sábado, setembro 30, 2006
sexta-feira, setembro 29, 2006
Como diria o filosofo Dave Coverdale...
Is this LOVE.
Forever Changes
Disquim 60´s foda.
Mas tem de entrar no clima. Desligar o Aipod, lembrar das fitas K7,vinil estalando de novo, flowerpower, revista somtrês, compactos,grapete, seleção pos setenta...
Não aproveitei plenamente a década por questões de idade.
Mas o saudosismo bate forte, Putzz.
Sexo livre,baseados gerando fogs oniricos,porradas dos canas,veraneios vascainas berrando contra qualquer coisa que reunisse mais de um viventes.
O som do Amor descobri,nunca o contrario. Uma das referencias matter da verve coelhômica que chegou tardia ao meus timpanos infelizmente ao ler o obituário de seu meu mentor,Arthur Lee, me tirou do rumo.
Ahhhhh!!! Deus, salve o amor livre da troca de mp3s.
A Livre cópula ilegal de computadores. O encontro virtual do sêmen musical com óvulo ávido por novos-velhos sons. Que gestem aos milionésimos de segundos novos "bastardos" a margem da industria musical.
Crescei e multiplicai-vos!!!
Recordo quando o ainda canditado em campanha a senador, Hartung, esteve me Hell`s Kitchen mendigando votos (todos candidatos são mendigos eleitorais) e acompanhado por seus Sancho Panças entrou na loja de discos que gerenciava na época. Recebi o sujeito com uma pergunta a queima roupa: voto em você, mas será que pós eleição voltará aqui para agradecer a cidade pelo opoio e mais, não será candidato ao governo do estado?
Então o cara voltou ! E disse que somente em razão do meu questionamento. E complementou dizendo que seria candidato ao governo para combater a quadrilha Zeinascista.
O Estado quebrado, com salarios e dividas a pagar
Ok, o tempo passou.
A solução magica foi fazer uma reengenharia financeira com o adiantamento do "roiautis" do petroleo.Aliás todo framenguista ouve essa palavra,reengenharia, todo ano e adora, o resultado é uma merda! So aliviada com as vitorias domesticas sobre o Vasco.
Resumindo a questao:
A terra do congo virou um pseudo pais das maravilhas, com o funcionalismo recebendo em dia,investimentos publicos agilizados. Tudo cor de rosa.
Mas tem um ditado que diz que nao existe almoço gratis.
A conta pode chegar nesse ou no proximo governo.
A caixa preta com certeza sera aberta nos proximos anos.
Qual misterio que a caixa de pandora estadual oculta, para o bem o para o mal?
SERÁ O FIM?
Ao tocar a Terra, no primeiro segundo, um continente inteiro será varrido do mapa. O asteróide de dois quilômetros de diâmetro provocará uma onda de mais de 1 km de altura. Dez minutos depois, todo o planeta estará mergulhado numa nuvem de pó e, em uma semana, a Terra ficará em trevas. A escuridão permanecerá por dois anos. A vida vegetal será extinta em quatro semanas e pelo menos 2 bilhões de terráqueos (um terço da população) serão dizimados somente com a explosão. O impacto terá a violência de 1,2 milhão de megatons, o equivalente a 60 mil bombas atômicas atuais ou ainda a 90 milhões daquelas despejadas sobre Hiroshima em 1945. A força será duas vezes superior àquela provocada pelo meteoro que há milhões de anos varreu da superfície terrestre os dinossauros. E o fenômeno, acredite, está prestes a ocorrer. Mais precisamente em fevereiro de 2019, daqui a 17 anos. A hecatombe tem nome: 2002 NT7. Assim foi batizado o meteoro, descoberto num observatório americano na Cidade do México, que está em rota de colisão com a Terra. Ele se aproxima a uma velocidade de 27,2 quilômetros por segundo. A revelação foi feita pelo doutor Donald Yeomans, cientista da Nasa, na semana passada e deixou autoridades do mundo todo em estado de alerta. Especialistas estão sendo mobilizados para o evento e bilhões de dólares vão ser gastos em equipamentos e tecnologia para tentar salvaguardar a humanidade.
