MACALÉ

No início da década de 70 do século passado "Macalé" resolveu que também seria veículo-parabólico de seu trabalho, até então conhecido apenas na voz de Gal (Hotel das Estrelas), Bethânia (Anjo Exterminado e Movimento dos Barcos), Clara Nunes (O Mais-Que-Perfeito), só para citar algumas. Nesse mesmo período desligou-se musicalmente de Caetano (depois da gravação de Transa – aqueles violões e gemidos é de Jards) e propôs a Guilherme Araújo a gravação de um LP, intitulado: "Jards Macalé" , que foi lançado pela Philips em 1972.

"Se me der na veneta, eu vou. / Se me der na veneta, eu mato / Se me der na veneta, eu morro / E volto pra curtir / Se chego num dia não / E se pintar um bode, / Eu vou, eu mato, eu morro e volto pra curtir".

Este LP apresenta músicas de seus principais parceiros, que continuariam presentes nos discos seguintes: Capinam (Farinha do Desprezo, Movimento dos Barcos, 78 Rotações), Waly Sailormoon (Mal Secreto), baianos e poetas, e o piauiense Torquato Neto (Let’s Play That), cujo convívio com Macalé jamais se esgotou nas letras. Fala Waly:
Não precisa dizer mais nada. Agora é só baixar e curtir!!!