UMA MULHER SOB INFLUÊNCIA
A WOMAN UNDER THE INFLUENCE é um filme que john cassavetes (cineasta norte-americano, diretor de filmes como FACES, SHADOWS, BIG TROUBLE, THE KILLING OF A CHINESE BOOKIE, grande diretor de atores, ator também prolífico - fez, entre outras coisas, o marido lindo e assustador de mia farrow em O BEBÊ DE ROSEMARY) dirigiu em 1974 com peter falk e gena rowlands nos papéis principais. gena rowlands faz o papel de uma mulher completamente doida e peter falk de seu marido. ele é apaixonadíssimo por ela e não admite que falem que ela é doida nem que zombem com ela. quando recebem os amigos em casa (e ela sempre cozinha a mesma coisa, espaguete) ele fica tomando conta dela pra que ela não se exceda nos abraços e beijos, nas brincadeiras, pra que ninguém pense mal dela. ela também tenta ser a melhor mãe do mundo, mas seus métodos não exatamente ortodoxos de criar os filhos assustam os pais dos colegas dos filhos, a sogra, o resto do mundo. quando os acessos de emoção (amor e ódio, beijos e tapas na cara, juras de amor e xingamentos) começam a desestabilizar ainda mais mabel, a protagonista, o marido vê-se praticamente obrigado a levá-la pra uma instituição (e domesticá-la), ação que o machuca profundamente.
diretores que têm amor por suas personagens acabam me ganhando, sempre. que não querem ser simplistas, que sabem que ninguém é perfeito, que estão dispostos a entender a complexidade humana e entender suas personagens. john cassavetes ama suas personagens, elas se amam entre si e nós as amamos também: ao sair do cinema, aos prantos e soluços desesperados, eu tive a certeza absoluta de que aquilo tinha sido das coisas mais lindas que eu já vi na vida, que é por esse tipo de experiência que eu gosto de cinema e que eu faço cinema.
A WOMAN UNDER THE INFLUENCE é um filme que john cassavetes (cineasta norte-americano, diretor de filmes como FACES, SHADOWS, BIG TROUBLE, THE KILLING OF A CHINESE BOOKIE, grande diretor de atores, ator também prolífico - fez, entre outras coisas, o marido lindo e assustador de mia farrow em O BEBÊ DE ROSEMARY) dirigiu em 1974 com peter falk e gena rowlands nos papéis principais. gena rowlands faz o papel de uma mulher completamente doida e peter falk de seu marido. ele é apaixonadíssimo por ela e não admite que falem que ela é doida nem que zombem com ela. quando recebem os amigos em casa (e ela sempre cozinha a mesma coisa, espaguete) ele fica tomando conta dela pra que ela não se exceda nos abraços e beijos, nas brincadeiras, pra que ninguém pense mal dela. ela também tenta ser a melhor mãe do mundo, mas seus métodos não exatamente ortodoxos de criar os filhos assustam os pais dos colegas dos filhos, a sogra, o resto do mundo. quando os acessos de emoção (amor e ódio, beijos e tapas na cara, juras de amor e xingamentos) começam a desestabilizar ainda mais mabel, a protagonista, o marido vê-se praticamente obrigado a levá-la pra uma instituição (e domesticá-la), ação que o machuca profundamente.
diretores que têm amor por suas personagens acabam me ganhando, sempre. que não querem ser simplistas, que sabem que ninguém é perfeito, que estão dispostos a entender a complexidade humana e entender suas personagens. john cassavetes ama suas personagens, elas se amam entre si e nós as amamos também: ao sair do cinema, aos prantos e soluços desesperados, eu tive a certeza absoluta de que aquilo tinha sido das coisas mais lindas que eu já vi na vida, que é por esse tipo de experiência que eu gosto de cinema e que eu faço cinema.
2 Comments:
um dos que estão na lista de que te falei...
;)
veja, moço :)))
coisa mais linda do mundo.
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