Como qualquer balneário que cospe gente pelo ladrão nas altas estações (julho e verão, claro), Guarapari possui duas realidades (identidades) simultaneamente distintas e semelhantes: uma cidade banalmente lotada, com os mesmos atrativos queimados de um município que suga o possível da turistada, e um espaço estranho pleno de psicóticos, viciados, trambiqueiros menores, traficantes de mentes, garotas brilhantes e uma incrível máquina de produzir acomodações. Um local que, paradoxalmente, traduz todo o universo em suas pequenezas únicas. É esta Guarapari que me atrai, é esta Guarapari que monopoliza minha atenção. Como em um trem-fantasma, você sabe que a sua diversão depende da excitação e do medo.
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Fugir de Vitória em uma noite de sábado e voltar a encarar o estarro de Vila Velha; sacar o Overdose segurando a onda de seus mais de vinte anos; dar de cara com uma rapaziada fina e bacanuda, sem um acerto prévio qualquer; topar com uma velha amiga e dois brous do rock mineiro. Atravessar a porra da Terceira Ponte não custa nada, cara. E, pra quem já partiu pra cima da Lindemberg tantas vezes - na busca maluca da despirocação oitentista pré-quase tudo que está aí, aqui e acolá -, bah!, nada mais fácil.
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Disco da semana: ainda o Blind Faith.
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Tenho estudado o espasmo contracultural dos anos 60 e 70 (mais precisamente o período 66-72). Daí meter as minhas fuças em um fantástico dvd do Grateful Dead (um pedaço eu já havia sacado na tv por assinatura), uma bolachinha que traz o grupo caminhando da psicodelia de seus primeiros anos rumo ao lirismo folk de "American Beauty". E há lá uma sentença que oprime o cérebro deste sujeito aqui: "Repetir-se-ão dias como aqueles (questiona um dos membros da banda, circa 1997)? Creio que sim, mas não para mim (constata, melancolicamente)." Brrrrrrrrr!!!!!!!!!
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E "Box of Rain" - desse mesmo Grateful Dead - é uma das mais belas canções pop desde sempre. Sublime.
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Fugir de Vitória em uma noite de sábado e voltar a encarar o estarro de Vila Velha; sacar o Overdose segurando a onda de seus mais de vinte anos; dar de cara com uma rapaziada fina e bacanuda, sem um acerto prévio qualquer; topar com uma velha amiga e dois brous do rock mineiro. Atravessar a porra da Terceira Ponte não custa nada, cara. E, pra quem já partiu pra cima da Lindemberg tantas vezes - na busca maluca da despirocação oitentista pré-quase tudo que está aí, aqui e acolá -, bah!, nada mais fácil.
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Disco da semana: ainda o Blind Faith.
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Tenho estudado o espasmo contracultural dos anos 60 e 70 (mais precisamente o período 66-72). Daí meter as minhas fuças em um fantástico dvd do Grateful Dead (um pedaço eu já havia sacado na tv por assinatura), uma bolachinha que traz o grupo caminhando da psicodelia de seus primeiros anos rumo ao lirismo folk de "American Beauty". E há lá uma sentença que oprime o cérebro deste sujeito aqui: "Repetir-se-ão dias como aqueles (questiona um dos membros da banda, circa 1997)? Creio que sim, mas não para mim (constata, melancolicamente)." Brrrrrrrrr!!!!!!!!!
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E "Box of Rain" - desse mesmo Grateful Dead - é uma das mais belas canções pop desde sempre. Sublime.
2 Comments:
Bar do Bino rula!
A molecada comentou que fizeram um pota rock com você com Buaiz... Rock sem combinar é o que há.
escrever de ressaca é uma merda... hahahahahaha.
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