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    domingo, novembro 05, 2006

    Guarapari abre o bico, mas não perde o gás; entrega o ouro e pune o bandido; entra em combustão sem deixar a pilha de madeira reduzida. Observar os quatro irmãos de aço ainda vivos e bem me é cavalarmente satisfatório; ver-nos os três (eu, Buaiz e Paulinho) a encarar a estrada com as armas engatilhadas me é cavalarmente satisfatório; esbarrar cá e acolá em alguns (quase) espectros me é cavalarmente satisfatório; testemunhar a água nos olhos de uma confissão tardia e bem-vinda me é cavalarmente satisfatório. Eram 3h e 30min da madrugada suja litorânea, feia cortina rala da noite fechada em si mesma quando os sete sujeitos cruzaram o esculhambado portão da choupana; 3h e 30min no vazio-nada da Cidade dos Anjos Negros, aquela mesma que (se) relutantemente nos oferece e a quem prestamos perene tributo. 1996/2006 lançado nas fuças marcadas de um quarteto e (de) um trio que volatiliza a fúria de três gerações paridas nas ruas manchadas de suor, esperma e sangue maculado pela cocaína. Todas as xoxotas fodidas e não fodidas e que permanecem no solo, os músculos retesados do arco da morte, o hálito do desperdício atravessando o salão do Alamoana e reverberando dor, adolescência e devastação (salve-me, velho Pete Townshend...). Cada ruga do sorriso pesa a tonelada justa da entrega ininterrupta. Rode mais uma vez aquela fita de julho de 1998, a calçada rodopiando e trazendo pros - nossos? - peitos a Rodovia do Sol e pergunte: ainda é relevante estar e fazer? Resiste o impacto em um 2006 esnobe e pernóstico? Em 2050 um único moleque lançará os olhos (por) sobre os próprios ombros e aceitará – sem o saber – a verdade indiferente de que ali nunca estivemos.

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    Uma observação (quase) nada científica me permite dizer: há gente demais no mundo. Uma observação (um pouco mais) científica me permite – ainda – dizer: falta um bocado de gente no mundo. Típica reflexão pueril depois de um pulo no shops. E no aeroporto. E na rodoviária. E... Resta um sorriso. Amarelo.

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    A sintaxe é minha perfeita luz/E nada me faltará. Quase sempre me falta, claro.

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    Minha bolacha do mês: Blind Faith (1969). Um Eric Clapton comedido e Winwood estarrecendo a concorrência. E, lá atrás, Ginger Baker. Chega, né?

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    Meu plano é comê-la até 2011. Este é meu prazo final. Até lá, faço as refeições da vez.

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    A Piauí número 1 entrega o que promete. Por enquanto, por enquanto... Ivan Lessa bate o escanteio e corre pra cabecear.

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    Tigres, labirintos e bibliotecas. Tigres, labirintos e bibliotecas. Tigres, labirintos e bibliotecas. Tigres, labirintos e bibliotecas. Meu mantra de novembro.

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    Um Borges cego vagueia procurando por um.

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    Quem são essas meninas que seguram o saco de Jesus a cada frase solta, enquanto esfregam o rabo apertado pela calcinha na lata dos professores? Por coisas assim ainda não larguei a docência.

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    Philip Roth disse há pouco que ninguém pensa seriamente na morte (salvo os patológicos ou lúcidos extremos, digo eu) antes dos 30 anos e alguma coisa. Pois é.

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    Médico inglês afirma que o Keith Richards devia ter batido as botas – de couro de leopardo, gastas – em 1995, vide seu histórico agulhento marrom e mais e mais e mais. Bem, minhas parcas crenças na medicina foram enterradas com a minha mãe, três anos atrás. E médicos não manjam nada de poesia.

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    Eu disse em um comentário aqui postado que Vitória não possui um público de jazz capaz de lotar um teatro de apenas 655 lugares. Uma olhada rápida na rapaziada que esteve por lá (Teatro da UFES) permite essa sacada imediata. Bem, ao menos os assentos estavam integralmente ocupados, o que talvez nos garanta mais uma migalha em 2007.

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    Quem primeiro saca o .38 pode até não ter (a) razão, mas encerra a conversa.

    posted by caio at 7:21 PM

    6 Comments:

    Blogger TCo said...

    obrigadão pelo PRESENTAÇO brother!

    CHAPEI!

    12:59 AM, novembro 06, 2006  
    Anonymous Anônimo said...

    philip roth está completamente enganado, meu caro caio.

    1:10 AM, novembro 06, 2006  
    Blogger val bonna 665 >> 667 said...

    bem vindo de volta, caio e sua metralhadora giratória de fabricação iraquiana! eheheheh

    11:18 AM, novembro 06, 2006  
    Blogger Kalunga said...

    Até que enfim largou de FRESCURA e voltou a postar aqui, seu velho!

    Parabéns pela oratória, em que se pesem os "enigmas", hahahahaha!!!

    1:48 PM, novembro 06, 2006  
    Blogger Mentor said...

    O certo é que realmente nunca estivemos: a não ser nossos rastros.
    Mais certo ainda é afirmar impunemente: estamos.

    2:37 PM, novembro 06, 2006  
    Blogger TCo said...

    Estou tentando baixar os arquivos de "With Theet" e "Only" pra fazer remixes!!! EM BREVE!!!

    Vc tem idéia que o Reznor liberou o material de gravação dessas duas músicas PRA GALERA fazer remixes???

    E que se ficar bom o cara divulga???

    PUTAQUEPARIUCARALHOPORRA!!!

    3:03 PM, novembro 08, 2006  

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