Sai do trono ou não sai?
Todo rei tem seu dia de tirano. Chegou o de Roberto Carlos, feliz da vida de ter conseguido recolher das livrarias “Roberto Carlos em detalhes”, biografia que chegou à lista de mais vendidos, ao que me consta, mais pela riqueza de informações do que pela suposta torpeza de intenções ou oportunismo.
O livro, não li por absoluta falta de tempo. O autor, Paulo César Araújo, conheço bem. Não é meu amigo íntimo, mas o admiro pela seriedade com que faz tudo na vida - o que se percebe numa conversa e, melhor ainda, em “Eu não sou cachorro não”, um ensaio importantíssimo sobre o lugar do brega na nossa cultura musical “de elite”.
Pois o Paulo levou anos pesquisando este livro - eu trabalhava na Planeta quando o contrato foi fechado - e alguns outros mais escrevendo-o. Um personagem do livro que encontrei outro dia não gostou do que leu sobre si mesmo mas reconhece que, conforme se previa, o trabalho não se confunde com mexerico ou sensacionalismo.
A mim chocou a foto de Paulo na “Folha de S. Paulo”, olhos vermelhos de chorar, saindo da audiência em que enfrentou a empáfia de seu personagem, que se recusou até mesmo a considerar sua proposta de abrir mão de e direitos autorais e retirar do livro o que o Rei achou incômodo. O biógrafo achava que, mais importante, era a perpetuação da montanha de informações que reuniu e sistematizou sobre o maior cantor popular do Brasil.
Ainda segundo a “Folha”, os pontos que incomodaram Sua Majestade são o relato de um caso com a cantora Maysa, a descrição do trágico acidente que resultou na amputação de uma de suas pernas e a descrição da morte de sua mulher, Maria Rita. No jornal, há trechos das três passagens, nenhum deles que se possa considerar vulgar.
Nem vou discutir aqui as alterácões nas leis que praticamente inviabilizam a realização de qualquer biografia no país que não seja “autorizada”. Mais eloquente é a atitude de Roberto Carlos, que não merece ter tido como súdito Paulo Cesar Araújo.
Sai do trono ou não sai? Por mim, já foi.
Paulo Roberto Pires - nominimo.com.br
Todo rei tem seu dia de tirano. Chegou o de Roberto Carlos, feliz da vida de ter conseguido recolher das livrarias “Roberto Carlos em detalhes”, biografia que chegou à lista de mais vendidos, ao que me consta, mais pela riqueza de informações do que pela suposta torpeza de intenções ou oportunismo.
O livro, não li por absoluta falta de tempo. O autor, Paulo César Araújo, conheço bem. Não é meu amigo íntimo, mas o admiro pela seriedade com que faz tudo na vida - o que se percebe numa conversa e, melhor ainda, em “Eu não sou cachorro não”, um ensaio importantíssimo sobre o lugar do brega na nossa cultura musical “de elite”.
Pois o Paulo levou anos pesquisando este livro - eu trabalhava na Planeta quando o contrato foi fechado - e alguns outros mais escrevendo-o. Um personagem do livro que encontrei outro dia não gostou do que leu sobre si mesmo mas reconhece que, conforme se previa, o trabalho não se confunde com mexerico ou sensacionalismo.
A mim chocou a foto de Paulo na “Folha de S. Paulo”, olhos vermelhos de chorar, saindo da audiência em que enfrentou a empáfia de seu personagem, que se recusou até mesmo a considerar sua proposta de abrir mão de e direitos autorais e retirar do livro o que o Rei achou incômodo. O biógrafo achava que, mais importante, era a perpetuação da montanha de informações que reuniu e sistematizou sobre o maior cantor popular do Brasil.
Ainda segundo a “Folha”, os pontos que incomodaram Sua Majestade são o relato de um caso com a cantora Maysa, a descrição do trágico acidente que resultou na amputação de uma de suas pernas e a descrição da morte de sua mulher, Maria Rita. No jornal, há trechos das três passagens, nenhum deles que se possa considerar vulgar.
Nem vou discutir aqui as alterácões nas leis que praticamente inviabilizam a realização de qualquer biografia no país que não seja “autorizada”. Mais eloquente é a atitude de Roberto Carlos, que não merece ter tido como súdito Paulo Cesar Araújo.
Sai do trono ou não sai? Por mim, já foi.
Paulo Roberto Pires - nominimo.com.br
13 Comments:
Concerteza você é idiossincrático, ranzinza, cri-crizaço, temperamental, muito arrogante, ditador, brigão, chato, pé no saco, polêmico, sorumbático, invejoso, piegas, o diabo... Bicho você que se foda seu PAU NO CÚ, e que seja no seu é claro... Antes de fazer, falar ou criticar alguém se coloque em seu lugar, seu merda, mesmo que você fale que não queira magoar alguém acaba magoando, amigos ou camaradas que você acha que são seus amigos ou camarada, acabam largando você de lado aos poucos, por estas caracteristicas suas, pois isso tudo e trauma de alguém que levou chifre de mulher e chifre bem dado e fica dando patada em terceiros... Como Mr Lips escreveu que se foda, tomare que eu fique longe, bem longe de você para não virar um RABUGENTO como você...
Uia!, que Santa Anônima corajosa!!! E chifre, ah, o que um bom chifre não faz por nossas vidas.... Se ainda não tomaste um, verás...
Quanto ao resto, bem, que Deus esteja convosco e te abençoe, meu filho (a).
"Concerteza"?
Vamos ao assunto do post:
RC devia voltar no tempo e ser mais generoso com os amigos ( Tim Maia)e perder mais um perna. No presente e no futuro deveria parar de gravar a porcariada que vive enfiando goela abaixo de seus fieis fãs.
P.S.: Anonimo, vá se foder!!!
Concordo, Lips. A biografia, pelos trechos que já li e pelas resenhas publicadas, só enche a bola do cara.
Rei...
Já era!
Eu comprei mas ainda não li, e pela atitude do "rei" só posso desejar que ele perca outra perna.
vai vc e o Caio !!!
Quem comprou a biografia que guarde com carinho e espere um tempo pra vende-la por um preço bom. O RC conseguiu que o livro fosse recolhido das livrarias e a publicação suspensa pra sempre.
Caio, quando vir pro cafona traga a bagaça, to curioso pra ler.
Ih, rapá, mas eu não tenho!
Porra queria falar sobre o post mas é foda esse negócio de anônimo. Será que dá pra vc se identificar por favor ?
caio, cê vai pro cafona?
Vou!
Roube de alguem e traga, caramba!!!
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