FAMÍLIA DE KUBRICK ENCONTRA ROTEIRO INÉDITO DO DIRETOR

O diretor Stanley Kubrick buscar não gostava de jogar nada fora. Ainda bem, pois foi graças a isso que seu genro, Philip Hobbs, encontrou o roteiro inicial do inédito “Lunatic at large” (Maluco à solta) no meio das pilhas de papéis deixados pelo cineasta após sua morte, em 1999. Agora, Hobbs soma forças com o produtor novaiorquino Edward R. Pressman para levar o filme às telas, segundo o New York Times.

O roteiro foi escrito pelo diretor dos clássicos “Laranja mecânica” e “O iluminado” nos anos 50, mas acabou perdido quando ele se mudou de Hollywood para Londres, em 1962. Segundo Hobbs, Kubrick chegou a falar sobre “Lunatic at large” à família, mas não conseguia achar o texto para levar a produção à frente.

Baseado num romance noir escrito por Jim Thompson, com quem o cineasta trabalhou em “Glória feita de sangue”, “Lunatic at large” é um mistério cheio de surpresas em que a maior desafio é descobrir quem, entre vários suspeitos, é um fugitivo de um hospício da vizinhança.

O filme acaba de ganhar roteiro final de Stephen C. Clarke e terá direção do britânico Chris Palmer, que tem larga experiência em comerciais mas nunca assinou um longa.

Fonte: www.globo.com

HEIN!?

Opiniões? Sugestões? Alterações? Inclusões? Reclamações? Malhações?

CADIQUE?

!
O Terço




A pergunta é... Porque o Brasil não consegue mais produzir bandas desse nível?

ps: o video tem 7min, deve demorar um pouco a carregar, ou não
¡

As pedras (e algumas cabeças) vão rolar...

Comprei a Rolling Stone brasileira. Apesar de toda a desconfiança do mundo, de saber que aquela revista, retratada miticamente no filme “Quase Famosos”, atualmente (na verdade, desde os anos 80) se resvala no máximo que a cultura pop que habita e se alimenta do mainstream seja a força motriz de algo que já foi, quem diria, um baluarte do bom jornalismo musical/cultural. Pois é, apesar de tudo, eu ainda pertenço a uma geração que necessita de leitura que possa ser manuseada por meio de folhas e não somente por cliques no mouse. Porra, eu ainda gosto de levar uma revista para ler no sagrado momento da cagada matinal, por exemplo. É por esta necessidade, até mesmo fisiológica, que acabo comprando também revistas de heavy metal, mesmo não sendo muito afeito àquele universo. Eu preciso ler alguma revista!!! E a Rolling Stone tupiniquim até que me surpreendeu, tendo em vista a enorme e inofensiva placidez que reina em nossas bancas de jornal neste segmento específico.

Pra começo de conversa, a capa com “A Nossa Maior Pop Star”, Gisele Bündchen, não deixa dúvidas sobre qual universo a Rolling Stone nacional se situa: é pop, pop e pop! A matéria, propriamente dita, é um embuste sem conteúdo algum, mas também um tiro inicial certeiro para atrair compradores que englobem tanto uma senhora dona de casa e leitora de Caras, quanto um senhor quarentão nostálgico e ávido por boa leitura musical/cultural que ficou perdida em algum lugar dos anos 70 (e que deve viver sonhando em “dar um trato nessa Gisele aí”). Chamadas na capa com hypes tipo Franz Ferdinand e todas aquelas bandas novíssimas com “The” no nome, e pronto: chama-se a atenção também para a “geração web”, sedenta por downloads rápidos e informações rasas. Já entraram em campo com todos os goleadores no time titular, chutando para os dois gols ao mesmo tempo, querendo agradar a todas as torcidas e acreditando na classificação final por goleada. Some-se o altíssimo poderio que a matriz norte-americana possui para rechear as páginas com exclusivas de artistas hollywoodianos e tem-se uma revista em ponto de bala para reinar no seu segmento, certo?

A comparação com a versão atual da Revista Bizz é inevitável. Pois a nova Rolling Stone brazuca repete matérias e resenhas com artistas que são figura cativa nas páginas da publicação da Editora Abril. As seções fixas de ambas se parecem muito, inclusive. Mas a Stone nacional deixa a Bizz no chinelo por uma mera questão quantitativa. Ao oferecer quase o dobro de páginas e em tamanho maior, nossa filial brasileira disponibiliza, enfim, um conteúdo um pouco mais detalhado e que faz fixar o leitor na revista por um período que seja maior que o de uma hora – que é o tempo médio gasto para consumir a Bizz de cabo a rabo. A mesma Bizz insiste em tentar agradar à “geração download” disparando matérias superficiais com artistas de carreiras superficiais, construindo lindas peças de editoração gráfica (estariam eles querendo abocanhar algum prêmio nesta área?!?) e oferecendo muito pouco do que fora prometido em sua volta: “textos mais profundos e informações exclusivas”. Qual informação é exclusiva a uma publicação de papel se a web fornece tudo mais adiantadamente? E que textos estes que são tão profundos assim se a revista perde a maior parte de seu espaço total com matérias não maiores que uma página - quando muito? A Bizz só gasta um pouco mais o nosso tempo com matérias um tanto quanto aprofundadas ao abordar nomes/fatos do passado (residem ali, admito, algumas excelentes reportagens), enquanto que patina abobalhadamente quando tem de escrever sobre algo mais recente.

