DA SÉRIE "KEITH É PAI, PORRA!"
Não é por qualquer coisa que Keith Richards é meu eterno ídolo do rock. Até porque ter ídolo eu acho que é coisa de jovem e ele era meu ídolo quando moleque. Aliás, quando adolescente minhas boy bands favoritas eram Beatles e Rolling Stones. Menudo e RBD my ass!!!
Essa dele de cheirar o pai superou sua famosa frase de que nunca teve problema com drogas, só com a polícia. Keith e Mick Jagger sempre foram bons em gerar manchetes, os caras são reis do marketing e essa declaração à beira de uma turnê européia que vai incluir um show no festival de Wight foi muito oportuna, pois virou uma comoção mundial. Gastou-se muito papel e muito cyberespaço com a notícia, que uma publicação americana chamou de "canibalismo edipiano".
Mas Keith se provou bom demais em marketing até mesmo para a própria máquina stoniana. Declarações de porta-vozes tentaram minorar a história, até apelando para brincadeira de primeiro de abril, mas o repórter Mark Beaumont, autor da entrevista, disse que Keith pensou bem antes de dar a resposta.
Na entrevista ele disse ainda que as três coisas que nunca mais vai fazer são tomar heroína ("já estive lá e dói muito, cara"), trepar em coqueiros ("eu estava sentado no galho que arrebentou, já tinha feito isso antes, mas caí de mau jeito") e ser trepanado ("é ter a porra do cérebro aberto. Uma experiência interessante, especialmente para o cirurgião que viu meus pensamentos voando lá dentro").
Keith também brincou com as previsões de que morreria cedo (cinco da manhã) devido ao consumo de drogas pesadas. "Alguns médicos me deram seis meses de vida e fui ao enterro de todos. Adoro ler os funéreos. Sou um vagabundo sortudo, só isso. Fui o número um na lista dos que podem morrer a qualquer momento durante 10 anos e fiquei muito frustrado quando me tiraram de lá".
O pior momento com drogas foi uma vez na Suíça quando misturaram estricnina ao pó e ele entrou em coma: "Fiquei lá duro mas consciente, ouvindo as pessoas dizerem que eu estava morto. Foi uma barra mas escapei."
Ele acha que o maior solo de guitarra já gravado é o de "Little Queenie", do pai do rock, Chuck Berry (a mãe é Little Richard); a melhor coisa do mundo é uma mulher de pernas abertas; e o conselho para as bandas jovens é que deixem de querer ser outras bandas e comecem a ser elas mesmas.
E ele não salva a cara de nenhuma dessas bandas. "É tudo um monte de porcaria. LIbertines, Arctic Monkeys, Bloc Party, tudo lixo cheio de pose. Não ouço esses troços, ouço Motorhead, reggae, música marroquina, todo tipo de merda".
Ei! ei! ei!, Keith Richards é o nosso rei!!!!
Por Jamari França, globo online
Não é por qualquer coisa que Keith Richards é meu eterno ídolo do rock. Até porque ter ídolo eu acho que é coisa de jovem e ele era meu ídolo quando moleque. Aliás, quando adolescente minhas boy bands favoritas eram Beatles e Rolling Stones. Menudo e RBD my ass!!!
Essa dele de cheirar o pai superou sua famosa frase de que nunca teve problema com drogas, só com a polícia. Keith e Mick Jagger sempre foram bons em gerar manchetes, os caras são reis do marketing e essa declaração à beira de uma turnê européia que vai incluir um show no festival de Wight foi muito oportuna, pois virou uma comoção mundial. Gastou-se muito papel e muito cyberespaço com a notícia, que uma publicação americana chamou de "canibalismo edipiano".
Mas Keith se provou bom demais em marketing até mesmo para a própria máquina stoniana. Declarações de porta-vozes tentaram minorar a história, até apelando para brincadeira de primeiro de abril, mas o repórter Mark Beaumont, autor da entrevista, disse que Keith pensou bem antes de dar a resposta.
Na entrevista ele disse ainda que as três coisas que nunca mais vai fazer são tomar heroína ("já estive lá e dói muito, cara"), trepar em coqueiros ("eu estava sentado no galho que arrebentou, já tinha feito isso antes, mas caí de mau jeito") e ser trepanado ("é ter a porra do cérebro aberto. Uma experiência interessante, especialmente para o cirurgião que viu meus pensamentos voando lá dentro").
Keith também brincou com as previsões de que morreria cedo (cinco da manhã) devido ao consumo de drogas pesadas. "Alguns médicos me deram seis meses de vida e fui ao enterro de todos. Adoro ler os funéreos. Sou um vagabundo sortudo, só isso. Fui o número um na lista dos que podem morrer a qualquer momento durante 10 anos e fiquei muito frustrado quando me tiraram de lá".
O pior momento com drogas foi uma vez na Suíça quando misturaram estricnina ao pó e ele entrou em coma: "Fiquei lá duro mas consciente, ouvindo as pessoas dizerem que eu estava morto. Foi uma barra mas escapei."
Ele acha que o maior solo de guitarra já gravado é o de "Little Queenie", do pai do rock, Chuck Berry (a mãe é Little Richard); a melhor coisa do mundo é uma mulher de pernas abertas; e o conselho para as bandas jovens é que deixem de querer ser outras bandas e comecem a ser elas mesmas.
E ele não salva a cara de nenhuma dessas bandas. "É tudo um monte de porcaria. LIbertines, Arctic Monkeys, Bloc Party, tudo lixo cheio de pose. Não ouço esses troços, ouço Motorhead, reggae, música marroquina, todo tipo de merda".
Ei! ei! ei!, Keith Richards é o nosso rei!!!!
Por Jamari França, globo online
5 Comments:
"Ele acha que o maior solo de guitarra já gravado é o de "Little Queenie", do pai do rock, Chuck Berry (a mãe é Little Richard.."
ehehehehhe!!!!
excelente!!
É... O rock é filho de uma puta... ;)
lindo isso tudo, apesar de nao ser grande fa de stones
Sério q ele ouve Motörhead?
É, o rock é feito de atitude e isso ele tem de sobra !
Sinceridade é tudo nessa praia.
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