filme já era. Sentença para a duplinha: na noite do sábado seguinte, sessão de DVD com o filme da vida do casal; vinho branco, castanhas e muita paz. Cada um em sua casa;
o esfomeado: você perde completamente o apetite. E boa parte do filme. O mongolóide faz da sala escura o anexo de uma lanchonete. Mastiga e bebe barulhentamente, fala com a boca abarrotada de comida e emporcalha tudo em seu redor. Está cagando pra telona. E pra você, lógico. Tarefa forçada para o babão: uma sessão completa de “O Senhor dos Anéis - As Duas Torres” com uma barra de cereal.
5 Comments:
concordo com tudo o que disse, principalmente em relação ao último paragrafo.
abraço
meu blog está com novo layout, quem quier dar uma olhada.
faltaram os trendsetters que adoram mostrar os visores coloridos de seus celulares última geração no escurinho do cinema. Celular no cinema, na sala de aula, no teatro... deveria haver um ponto de confisco destes aparelhos.
boa Vaca.
porra, ODEIO o tal do celular no cinema. e o pior é que já tá tão disseminado que mesmo gente que eu sempre tive como dotadas de um senso de respeito ao outro tem usado a merda do negócio nos cinemas. colocar no vibracall não adianta bulhufas, porque BRRRRRRRRRR me dá frio na espinha (incomoda tanto quando um TRIM ou um RAGATANGA no meio da sessão). sem contar que se espalhou um hábito terrível que é OLHAR AS HORAS TODA HORA NO MEIO DA SESSÃO no celular, com aquela luz azul que tira a concentração de qualquer um (bem, de qualquer um não sei, mas a minha...).
beijo, caito.
ah, lembrei de uma coisa e ri: conheci outro dia um garoto que escrveu o roteiro de um filme em que o cara mata todo mundo que atrapalha a sessão de cinema (a mulher da pipoca, por exemplo, morre asfixiada pelas próprias pipocas, ele enfiando goela abaixo...).
pareceu-me divertido :D
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