Nossa Rolling Stone, já sabem os bem informados, pretende ser algo aqui da mesma forma como ela já é - e não o que tenha sido - lá nos States: uma mídia extremamente mainstream, com algumas pitadas a mais neste segmento. Estas pitadas a mais vieram em forma de boas matérias como a sobre o Acre e a do PCC (da Redação nacional), e as que enfocam as personalidades de Jack Nicholson, Bob Dylan e Daniel Pichenback (uma espécie de “guru psicodélico” dos tempos atuais) – todas estas últimas produzidas pela matriz norte-americana. Apesar de haver uma preocupação em manter equilíbrio entre a quantidade de material gringo e nacional, os nossos representantes locais deixaram a desejar nas matérias sobre Brasília (muita opinião, mas pouca apuração de fatos propriamente dita) e demais micro-entrevistas (não acrescentaram nada além do que você já leu bem antes na internet). Fora que a linguagem utilizada parece querer se comunicar globalmente, transparecendo um certo ranço superficial tais quais são os textos, por exemplo, de Sérgio Martins (que, acreditem, já foi editor da Bizz!) sobre música na Veja. Uma coisa que eu não esperava de nossa Rolling Stone, mas que fora alardeado aos quatro ventos pela Bizz, acaba faltando em ambas: ousadia! Isto, até a extinta Zero (lembram-se dela? Foi há tantos anos...) tinha mais a oferecer quando realizou matérias interessantes, como as experiências in loco com ácido lisérgico no Centro de São Paulo, e entrevistando personalidades tão distintas como Serginho Chulapa, Bozo e Negreti (o ex-baixista da Legião Urbana, que deve ter tomado umas para entregar tantos podres, de uma vez só, sobre o maior culto do pop/ rock brasileiro de todos os tempos).

A Rolling Stone brazuca não ladra por aí que quer ser ousada. A Bizz late, late, mas não morde ninguém – a minha mais recente decepção ficou por conta das “Dez histórias que os fãs não gostariam de saber sobre Renato Russo”: prometeram “ousar” e mexer num vespeiro, mas apenas fizeram o básico para garantirem grandes vendagens em cima de um mito inabalável. Por essas e outras que acredito que a nossa Stone vá engolir por total a “concorrente” Bizz. É como um grandalhão forte e dono de uma empresa cheia de investimentos em dólar querendo tomar o lugar de um indie nerd e magricela, que depende da mesada dos pais (leia-se: Editora Abril) para se manter. Nas bancas de jornal, aqueles conteúdos de cultura pop que realmente fazem a diferença incoerentemente residem em publicações que não se anunciam como residentes deste universo, tais quais algumas ótimas reportagens em publicações como Trip, Playboy, TPM (a única revista feminina que não é machista nem panfletária!) e até mesmo Fluir. Todas estas revistas são voltadas para um público mais adulto, mais maduro como elas afirmam. A Bizz parece ser tocada por trintões que estão perdidos num espaço-tempo que varia entre resgatar o passado que não viveram e correr atrás do que os mais novos conseguem com muito mais rapidez por meio de um clique virtual. Já a nossa Rolling Stone, em seu primeiro número, faz tudo isso e mais um pouco – com muito mais páginas! Pelo preço de capa das duas (a Stone é 1 real mais barato), presumo que a Bizz esteja com seus dias contados e que seus colaboradores devam mesmo é estar sonhando com a estabilidade dos dólares de Tio Sam que pairam sobre a redação da Stone brasileira.

*Apesar de tudo o que escrevi, vou continuar comprando estas revistas. Elas ainda me são bastante úteis e conseguem me arrancar algum prazer. Mas tenho que sentar o ferro na boneca, pois satisfeito eu não me encontro!

*Ainda penso que os melhores textos e reportagens residem por aí no meio de comunicação mais democrático de todos os tempos: a internet. Mas ela ainda não é tão acessível (paga-se, ainda, um preço bem salgado por uma conexão decente), tem de se filtrar muita, mas muita coisa para se chegar a um resultado satisfatório, e simplesmente não dá para levar o computador para o banheiro na minha cagada matinal!

MPB É SACANAGEM

Ainda não li, mas já está na boca da mídia... Autor de “Bastidores”, biografia de Cauby Peixoto, e de um estudo sobre a Revista do Rádio, o jornalista Rodrigo Faour joga a Música Popular Brasileira na cama e estupra, num calhamaço de 500 páginas a “História sexual da MPB”, seu recente livro lançado no último dia 25 de outubro no Rio de Janeiro. A biografia vai do século XVIII ao Mr. Catra. Uma dica interessante para leitura.

