PEQUENOS CLÁSSICOS
LARD – “LAST TEMPTATION OF REID”
Quando explode em violência a rebelião na prisão, entra “Forkboy” arrasadoramente para fazer a trilha de um massacre sanguinário e colossal. Não poderia haver fundo musical melhor para compor esta cena (curta, é verdade) antológica de “Assassinos por Natureza”. O som do Lard inspira revolta, mas também propõe reflexões, risadas, infâmias, ironias – tudo mais que compor as letras e as paisagens sonoras que povoam a mente de Jello Biafra. Ao fim dos fantásticos Dead Kennedys, Jello encontrou nos caras do Ministry o combustível e o maquinário perfeitos para suas ambições sonoras, políticas, artísticas e performáticas. O primeiro EP, “Power of Lard” (1988), já havia dado o disparo: a faixa-título era um balanço tribal que descambava para o hardocre mais rápido e mecanizado possível. Mas o melhor – na verdade, o serviço completo – estava por vir dois anos depois. “Last Temptation of Reid” é, a grosso modo, uma mistura do melhor de Ministry e Dead Kennedys, com riffs de guitarra arrasadores bombando batidas rápidas e refrões fantásticos. O melhor do industrial e do hardcore juntos num só disco. Rapaz, mas é cada pedrada seguida uma da outra, que é melhor ouvir e depois sair quebrando tudo pela frente.
Quando explode em violência a rebelião na prisão, entra “Forkboy” arrasadoramente para fazer a trilha de um massacre sanguinário e colossal. Não poderia haver fundo musical melhor para compor esta cena (curta, é verdade) antológica de “Assassinos por Natureza”. O som do Lard inspira revolta, mas também propõe reflexões, risadas, infâmias, ironias – tudo mais que compor as letras e as paisagens sonoras que povoam a mente de Jello Biafra. Ao fim dos fantásticos Dead Kennedys, Jello encontrou nos caras do Ministry o combustível e o maquinário perfeitos para suas ambições sonoras, políticas, artísticas e performáticas. O primeiro EP, “Power of Lard” (1988), já havia dado o disparo: a faixa-título era um balanço tribal que descambava para o hardocre mais rápido e mecanizado possível. Mas o melhor – na verdade, o serviço completo – estava por vir dois anos depois. “Last Temptation of Reid” é, a grosso modo, uma mistura do melhor de Ministry e Dead Kennedys, com riffs de guitarra arrasadores bombando batidas rápidas e refrões fantásticos. O melhor do industrial e do hardcore juntos num só disco. Rapaz, mas é cada pedrada seguida uma da outra, que é melhor ouvir e depois sair quebrando tudo pela frente.
4 Comments:
Sonzeira.
vc me aplicou esse cd, ñ esqueço; biafra é foda!
belo post, sair quebrando tudo é o que há!
Esse discaço ouvi várias vezes em Motörheads na casa do Kalunga. Demencial e urgente.
Foda.
quem quiser, tenho o cd original pra gravar/passar pra vcs!
o disco seguinte, "Pure Chewing Satisfaction", é bem mais metal, mas quase tão arrasador quanto.
Já o EP "70s Rock Must Be Die" é muito bom, particularmente pela hilária faixa-título, um hard rock de rachar o crânio!
bom, Lard foi aplicação da galera de Guarapari lá pelos idos de 1993.
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