Filmes recentes demonstram a dimensão da tragédia. Mas o que Paramount e Disney tentaram criar nas telas com Impacto Profundo e Armagedon parecerá desenho animado diante da cena real que se anuncia nos corredores da Nasa. Por isso mesmo, governos já começam a unir forças e recursos para tentar evitar o mal. De acordo com Eduardo Barcelos, professor de astrofísica da Upis (universidade ligada à Agência Espacial Brasileira), não há hoje nenhuma tecnologia capaz de impedir a colisão de um asteróide deste porte. “O que a gente vê no cinema infelizmente não existe.” Mesmo assim, programas bilionários de defesa espacial pipocam pelo mundo. E, obviamente, devem ganhar força após o anúncio da Nasa.
Estratégias de defesa. Na China, autoridades militares estão gastando cerca de US$ 2 bilhões no desenvolvimento de mísseis de defesa aeroespacial. Os Estados Unidos, respaldados por um orçamento adicional de US$ 8 bilhões – avalizado pelo presidente George W. Bush –, prometem colocar no espaço uma constelação de mísseis a laser. O projeto, batizado de Space-based Laser, foi criado para remover o lixo cósmico (fragmentos de asteróides ou meteoros). Segundo os militares, estas “nuvens de metal” criam a possibilidade de colisões com naves tripuladas. O que se estuda agora é aumentar a potência da constelação a laser para tentar barrar o avanço de meteoros com dimensões maiores. Mesmo assim, segundo especialistas, a luta da estação americana contra o 2002 NT7 seria inglória. Destruí-lo é praticamente impossível.
O que se cogita, com um mínimo de otimismo, é a união de forças para tentar mudar o curso do meteoro. A Rússia anunciou o desenvolvimento de armas espaciais antiasteróides e pretende, a exemplo dos EUA, desenvolver uma estação de defesa, que eles chamam de escudo espacial. Outro programa em estudo nos laboratórios americanos de Los Alamos e Lawrence Livermore sugere a criação de bombas de nêutrons. Vale tudo para tentar barrar o avanço da bola de fogo. Nos filmes de Hollywood, heróicos astronautas conseguem destruir o meteoro – após várias tentativas –, entrando em seu núcleo com potentes explosivos. Na vida real, o melhor que se tem a fazer é torcer para uma mudança natural da rota do NT7. “Existe, de fato, a chance de nada disto acontecer. De qualquer forma, não custa nada aproveitar bem estes 17 anos”, diz o professor Barcelos.
Fonte: Terra - Isto É Dinheiro - Quarta-feira, 31 de Julho de 2002
Maiores informações aqui.
amizade sincera
Amizade sincera é um santo remédio
É um abrigo seguro
É natural da amizade
O abraço, o aperto de mão, o sorriso
Por isso se for preciso
Conte comigo, amigo disponha
Lembre-se sempre que mesmo modesta
Minha casa será sempre sua
Amigo
Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raro
Não há nada melhor do que um grande amigo
Composição: Renato Teixeira
quinta-feira, setembro 28, 2006
Essa Desciclopédia é muito boa!!
Só comecei a ler agora, mas já destaco alguns links:
EMO
Alemanha, 1941. Filho de pai Gótico e mãe miguxa, Adolfinho, cansado de sofrer nas mãos do valentão da escola (um tal de Stalin), resolve se revoltar contra tudo isso aí. Compra um All-Star, um par de óculos de acetato e uns CDs do My Chemical Romance, tudo pra dar vazão aos sentimentos. (...)criou um fotolog onde vivia postando fotos suas e dos seus miguxos, tudo com legendas em Miguxês. Estava plantada a semente de uma idéia muito perigosa...
MIGUXÊS
(...)Outro grande vetor de disseminação do miguxês foi o Xou da Xuxa. A Rainha dos Baixinhos (título adquirido após sua participação no filme Amor Estranho Amor), com seu programa diário, afetou permanentemente o aprendizado de milhões de crianças por todo o Brasil. Tudo isso porque Xuxa foi a pioneira no país na troca do "CH" por "X", e também do "S" por "X" como indicativo de plural...
CHIMBINHA
(...)O Punk foi criado por ele com a intenção de incluir todos no mágico mundo das partituras, uma vez que há pessoas menos privilegiadas tecnicamente que não conseguiriam acompanhar toda a sua desenvoltura musical e pensando nisso o mestre criou esse estilo mais simples, porém muito enérgico e deu suporte para a formação dos Ramones e dos Sex Pistols que influenciaram muitas pessoas sob a influência do grande mestre, que como forma de agradecimento criaram o moicano, que nada mais é do que o topete do mestre no centro da cabeça que segue horizontalmente da testa a nuca...