“Ela quer, ela dá,/ ela quer ela quer dar/ Eu vou te comer em pé/Tigurigudá, tigurigudá/ Eu vou te botar na posição/Ham ham, ham ham”. (Mr. Catra)

METAL MILITIA

E.V.

Ontem dia 29/10/2006, aniversario do meu grandioso pai e ensaio que marcou a volta da banda Metl Militia.

"Esse ensaio prova que essa banda não pode acabar, e que mais essas musicas que estamos fazendo e as que já temos é um dos fatores que fará ficar em uma das melhores fazes da banda"

Essa foi a frase so ensio de ontem dita por um dos integrntes e concordada por todos os outros.

Massa!!!

Não deve ser novidade pra ninguém, mas achei que valia o post, hehehehe...

Eleições 2006

!
Independente do seu canditado ter vencido ou não.

O importante...

... é que as eleições...


ACABARAM

ao menos por enquanto
¡

Megadeath? Living Colour???

Pepeu confirma a lenda!



*Hummm. Fico imaginando o Dave Mustaine (ou o Vernon Reid) ouvindo não Novos Baianos, mas algo como "Masculino Feminino":

Já dei tudo
Que quis
E um belo dia eu uh, uh, uh...

E pensando "esse cara é muito bom, tem que tocar com a gente!" . Waaal.


* Clonado da comuna Bizz no Orkut.

Parem as maquinas!!!
Rick Martin lança CD e DVD MTV Acustico e grava musica da LEGIAO URBANA !
A escolhida e "A Via Lactea".
O engraçado vai ser os fãs da Legião comprando o disco por causa de uma musica.

Work! Work!

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...

Assim como a versos do "poetinha" essas endumentarias retrôs do Vascão, me enchem de alegria e prazer.
Coisa linda!
Sonho de consumo a ser realizado em breve.

Maestro brasileiro Rogério Duprat morre em SP

O maestro Rogério Duprat, 74 anos, morreu nesta quinta-feira, conforme noticiou a TV Globo. Ele sofria de câncer na bexiga e ficou internado do início de agosto a 10 de outubro no hospital Santa Marina, em São Paulo.

Expoente do tropicalismo da década de 60, Duprat ficou conhecido por introduzir pela primeira vez a guitarra elétrica na MPB. Ele também foi o mentor do movimento Música Nova ao lado do irmão Régis Duprat.

O músico arranjou canções de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Nara Leão, entre outros. Ao trabalhar com Rita Lee, ganhou o apelido de "George Martin dos Mutantes", em referência ao arranjador dos Beatles, dito como responsável pelo sucesso da banda.

Redação Terra

Channels - Waiting For the Next End of the World

J. Robbins foi guitarrista e vocalista do Jawbox, banda pós-hardcore, de Washington, que teve uma trajetória conturbada e excelente, sempre ativa em meus aparelhos de som, desde a época das fitinhas gravadas por amigos dos amigos dos amigos. Quando, em 1994, a banda decide trocar o selo independente Dischord Records pela gigante Atlantic Records as coisas começaram a desandar. Ascensão e queda. Com “For your own special sweetheart” o quinteto consegue uma pequena fatia de sucesso com a música e o videoclip “Savory” (Quem nunca escutou “Savory” com os arranjos pesados do Deftones?). Em 1996 o Jawbox lança outro belo disco, o homônimo Jawbox, mas não atende as intenções industriais da Atlantic e sela o último registro do Jawbox, fora o lançamento de duas coletâneas pelo selo DeSoto, mantido por membros do Jawbox até hoje.
Logo após o término do Jawbox, J. Robbins começou a compor em parceria com Petter Moffett e daí surgiu o Burnin Airlines, uma espécie de Jawbox mais maduro, que termina após o lançamento de dois grandes discos também pela DeSoto. O guitarrista decide dedicar-se à carreira de produtor musical.
Fiquei sabendo hoje do lançamento (pela Dischord!!!) deste “Channels”, banda nova de J. Robbins que já está rolando aqui na vitrola virtual winamp, mas com gosto de fita velha, cheiro de chromo extra. Os baixos estalados à Gang of four estão lá, mas desta vez tocados por sua esposa Janet Morgan. As guitarras exibindo melodias tortas e barulhentas combinando perfeitamente com melodias vocais desafiantes, também. A batera quebrada? É claro!!! Está tudo tão no lugar que até meu sorriso de dezesseis anos resolveu aparecer.

Dado Villa Lobos

1. Dois Ouvidos
2. Jardim De Cactus - Participação Especial: Paula Toller
3. Diamante
4. Dias
5. Cores Em Mim
6. Como Te Gusta? - Participação Especial: Tony Platão
7. Laufunk - Participação Especial: Thalma de Freitas
8. Tropeco
9. Quase Nada
10. Luz e Mistério
11. Faveloura & Lov - Participação Especial: Fausto Fawcett
12. Natureza - Participação Especial: Chico Buarque
13. Nos Lencois
14. Tristesse (Estudo de Frederik Chopin Opus 10 nº 3)


Gostei muito do cd, bem trabalhado, particações interessantes.
Penso que ele soube esperar a hora para mostrar um trabalho bem legal e nunca parou de trabalhar, produzindo, dirigindo, enfim; sempre admirei muito o Dado Villa Lobos, cara na dele, tímido, talentoso e principalmente apreciador de boa música: Riffs de stones na faixa Como te Gusta, versão de Guns of Brixton ficou muito legal!
Enfim, escutem!
Eu gostei muito!

