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    segunda-feira, abril 09, 2007

    FABULANDO UMA FABULOSA FÁBULA


    Era uma veeeezzzzzzz, um cantinho no meio do nadaaaaaaaa... Em Saturno, em uma aldeia saturniana (saturnina? Saturnônica? Quem sabe?), um grupo de velhos conhecidos passa a se encontrar regularmente. Surge dali uma bela amizade entre todos, que trabalham, estudam, bebem a maravilhosa cerveja de lá, viajam, fazem promessas, namoram, casam, separam etc. Os amigos juram em solenidade festeira jamais permitir que alguma coisa os afaste; é uma tradição em Saturno que um grupo de camaradas permaneça unido sob quaisquer circunstâncias. E lá vai a alegre turma saturniana, saltando aos gritos nos rocks áridos e desolados de seu planeta anelado. Certo dia, porém, um dos amigos conhece uma bela saturniana e se afasta, estabelecendo residência no setor leste da aldeia. Os companheiros de sempre estranham a sua partida e a sua pronunciada ausência. Há uma comoção inicial seguida de um breve período de ciúmes, revolta e imprecações; pouco depois acostumam-se todos ao fato consumado e seguem a sua sina de bebedeiras, festanças, confusões e gargalhadas, com um e outro achando a sua companheira e permanecendo próximo em maior ou menor grau. Mas o único a se manter distante e sem notícias estabelece uma lacuna de difícil preenchimento. Dói a saudade nos velhos parceiros, infelizmente já conformados com a sua decisão de manter-se longe e incomunicável.

    Em dado momento, em um belo dia de anéis mais que brilhantes em Saturno, reaparece o velho guerreiro, sedento e faminto, buscando as velhas farras e dizendo-se arrependido por tamanho afastamento. Promete aos brados impedir que quaisquer novas circunstâncias os afastem uns dos outros tão radicalmente outra vez. Abraços, juras de amizade eterna e hinos são entoados em canto único. Uma nova velha era tem início, acompanhada da certeza de e em cada um de que agora tudo será diferente. As velhas caminhadas em conjunto, o velho e grande carro lotado estrada afora e as lembranças vivas de ínúmeros e hilários incidentes entre todos. "Agora tudo será diferente, não vos mais abandonarei, rapazes!", grita o amigo que retorna.

    Mas a mosca azul do exílio voluntário ressurge nas formas de uma saturniana que se aproxima e lhe conquista o coração. Os amigos felicitam-no e lhe desejam a sorte maior, certos de que agora tal sorte não mais virá acompanhada do afastamento, da distância, da saudade e da incomunicabilidade. O amigo aprendeu, pensam eles, e não repetirá o velho erro. "Nada mais nos afastará!", afirmam todos.

    Dito isso e pensado aquilo, o parceiro de tantas batalhas mais uma vez desaparece. Os amigos ainda acreditam em um (novo) retorno e o esperam ansiosamente; desta vez, com pedras, bastões e milhares de impropérios.

    Em Saturno, assim como na Terra, quem vacila tem que pagar a conta.

    posted by caio at 3:56 PM

    4 Comments:

    Blogger Buaiz said...

    huaAHUAHaauahAUhua.
    Direto na ferida, com direito a sal grosso e vinagre.
    A mais pura e bela verdade meu caro.

    4:26 PM, abril 09, 2007  
    Blogger Gil Pender - Livre como um táxi said...

    E não é? As coisas em Saturno andam meio estranhas ultimamente.

    4:36 PM, abril 09, 2007  
    Blogger Buaiz said...

    E como andam estranhas.

    5:21 PM, abril 09, 2007  
    Anonymous Anônimo said...

    hehehehehe

    4:00 PM, abril 11, 2007  

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