CTRL+C/CTRL+V from http://uncyclopedia.org/wiki/Brazil"
Brazil
Brazil is a tiny tropical island off the coast of Southern Argentina. It is home to several American snorkel factories and is run entirely by dogs. Prior to dogs rule, DR (2005 onwards) Brazil was a great bastion of Latin American Soccer Hooligan-Shenanigenism. Brazil was also known for its topless chick-esque culture of no clothesism. The Capital of Brazil, according to the movies, seems to be Buenos Aires. It is also wise to remember that, like Canada, Brazil is not a real country.
(...)
The President of Brazil: Luís Inácio "Squid" da Silva.
Brazil, also known as Brasil, Braziu, Butter or Buttocks, may have been, for many millenia, a hole of political corruption and bad administration. However, this claim is largely unproved, since some people argue that it may not be a hole, but an excavation on the ground, and, most importantly, because the involved subjects always invite each other for some pizza at the National Restaurant (also known as National Congress), so that everybody happily settles a deal before the accusations go too far. The dogs are trying to make Brasil a better place to live, but this is a difficult mission, because they don't have thumbs.
(...)
Important cities
* Buenos Aires, Capital
* São Paulo, where lies the Palantír of Piratininga
* Rio de Janeiro
* Rio de Fevereiro
* Rio de Março
* Curitiba
* Crackoland
* Funkytown
* Varginha - Aliens camp site.
* Monkeyland - dogs and monkeys fight site
* Campinas - pronounced like "Cum penis". (the end of the most biggest and important gay highway in Brazil)
* Mordor - Acre
(...)
Society
Brazilians are extremely dumb. They really are. As an example demonstrating such dumbness, when they are told that they are dumb, they answer that they are dumb because they are poor. That is, not only do they confirm that they are dumb, but they also criticize themselves saying that they are poor. However, Brazilians are not total suckers, because they've had the luck to have the same nationality as God (which, according to a Brazilian belief, was born in Belém do Pará).
(...)
Culture
Brazilian street fighting capoeira is famous internationally, thanks to some cheesy action movies and popular video games. It's most well known exponant is Grand Mestre Flash who rose to fame after he appeared in the movie Singing in the Rain with the artist formally known as Black Kamen Rider.
(...)
See also:
* Tibia
* Stupid
* Argentina (antonym)
* Picanha, traditional food
HAAAHHAHAHHAHAHAHAHAHHAHHAHAAHAAHAHHHAHAHHAHAHH
As Aventuras do Anão na Terra dos Botões
Afinal, foram umas 10 cervejinhas especiais, entre Confraria, Weis e Petra, Uísquizin (valeu Buaiz) e uma cachacinha da boa com linguiça de porco.
QUERO MAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O Mentor deu um show ontem. O cara simplesmente conseguiu desconfigurar totalmente os ritmos e memórias do sampler e ficou acompanhado o Afreaka na bateria eletrônica igual a um alucinado. Saca só:
Palavras do Mentor: "Vou vender minhas congas!" HEHEHEHE!
Drums and Tuba - Flatheads and Spoonies (My Pal God, 1999)
quarta-feira, setembro 27, 2006
Los Pirata - Lospi Gospel
BAIXE AQUI!
Talvez não seja a música do ano, nem a melhor música nacional do ano, mas com certeza a melhor música em portunhol de todos os tempos! Uma música cujo refrão é "elvis esta muerto, pero jesus ressucitou" merece atenção, convenhamos, e o solo roubado do tema de "Carruagens de Fogo" é a melhor sacação dessa belezura, sem dizer que difere de tudo que a banda já fez. A música está mais para um disco-gospel-punk do que o country-punk minimalista típico da banda. Música para dançar louvando todos os Beatles mortos (até Paul como já dizia a lenda) com o dedinho pra cima como dançava John Travolta nos "Embalos de Sábado a Noite".
Lospi Gospel
Paul is dead
Ahora John is dead
Y también George is dead
Elvis esta muerto
Pero Jesus ressucitou!