Parliament - Mothership Connection [1976]

Como aquela cerveja preta no fim da fria noite de sexta-feira, a tradicional "rebatida" desce bem, faz bem e não pega nada. Tome como uma rebatida ao caô do retorno dos caçadores de cabeça. Esse aqui sempre foi catalogado na minha lista como um disco que tem capa e conteúdo.

Ok, só mais uma pergunta: alguém ouviu isso aqui?



Tudo que eu sei é que é da banda Headhunters, foi lançado originalmente em 1998 e conta com a participação de Herbie Hanrcock como mero convidado. Tenho esperença que seja muito bom, alguém pode dar o testemunho antes da minha baixação?

FREAKEYS

Galera está aí minha resenha da semana.
Apesar de algumas levadas parecerem com Dream Theater (sem identidade própria isso quer dizer), o projeto Freakeys, ficou muito bom, os músicos, Aquiles Priester, Fábio Laguna e Felipe Andreoli mostraram saber muito mais de musica do que muita gente possa imaginar.
Mas confesso que pensei que viria mais uma mistura maior de musicalidade, uma proporção maior de misturas com estilos variados e mesmo não tendo variação de estilos este projeto é simples de se narrar.
Grandes músicos mostrando que sabem com muita técnica e sabedoria sem perder a principal estrutura da coisa que é a melodia a música em si.
O melhor de tudo é ver que o Brasil está sendo bem representado musicalmente, com poderosos músicos como estes que se apresentam no Freakeys. Estão de parabéns.
Só espero que essa febre de projetos solo não acabe com o Angra que já não vai muito bem das pernas demonstram isso com o novo álbum que não foi aquela coisa que já vimos e gostamos muito como Angels Cry e Holy Land entre outros da banda.

Daqui a pouco os integrantes vão querer se dedicar mais aos seus trabalhos próprios do que com o Angra.

The Soft Machine - Middle Earth Masters

Registro de um show realizado em Londres, 1967, época em que o Soft Machine era formado pelo trio Kevin Ayers - baixo, guitarra e voz, Mike Ratledge - teclados e Robert Wyatt - bateria e voz, recém lançado pela Cuneiform Records e que eu não consigo baixar nem por reza brava.

Selling My Fish

Em breve disponibilizarei no Rapidhsare (quando eles liberarem espaço nos discos) e na página da SonicVolt em MPEG com som e imagem legal.

**Se alguém me vir online no sousíque é só catar direto lá comigo o mpeg.

Ao menos do New Order eu já sei que o set deverá ser mazomenos isso:

Crystal
Regret
Twenty Four Hours
Krafty
Working Overtime
Transmission
Love Vigilantes
Your Silent Face
Waiting For The Sirens' Call
Turn
Bizarre Love Triangle
True Faith
Temptation
The Perfect Kiss
Blue Monday
Ceremony
Shadowplay
Love Will Tear Us Apart

HERBIE HANCOCK

Hein, de boa, o quê se deve esperar do show do Herbie Hancock com sua carreira tão variada? Os cássicos de "Headhunters"? Uma homenagem ao Charles Bronson com o tema de "Desejo de Matar"? Os scratchs de "Rock It"? As recentes experimentações eletrônicas do "Future 2 Future"? Ou teremos o repertório "supernatural" do último disco - "Possibilities" - que contou com participação de gente como Sting, Santana e Christina Aguilera?



Tô indo no escuro...

Com bastante atraso, pego hoje para ouvir pela primeira vez "Carrossel" do Skank tendo como única referência o que li a dois meses numa Bizz e pouco me recordava, senão que o álbum era o fim da trilogia iniciada em "Maquinarama" e que teve resultado espetacular em "Cosmotron". Não quis me influenciar mais antes de ouvir, copiei tudo pro mp3 player e fui fazer minha caminhada diária (ou "ouvir música andando", como bem definiu o Lips).

Assim como nos anteriores, as músicas se sucedem como um emaranhado de tópicos de uma enciclopédia musical citando múltiplas referências a cada faixa. Algumas destas referências soam propositais como a guitarra em primeiro plano ao estilo Weezer de "O Som da sua Voz", a guitarra típica de trilhas de western da saideira "Um Homem Solitário" ou o discreto banjo a la Travis que passeia por "Notícia" e "Balada pra João e Joana". Outras beiram a plágio involuntário como o refrão de "Lugar" que lembra bastante a versão Joe Cocker de "With a Little Help From My Friends". Pecado algum, uma vez que as melodias mais ganchudas acabam sempre sendo as mais simples e por isso mesmo lembram algo já criado. Ainda tem a interessantíssima "Panorâmica" que o mixador inglês Ben Findlay definiu como "Clash meets Pink Floyd", a propósito da guitarra linear versus ambiências estranhas (isso eu roubei da BIZZ que voltei a foliar agora). Inventividade não falta ao disco que alterna na já citada "Notícia" climas country/folk e drum'n'bass orgânico (tocado mesmo, sacou!?).