No hai problema
No hai apierto
Porque Jesus ressucitou
sacou o tamanho da bateria? compara com a de trás
CTRL+C/CTRL+V de outernative.net
Mulher de uma banda só
Por Valeria Semeraro
Postado em 25/09/2006
Não, ainda não ouvi The Guillemots. Gnarls Barkley, só Crazy. Wolfmother, Espers, Keane, o novo do Rapture, nada disso. Claro que se realmente quisesse já estaria com todos em meu celular, no som do carro, do quarto ou do trabalho. Mas, com licença pela escatologia, não sou absorvente feminino. Para reter algum fluxo de informação, preciso de tempo. Gosto de ouvir devagar, de me apegar às músicas, de ler as letras e cantar junto enquanto dirijo.
Lembro do tempo em que ficava na beira do rádio esperando meu sucesso preferido tocar. Se bem me recordo, apertava rec e pause. Assim que escutava os primeiros acordes do meu hit, soltava o pause. Ficava lá até o fim, rezando para o locutor não enfiar nenhuma vinheta da rádio. Raramente dava essa sorte. Mas o engraçado, é que até as vinhetas entraram pra lembrança. Lembro perfeitamente de uma da Capital FM estragando o fim de Patience, do Guns n' Roses.
Era uma garotinha juvenil e inocente, que acreditava em príncipe e na arte do romance, apesar da bermuda de lycra do Axel. Hoje não tenho mais paciência pra Patience (ó, ó, sacou?), mas quando escuto aquele assobio pastoso, um arquivo guardado na lixeira do meu HD mental se abre e, não só a letra, mas todas as sensações que a música me causava naquela época, voltam. Se naqueles idos anos, eu conhecia bem a bermudinha, a bandana do Axel e a tara do Slash por cobras, hoje nem sei como é o rosto do vocalista do Hot Chip. Nem escutei o novo do White Stripes, última banda de quem fui fã mesmo. É tanta novidade, que nem o terceiro do Strokes, aquela banda tão simpática, eu conheço. São escolhas. Injustas, mas são.
Outro dia, conversando sobre Bloc Party, alguém perguntou se era a banda do vocalista negro. E eu lá sabia? Cantarolei Banquet e nos entendemos. Depois disso fiz questão de conhecer os rostos dos integrantes. É necessário? É indispensável? Claro que não. Mas faz da música mais que instrumentos, sintetizadores, vozes, letras, arranjos, pedais. Não que isso não baste, porque é possível fechar os olhos e se deixar levar por excelentes faixas, mesmo sem ter idéia de quem esteja tocando. Mas prefiro quando o pacote vem completo e o som é também símbolo de algo mais.
Não sou chegada ao Clap Your Hands Say Yeah. Acho a voz do cara (obviamente nem sonho com o nome dele) ir-ri-tan-te. No feriado de sete de setembro fui passar uns dias em São Paulo. Por duas noites seguidas presenciei set lists de fazer chorar de tanto dançar. Em meio a bandas que amo, surge a voz blergh do cara do Clap Your Hands. Sabe o que fiz? Continuei dançando. E o milagre não pára aí. Voltando pra Vitória, me flagrei cantarolando justamente? Clap Your Hands. Continuo não gostando do vocalista, mas a música ganhou outro significado. Quer dizer, ganhou um significado. É a representação de que nada, nem a voz do Alec Ounsworth (viu? até o nome eu sei agora.), poderia abalar a felicidade catártica daquele feriado.
Isso me fez pensar: se tivesse escutado um pouco mais atentamente e pacientemente à banda, teria captado melhor o som? Não sei você, mas realmente existem CDs que precisam de uma segunda, terceira audição pra serem digeridos pelo meu massacrado cérebro. Mas a pressa em acompanhar o que existe de novo, me fez parar no primeiro refrão entoado pelo Alec (íntimo já).
Longe de mim criticar o excesso de informação disponível, mas é que não dou conta. (minha cabeça repete em voz alta "looseeeeeer"). Não é só questão de ter tempo, mas de sofrer de indigestão musical. Preciso mastigar, engolir e esperar o efeito com calma. Adoro esses programinhas tão legais de baixar músicas tão ilegamente, só que a facilidade de acesso somada à quantidade de opções me confunde. Por isso, posso até deixar de ouvir a banda que seria a da minha vida, mas por enquanto, vou manter as mesmas músicas no meu celular até que saiba o nome da minha preferida, que cantarole a faixa seguinte assim que a anterior terminar. Quero ouvir novamente todas as bandas que vou ver no Tim, pra despertar aquela sede e ansiedade saudáveis.
Você também sofre de refluxo musical? Junte-se à mim. Não se obrigue a saber de tudo. Sorte de quem consegue, mas se você, assim como eu, não acompanha as belezuras que são lançadas, permita-se ao apego. Pare naquela banda que gostou tanto. Ouça outros CDs deles, cante milhões de vezes, decore a letra, compre uma camisa. Pode não ser tão cool, mas garanto: é muito gostoso.
Site garante: Dio de volta ao Black Sabbath!
Por Thiago Coutinho (Whiplash.net)
A bomba do ano: de acordo com o webzine espanhol Rafabasa, o BLACK SABBATH está de volta com DIO nos vocais!
Segundo consta, Ronnie James Dio, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward vão unir forças sob o nome de HEAVEN & HELL. Devido a problemas legais eles não poderão utilizar o nome BLACK SABBATH.
Nenhuma data da vindoura turnê foi divulgada até o momento, mas sabe-se que os empresários dos músicos estão contatando os promotores dos principais festivais de rock que acontecem durante o verão europeu para que o grupo se apresente.
Acredita-se que o Dio e cia. tocarão apenas músicas dos álbuns “Heaven & Hell", "Mob Rules" e "Dehumanizer" — todos foram gravados com DIO nos vocais. A suposta turnê também rolaria em suporte à coletânea “Black Sabbath: The Dio Years”, que contará com duas faixas inéditas compostas pelo cantor e por Tony Iommi.
Rapidinhas!!!
Alguém aí já experimentou esta divindade? Ano passado, após ver anúncio da Bohemia Confraria na Veja, procurei igual a um doido pelos supermercados capixabas da vida e nada. Não satisfeito, enviei um e-mail para a própria Bohemia reivindicando a sua presença no nosso combalido Estado, e o tal Mestre Cervejeiro me respondera que a mesma só estaria presente nas “principais capitais do país” a princípio. Pois bem, eis que no último sábado, após uma sessão intensa no Aniversário do Mentor, que rolou no mítico Escritório do Rock, passei no Postinho do Clube dos Oficiais (Camburi, Vitória-ES) para comprar uma saideira e me deparei com esta linda garrafa branca, simulando algo de cerâmica. Bicho, o gosto é fantástico e a tal cerveja é mais forte (6,2%) e mais cara também. Para quem gosta...
Discos da semana:
Saiu um texto na Bizz, Lacaio baixou e deixou uma cópia comigo. É uma espécie de Medeski, Martin & Wood num terreiro vodú. Mas não é só isso! Em certos momentos entra um rockão ao estilo do que Lenny Krawitz tenta emular a todo custo – ou seja, peso e feeling setentistas com suingue de negão. Mas não é só isso! O disco é de 1970 e há faixas looooongas quase progressivas – funk psicodélico?!? Mas não é só isso! Tem também... ah, deixa pra lá, vão ouvir vocês e tirar suas próprias conclusões.
*Dica: é um som ótimo para samplear e depois tirar uma onda com alguma produção própria made in PC.
De todos os imitadores do Joy Division que apareceram nesta década, o She Wants Revenge é o mais divertido. Voz e contra-baixo soturnões conjugam bem com batidões próprios para as pistas de dança. Já resenhei no meu blogg antes, e desde então não paro de ouvir!
O Covenant é o Depeche Mode dos anos 90/00 e ponto! Mas não se trata de uma chupação clara tal qual o SWR acima faz com o Joy Division. Este grupo sueco é um dos pilares do novíssimo movimento intitulado future pop, que renovou o som gótico e industrial casando batidas eletrônicas modernas a belas melodias. A comparação com o DM se dá pelo altíssimo nível da música que eles fazem, dark, dançante e atual – tal qual o DM sempre foi. Este disco, “Northen Lights”, não sai de minha mente, e seu mais novo disco, “Skyshaper”, é maravilhoso e saiu no Brasil pela Hellion.