Disco pra cima, como bem sabe fazer o Skank mas que em nada lembra a banda dos tempos de sucesso sufocante de "Garota Nacional" ou "É uma Partida de Futebol". E a grande curiosidade é que mesmo tendo apenas boas faixas de rock como "Até o Amor Virar Poeira" e a sessentona "Garrafas", o disco nunca perde a cara do Skank que com este álbum parece ter conseguido fincar definitivamente sua nova faceta.

Alma caridosa que sou aqui vai um link de primeira:


DAVID GILMOUR - ON AN ISLAND / AOL SESSION

Set:
"On An Island"
"Comfortably Numb"
"High Hopes"
"Smile"
"Take A Breath"
"This Heaven"

Essa show para a série AOL Sessions e mais uma apresentação de "Astronomy Domine" gravada ao vivo durante uma apresentação no Abbey Road em agosto deste ano estarão no DVD bonus da nova tiragem do disco "On an Island" do David Gilmour.

PS: quem achar esse video pra baixar, me fala por favor!!

Can - Soundtracks (Remaster)

Escutar o Soundtracks do Can remasterizado não tem preço!!!!

Metal Militia de volta

Bom! vamos postr uma imagem de uma das bandas que já fez muito pelo metal colatinense e que gora está de volta com uma nova formação."Aguardem, pois muit coisa boa está por vir e vamos dar trabalho para muita gente"

Na vitrola...

David Byrne - Grown Backwards (2004)

Beleza de cabo a rabo. Glass Concrete and Stone é uma das mais lindas dos últimos tempos.

¡Cubanismo! - Reencarnación (1998)

"Arriba, arriba arriba!!!"

Homem Aranha 3

Tenho a melhor expectativa quanto ao novo filme do aracnideo. Primeiro por que o famoso uniforme negro entra em cena. Pra quem não conhece , o uniforme negro é um simbionte alienigena que apos ser rejeitado por Peter Parker se une a um fotografo rival e inferniza a vida do pobre aranha.
E se isso não fosse muito, ainda dão as caras alguns inimigos mortais do escalador de paredes: Duende Verde (uai ele não morreu no primeiro filme?), Homem Areia, Homem Hidrico e o Abutre.
Bom, adoro o personagem. Era leitor assiduo dos quadrinhos, hoje não mais por causa de motivos diversos.
Mas esse texto só foi mesmo uma desculpa pra mostrar a foto do meu filhote vestido com seu presente favorito de Dias das Crianças.

OLD SCHOOL !!!

Publiquei no meu blog e tive que compartilhar com vocês...

De vuelta

Cá estou novamente, então, sem perder tempo vai aí o que tem tocado no toca-discos do tio Álcio na última semana:



01 - CATO SALSA EXPERIENCE
Essa banda tem o repeat acionado sempre. Os quatro discos do CSE rolam no shuffle, sem problema.

02 - RYE COALITION - CURSES
Essa foi um dica do Wilson. Os caras já têm outros álbuns, mas esse último é o mais legal na minha opinião. Produzido pelo Dave Grohl, eles vão do rock-roqueirão mais porrada para linhas mais... hmm... Foo Fighters em alguns momentos.

03 - BECK - THE INFORMATION
Último disco do branquelo. Não sou lá muito fã do guri, mas o disco tem algumas músicas interessantes.

04 - VIOLENT FEMMES - ST
Essa é uma banda que me escapou quando fiz uma lista revival 90's lá no meu blog. Esse primeiro álbum tem tudo o que se precisa saber deles. Blister In The Sun é um colosso!

05 - MASSIVE ATTACK - COLLECTED
Meu conhecimento deles se restringe a essa coletânea. Para momentos mais "espaciais".

06 - NIRVANA - READING 1992
O famoso show em que o Cobain entra numa cadeira de hospital, cai no chão e sai tocando Breed. Apesar do vício do cara, a banda está muito bem na foto nessa apresentação.

07 - GUITAR WOLF - PLANET OF THE WOLVES
Um disco que tem Planet Heart (que o Cato Salsa tb fez um cover sensacional) só pode ser bom de cabo a rabo. Sujeira total!

08 - JON SPENCER - HEAVY TRASH
JS trocou as viagens psych-blues pelo country/rockabilly mais roots.

09 - THE RACONTEURS - BROKEN BOY SOLDIER
Hypados até a última gota de sangue, a banda nova do Leitoso, aka Jack White, dá um caldinho legal. Claro que não é todo mundo que gosta, provavelmente muitos vão me chamar de abobado, mas eu curti esse disco.