Um dos filmes do ano, na minha humilde opinião. Interpretações vicerais, amizades postas no fogo, muita sensualidade e tensão. Nada óbvio, cenas secas e intensas. E não tenho mais nada a dizer.
Tortoise - TNT (Thrill Jockey, 1998)
Baixo, batera e guita de responsa. Sintetizadores, trompete, tremolo, dub, kraut, jazz e rock and roll. Duas bateras atuando em conjunto. Climas latinos, marimba elétrica, efeitos e a produção de John McEntire.
Apesar de ser, ao contrário da nitroglicerina, estável e relativamente insensível à fricção, o trinitrotolueno pode ser um tremendo explosivo quando conectado a um detonador.
terça-feira, setembro 26, 2006
"Gentle Art Of Making Enemies"
Faith No More
The words are so familiar-
All the same greats, the same mistakes
It doesn't have to be like this
If you don't make a friend, now
One might make you-
So learn
The gentle art of making enemies
Don't you look so surprised
Happy birthday...Fucker
Blow that candle out,
We're gonna kick you, kick you
[Don't say you're not because you are]
[Don't say you're not because you are]
[History tells us that you are]
[History tells us that you are]
Well all you need is just one more excuse
[You put up one hell of a fight]
[You put up one hell of a fight]
I wanna hear your very best excuse
[I've never felt this much alive]
[I've never felt this much alive]
Your day has finally come -
So wear the hat and do the dance
And let the suit keep wearing you
This year you'll sit and take it
And you will like it -
It's the gentle art of making enemies
I deserve a reward
Cuz I'm the best fuck that you ever had
And if I tighten up my hole -
You may never see the light again
[There's always an easy way out]
[There's always an easy way out]
[You need something wet in your mouth]
[You need something wet in your mouth]
Then all you need is just one more excuse
[You put up one hell of a fight ]
[You put up one hell of a fight]
I wanna hear your very best excuse
[I've never felt this much alive]
[I've never felt this much alive]
"Bom senso"
Tim Maia
Já virei calçada maltratada
E na virada quase nada
Me restou a curtição
Já rodei o mundo quase mudo
No entanto num segundo
Este livro veio à mão
Já senti saudade
Já fiz muita coisa errada
Já pedi ajuda
Já dormi na rua
Mas lendo atingi o bom senso
A imunização racional
Ainda a espera do hecatombe que possa manda-lo pra casa para escrever suas memórias, com ajuda de ghost writer, sou obrigado a concordar em genero e numero com o articulista do site nominimo,Marcos Sá Corrêa, que exclama em seu texto :
Reeleição não, viva a repetência
Campanha ruim como esta de 2006 os brasileiros nunca viram. A esta altura, a única maneira de animá-la é obrigar o maior número de candidatos a encarar um segundo turno como os repetentes tomam segunda época."
Miami Vice - Drogas, Sexo, Video Digital, e ... CUBA!!!
Vi este filme em Cachoeiro, programa legal pra fazer naquela cidade, cineminha...
Depois de um chopp escuro (VIVA O CHOPP ESCURO!!!) com espetinho. No Shopping.
Até aí tudo bem, tudo relax...
Na saída do filme, eu já não era mais o mesmo. Uma certa paranóia se apossou de mim. De repente senti que olhava as pessoas com uma certa desconfiança...
Senti que o filme bateu legal. Não dá pra confiar em qalquer um mesmo, mas esse instinto ficou totalmente consciente depois desse filme, especialmente logo após.
Gostei do filme e do "aftertaste-paranóia", mesmo sendo o seriado uma vaga lembrança de infância.
A filmagem meio caótica, especialmente no início, mesclando imagens granuladas com outras de melhor definição, o passeio de lancha para um drink "logo ali" com uma nipo-cubana sensacional foram os detalhes mais legais para mim.
FILME: A Chave para o Sucesso
Ano: 1999
Elenco:
Kevin Spacey (Larry Mann)
Danny DeVito (Phil Cooper)
Peter Facinelli (Bob Walker)
Esse filme eu assisti em meados de 2000 e meu gosto por filmes ainda nem era tão apurado (se é que posso dizer que tenho gosto apurado pra filme). E esse "A Chave para o Sucesso" me ajudou muito a lapidar o gosto pelas telas.
Fui à locadora com alguns amigos e por falta de opção, eu confesso, alugamos esse por ter Danny DeVito como atuante no filme. Normalmente ia pra locadora procurar grandes sucessos, filmes que todo mundo tinha assistido (ou ao menos gostaria de assistir).
Pois bem, aos 20 min de filme. Já não éramos 6 amigos vendo filme, éramos só 4. Com mais 10 min a mãe de um amigo sofre acidente em casa (eles estavam em reforma e a mãe dele esta sobre um andaime) e vai ajudá-la. Assistimos o filme em 3.
Explico:
Larry e Phil são vendedores e organizam uma festa para poder recepcionar um grande cliente da empresa que trabalham. Nessa festa todos os convidados possuíam um crachá de identificação, para que assim pudessem achar esse cliente mais facilmente, só que esse importante cliente aparece na festa com um outro crachá e não é encontrado pela dupla. De volta ao quarto de hotel, enquanto conversam, descobrem que o tal cliente foi na festa e que o novato na empresa Bob Walker o encontrou lá.
O filme se passa todo dentro do quarto de hotel, com diálogos excelentes. Não tem efeito especial, não tem nada. São 3 caras conversando num quarto de hotel. E ponto final.
Esse filme conseguiu quebrar minha barreira com relação à mega produções. Não precisa torrar uma grana pra fazer um filme excelente. Vale a pena assistir. Quase ia esquecendo, os 2 primeiros que saíram no meio do filme não gostaram porque o filme era chato (não tinha tiro, nem morte, nem mulher pelada).
¡
Na vitrola: Deep Purple - Ramshackle Man
segunda-feira, setembro 25, 2006
sábado, setembro 23, 2006
Uma nova forma de ninar as crianças: com Radiohead, Pink Floyd, Coldplay, Nirvana, QOTSA, Tool... peraí, TOOL? Ninar? Crianças? Aguardem por futuros psicóticos!
Dá para ouvir trechichos.
Será?
Tá rolando na rede que o figura aí parece ter morrido dia 23 de agosto último, de febre "tifóide". Só vazou dia 21 a informação. Estão tentando confirmar. Alguém leu algo a respeito?
19/09/2006
DO EVANGELHO DE LEMMY, TRADUZIDO POR M.TXUCA (APÓSTOLO)
3:27 "Nietzsche afirmar DEUS ESTÁ MORTO só se mostrou ao longo dos anos estupenda incongruência, fora crasso equívoco de abordagem limitada: o que esperar dum sujeito que morreu louco e que só ouvia Wagner?
(embora outros tantos caluniem afirmando que era Fagner)... "
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Nietzsche = emo
inacio - enviado em 21/9/2006 15:51:00
sexta-feira, setembro 22, 2006
Medeski Scofield Martin & Wood - Out Louder
Dica certeira do Marcelo Toffoli que eu repasso com todo prazer! Não tem mesmo como errar, quem já admira o trabalho do trio Medeski, Martin & Wood (a saber teclado, bateria e baixo) a adição do renomado guitarrista John Scofield (que já tocou com Miles Davis, Herbie Hancock, Charles Mingus, entre outros) é a azeitona-sem-caroço do recheio! Perfeição sonora cheia de grooves lisérgicos. Aliás, o disquinho desce tão bem como um cachamel. Aparentemente falta apenas o mel, pois "Cachaça" é o nome de uma das faixas e o inconciente efeito viajante é certo, assim como os danos causados ao cérebro no dia seguinte.
Uns críticos sabidões falam que MMW é jazz para rockeiros, eu prefiro falar que é funk para os "jazzeiros". Como quiser, aproveite sem moderação, mesmo que o vício seja iminente.
Track List:
1. Little Walter Rides Again
2. Miles Behind
3. In Case The World Changes Its Mind
4. Tequila and Chocolate
5. Tootie Ma Is A Big Fine Thing
6. Cachaça
7. Hanuman
8. Telegraph
9. What Now
10. Julia
11. Down the Tube
12. Legalize It
quinta-feira, setembro 21, 2006
Entre tapas e beijos
A colheita de clássicos ultimamente está sendo grande e muitas bandas vem nos provendo dos melhores sons, desde o impressionante Mars Volta ao filho mais novo Wolfmother o leque vai se estendendo passando pelo repetitivo Black Label Society indo até o pai Lemmy e seu Motörhead. E por aí vai. É bem provável que vários nomes vão ficando para trás agora, como o Audioslave, que acabei de lembrar, mas o post aqui trata do Maiden. Caralho, e a Ilusão de Cristo? Bem...