10 - THE HELLACOPTERS - HIGH VISIBILITY
Último lançamento dos Hellacopters que me agradou 100%. BTGOG é legal, RNRID é beeeem maizomenos. Esse aqui tem uma produção excelente e enterra o passado da banda com produções mais sujas.

Quase chega lá: Forgotten Boys (Stand By The D.A.N.C.E.), PJ Harvey (Dry) e Melvins (A Senile Animal).

em fevereiro na Multiplace Mais, prepare-se para uma facada no bolso:



fonte: MULTIPLACE MAIS. É oficial!!

METAL!! METAL!! METAL!!



Liguei a tv no meu horário de almoço para assistir o imperdível Bob Esponja e logo na abertura, imagina o susto que recebo ao ver um riffão metálico e crédito - com direito a logotipo e tudo - logo abaixo do título do episódio com a inscrição "participação especial de PANTERA". Enlouqueci, liguei na hora pro amigo 12 e avisei pra chegar perto de um televisor. Infelizmente a citada participação era só na trilha que repetiu o riff de "Death Rattle" a cada cena radical do episódio, como na hora em que Bob Espenja e Cindy pulam num agulheiro para procurar um fiapo de palha (não, eu não errei a ordem das coisas, foi o roteirista do desenho!).

Procurei pela abertura desse desenho no YouTube e não encontrei. Mas encontrei algo melhor: "F**KING SPONGEBOB!!"



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Sou viciado em Fear Factory e acho que tinha me esquecido disso. Talvez seja a banda pesada que mais tenha ouvido ao lado de Pantera e Metallica. Atualmente tenho ouvindo muito o projeto dark do Burton - o ótimo Ascension of the Watchers, corre atrás!! - e a muito não ouvia sua banda original, mas acabei baixando uma coletânea caça-níquel da Roadrunner dela só pra suprir efeito imediato. Falta alguma coisa, mesmo cobrindo apenas a fase essencial com o guitarrista Dino Cazares, mas é um bom resumão para não-iniciados, sabia? Deu pra relembrar o porque deu pirar tanto nesta banda. Pensando bem, não-iniciados, vão direto ao Demanufacture de 1994!!



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Andei baixando descompromissadamente:

- "Byronic Man" do novo disco do Cradle Of Filth com participação do vocalista do H.I.M.. Resultado bem positivo. Vamo ver o resto do disco...

- "Iron Man", "Run Devil Run" e "Tu Fuego" do Los Pirata em versões ao vivo. Covers de Black Sabbath, Paul Mccartney e Jimi Hendrix. "Tu Fuego" é "Fire" em portunhol, sacou? Todas divertidíssimas como bem manda a cartilha lospi.

- O Marty Friedman (ex-guitarra do Megadeth) parece que está cada vez maior no Japão, terra que absorve todos artistas refugados de todo mundo. Seu novo disco - Loudspeaker - é grande sucesso por lá! Será que desta vez os japas mandaram bem? Tô baixando, mas ainda não ouvi nada.

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E antecipando tudo e todos, desejo um Twisted Christmas para todos!

Chico Buarque: lucidez e coerência

Chico Buarque: lucidez e coerência

A cada uma de suas entrevistas, o compositor e cantor Chico Buarque de
Holanda sempre surpreende por sua lucidez e enorme coerência.
Agora, no lançamento do seu novo CD, Carioca, ele novamente brilhou ao
falar sobre a situação política brasileira. A direita deve ter ficado
furiosa, com saudades dos tempos da ditadura militar que o perseguiu
e censurou; à esquerda "rancorosa" deve ter ficado ressentida com
seus irônicos comentários; já os setores da sociedade que, mesmo
críticos das limitações do governo Lula, não perderam a perspectiva,
ganharam novo impulso criativo para a sua atuação. Mas é melhor
deixar o poeta falar, pinçando trechos das suas entrevistas na
revista Carta Capital e no jornal Folha de S.Paulo:

Sobre a crise política:

É claro que esse escândalo abalou o governo, abalou quem votou no
Lula, abalou, sobretudo o PT. Para o partido, esse escândalo é
desastroso. O outro lado da moeda é que disso tudo pode surgir um
partido mais correto, menos arrogante. No fundo, sempre existiu no PT
a idéia de que você ou é petista ou é um calhorda. Um pouco como o
PSDB acha que você ou é tucano ou é burro (risos).

Agora, a crítica que se faz ao PT erra a mão. Não só ao PT, mas
principalmente ao Lula. Quando a oposição vem dizer que se trata do
governo mais corrupto da história do Brasil é preciso dizer 'espera
aí'. Quando aquele senador tucano canastrão diz que vai bater no
Lula, dar porrada, quando chamam o Lula de vagabundo, de ignorante -
aí estão errando muito a mão. Governo mais corrupto da história? Onde
está o corruptômetro?
É preciso investigar as coisas, sim. Tem que punir, sim. Mas vamos
entender melhor as coisas. A gente sabe que a corrupção no Brasil está
em toda parte. E vem agora esse pessoal do PFL, justamente ele, fazer
cara de ofendido, de indignado. Não vão me comover...

Preconceito de classe.

O preconceito de classe contra o Lula continua existindo - e em graus
até mais elevados. A maneira como ele é insultado eu nunca vi igual.
Acaba inclusive sendo contraproducente para quem agride, porque o
sujeito mais humilde ouve e pensa: 'Que história é essa de burro!? De
ignorante!? De imbecil!?'. Não me lembro de ninguém falar coisas assim
antes, nem com o Collor. Vagabundo! Ladrão! Assassino! - até assassino
eu já ouvi. Fizeram o diabo para impedir que o Lula fosse presidente.
Inventaram plebiscito, mudaram a duração do mandato, criaram a
reeleição. Finalmente, como se fosse uma concessão deixaram Lula
assumir. 'Agora sai já daí, vagabundo!'.
É como se estivessem despachando um empregado a quem se permitiu o luxo de
ocupar a Casa Grande. 'Agora volta pra senzala!'. Eu não gostaria que
fosse assim.

Eu voto no Lula!

A economia não vai mudar se o presidente for um tucano. A coisa está
tão atada que honestamente não vejo muita diferença entre um próximo
governo Lula e um governo da oposição. Mas o país deu um passo
importante elegendo Lula. Considero deseducativo o discurso em voga:
'Tão cedo esses caras não voltam, eles não sabem fazer, não são
preparados, não são poliglotas'. Acho tudo isso muito grave.

Hoje eu voto no Lula. Vou votar no Alckmin? Não vou. Acredito que,
apesar de a economia estar atada como está ainda há uma margem para
investir no social que o Lula tem mais condições de atender. Vai ficar
devendo, claro. Já está devendo. Precisa ser cobrado. Ele dizia isso:
'Quero ser cobrado, vocês precisam me cobrar, não quero ficar lá
cercado de puxa-sacos'. Ouvi isso dele na última vez que o vi, antes
dele tomar posse, num encontro aqui no Rio.

Sobre o PSOL.

Percebo nesses grupos um rancor que é próprio dos ex: ex-petista,
ex-comunista, ex-tudo. Não gosto disso, dessa gente que está muito
próxima do fanatismo, que parece pertencer a uma tribo e que quando
rompe sai cuspindo fogo. Eleitoralmente, se eles crescerem, vão
crescer para cima do PT e eventualmente ajudar o adversário do Lula.


Papel da mídia.

Não acho que a mídia tenha inventado a crise. Mas a mídia ecoa muito
mais o mensalão do que fazia com aquelas histórias do Fernando
Henrique, a compra de votos, as privatizações. O Fernando Henrique
sempre teve uma defesa sólida na mídia, colunistas chapa-branca
dispostos a defendê-lo a todo custo. O Lula não tem. Pelo contrário, é
concurso de porrada para ver quem bate mais.

Acredito que somente uma pessoa que nada aprendeu, não muda suas opiniões.

Passei a vida toda lutando contra a Ditadura Militar e políticos da
Arena; PDS; PFL; PSDB. Vivi a era FHC e vi o país ser posto à venda.

“Vi mais de 100 empresas públicas serem privatizadas”, sem que o
produto da venda tenha sido utilizado em favor do País. Fiquei 08 anos
sem nenhum centavo de reajuste salarial.

Vi colegas de trabalho, concursados, serem demitidos, através do
malsinado RH 008.

Vi todo o processo de desmonte da Caixa para a privatização.

Vi dezenas e dezenas de CPIs serem abortadas a custa de muita grana.

Vi o Procurador Geral da União ser chamado de Engavetador Geral da União.

Vi a Polícia Federal de mãos amarradas.

Vi o FMI mandando e desmandando e os Governos dizendo amém.

Vi um país que gerou apenas 8 mil empregos mensais durante 08 longos anos.

Vi trabalhadores escravos.

Vi e vivi. Participei de dezenas de passeatas.

Vi o "pensamento único" do PSDB calando jornais, rádios e TVs.

Vi o Banco Central "doando" milhões de dólares para os banqueiros
falidos salvarem suas peles.

Vi milhares de micros e pequenas empresas fechando suas portas para
dar lugar aos importados pela paridade do dólar.

Vi o escândalo do SIVAM.

Agora que o Brasil gera mais de 100 mil empregos mensais;

Que as indústrias batem recordes de produção;

Que o comércio bate recordes de venda;

Que o país bate recordes de exportações;

Que dispensamos a tutela do FMI;

Que o BB contrata milhares de novos empregados concursados;

Que estamos entrando em período de deflação;

Que 09 milhões de famílias são atendidas pelos programas sociais do Governo;

Que a agricultura familiar está tendo acesso ao crédito e de fato
sendo valorizada;

Que as pequenas e micros empresas voltam a abrir portas;

Que a Polícia federal atua sem amarras e desbarata uma quadrilha atrás da

Outra, como nunca em toda a sua história;

Que a fiscalização da Receita Federal está fazendo as grandes empresas
e bancos recolherem impostos (tanto que a Receita federal também bate
recordes de arrecadação);

Que o Ministério do trabalho fiscaliza as empresas (o FGTS também bate
recordes históricos de arrecadação) e está erradicando o trabalho
escravo no campo.