Com muita ingenuidade talvez não se perceba que a donzela encontra-se no auge da formação, que Adrian Smith é mestre e que Harris é o pai.
O quarteto de cordas se superou. Composições, influências (muitas do próprio Maiden) e, sobretudo, um puta entrosamento dos coroas - solos, bases e riffs (!) - deixando qualquer fã de cara. Até o dançarina travada de bordel achou o seu lugar no meio de Adrian e Dave. Foi essas peste que fizeram com que eu nem percebesse o papel do narizinho e do piloto de 747 e, em muitas vezes, os criticassem: "Sai fora Niko!! Cala a boca, Bruce!!!". Pura inocência...
Talvez agora eu tenha entendido a grandiosidade da parada. Que álbum, que banda. Pelas composições não ouso em falar, me falta adjetivos numa boa; altos refrões (For The Greater Good Of God entre outros) estilão Maiden mesmo; solos de quem entende da coisa (Brighter Than A Thousand Suns - o que é aquilo, Smith!?) tem que segurar as onda pros zói num suar, o cara emociona. As influências: tem Rock´n Roll, tem Prog, tem Heavy, parece um mesclado turbinado boca seca mesmo, fudido. E os riffs? Quem diria, pois taí. Tem riff SG de Smith (sujão) e tem o bailarino do Iénick e sua Strato mandando vê, Hard Rock dos bão de quem entende e já fez valer nas bandas solos dos vocais mais desgraçados do Rock. Dance.
Bruce se destaca fácil também em vários momentos, grandes momentos. O vocal tá jovem e empolgado, soberano, nítido e potente, fazendo jus ao cargo mais cobiçado pela Andréa Mattos. Vá cantar Tommy pra paulista vê, vai.
A onda da batera enfim bateu, o som eu já tinha sacado que tá foda e o som da caixa é o meu preferido. Batera hora pesada, como em The Reincarnation Of Benjamin, hora suingada, hora Brain. O cinqüentão deu sangue e foi mais um que disse "daqui eu não saio daqui ninguém me tira".
Enfim, os destaques são muitos e os grandes momentos estão alí, para todo sempre. Clássicos. A banda não é repetitiva como muitos dizem (ouça do primeiro ao último, bastardos) e nem tem hora para se aposentar, rendendo oportunidades de grandes shows por todo o mundo nas formas mais variadas, e nós tupiniquins estamos no itinerário, amém.
Nick Oliveri and Mondo Generator - Dead Planet: Sonicslowmotiontrails
Ainda estou na segunda audição mas uma coisa já afirmo: no racha de Nick Oliveri e Josh Homme, o careca tem se dado bem melhor, ao menos na banda oficial, pois Homme parece ter caprichado mais em seus projetos e participações, enquanto o Queens of The Stone Age consegue apenas passar de ano com uma nota mediana por seu chatinho "Lullabies to Paralyze". E ouvindo o disco de Nick Oliveri and Mondo Generator, outrora apenas Mondo Generator percebo o que faltava no disco do QOTSA, a urgência punk de Nick e seus berros precisos. Nos disco anteriores do MG a dose punk era até exagerada, mas no novo disco é bem aplicada soando coerente com trechos puramente rock e outras até pop com vocais bem encaixados e cantados de forma direitinha (pro tools? quem se importa?).
Talvez seja por algum desentendimento com a gravadora antiga, mas uma música do disco anterior se repete neste: "So High, So Low" que foi abreviada para "So High". De bônus tem ainda uma versão hooligan para "Sam Hall" do homem de preto, Johnny Cash, a bola da vez na procura de covers cool. Mas o disco inteiro está redondinho, portanto não faço nenhuma indicação específica.
Se liga Josh Homme e quebre minha cara com um novo e matador QOTSA que me faça esquecer da existência do baixista careca que entrou pelado no 3º Rock in Rio. Quero ainda dizer "como mesmo era o nome daquele peladão?". Tenho fé, mas por enquanto vou de Oliveri.