Agora vem alguém me pedir para ir às ruas contra LULA e o governo popular???!!!

Meu amigo: TÔ FORA!!!!!

Estou pronto para ir às ruas pedir investigação de quaisquer atos de
corrupção praticados por quem quer que seja. Que a Polícia Federal, O
Ministério Público Federal e outras instituições sérias investiguem
com total isenção, e que a Justiça puna exemplarmente todo aquele que
tenha praticado irregularidade.

Fazer o jogo e servir de instrumento de pessoas como ACM, Bornhausen,
FHC, Serra, Alckmin, Arthur Virgílio, Álvaro Dias, Jeffersons da vida
e outros, que todos sabemos bem quem são?!

FEST ROCK

"Às vezes é complicado para quem tem uma banda e participar de eventos mal organizados, digo isso par todos os estilos em geral" Esse fim de semana ocorreu mais uma edição do fest rock que mais uma vez deixou a desejar, pois tanto pra tocar quanto para curtir não foi muito bom, tivemos um grande problema para começar com o clima que mais uma vez sendo marcado para essa época do ano com certeza iria chover. Mas temos que saber tirar proveito de tudo o que se passa conosco afinal qual é a banda de rock que não passa por perrengues. Minha opinião particularmente é: não gostei, mas vamos aí gente aproveitar e dar opiniões para que este evento volte a se tornar o melhor evento de rock underground do norte do estado, apesar de termos pessoas competentes na organização ainda está deixando a desejar o fest rock há cerca de quatro anos não está sendo digno do nome.
Sabemos que existem pessoas que não sabem curtir, bandas que não respeitam a ordem que na verdade nessa edição do evento nem existiu, mas existem esses tipos de problemas. E ainda temos que combater a discriminação, pois apesar de ter muitas pessoas que sabem curtir existem aquelas que não aprenderam a viver e por isso temo a precária situação de localidade, por vários motivos o fest rock já tem tido que mudar de lugar varias vezes. Agora é incrível pensar que numa cidade onde possui um local razoavelmente bom para festas não poder ser realizado na praça sol poente, pois agora mesmo no fim do mês haverá mais uma festa sendo que o barulho incomodará toda a vizinhança, somente porque o estilo de musica é diferente temos que ficar correndo para outros lugares para poder se divertir e mesmo assim em más épocas onde s bandas estão tendo que tocar para "sapos", pois com esse clima a única coisa que se tem no local onde foi o festrock é muita lama e chuva que não para.
Precisamos que as pessoas se conscientizem mais ao fazer certos eventos, pois por gostarmos de rock isso não significa que temos que ficar em lugares que parecem mais um "chiqueiro", onde nem um "banheiro" possuía naquele lugar.
Critiquem mesmo gente sobre esses e outros detalhes que deixei de citar aqui, pois somente assim conseguiremos nosso espaço, não adianta apenas reclamar e sim correr atraz e lutar por nosso direitos e espaço musical.

Melhor a cada disco!

antony and the johnsons

Se o novo disco de Antony e a sua banda pop de câmara, os The Johnsons, apenas contivesse o primeiro tema, "Hope There's Someone", teríamos o suficiente para fazer um grande disco. Tem tanto de arrepiante como de belo, e é uma abertura como há muito não ouvia. De tirar o fôlego.
A voz de Antony, epicentro de toda a música, uma espécie de Nina Simone ou Alison Moyet no masculino, faz-se rodear, neste segundo longa-duração, por uma sonoridade menos barroca que o seu registo de estreia homónimo, mas a carga emocional íntima preenche o que aparentemente se subtrai ao registo. O piano abraça tudo o que jorra das palavras honestas de Antony, quer seja das suas esperanças ("Hope There's Someone", "What Can I Do?"), do seu limbo de androginia ("My Lady Story", "For Today I Am A Boy" ou "You Are My Sister") ou da sua forma terna de encarar o masoquismo ("Fistful Of Love"). É um disco de Antony, com a presença de alguns convidados ilustres - Boy George, Rufus Wainwright, Devendra Banhart e Lou Reed -, mas cujas presenças não assombram nem dominam os temas. É um disco de Antony, e o talento alheio não consegue (nem tem intenção de) subjugar a magnificência das suas composições. Sangram, mas apenas para provar vida. Pranteam, mas a lágrima é lambida. Sorriem, pois nem só de gritos se faz uma libertação.
http://www.antonyandthejohnsons.com/

Irmãos, coragem
Após dez anos, Iggor e Max Cavalera se encontram cara a cara pela primeira vez. Mais do que lavar roupa suja – e velha –, os irmãos começam a armar um plano musical “para a destruição total da Terra”: juntos, como eles fizeram com o Sepultura, que agora não lhes diz mais respeito
Por Endrigo Chiri Braz // Fotos Laima Leyton

No começo da década de 1980, em Belo Horizonte, quando Vânia Cavalera via os filhos Igor e Maximiliano, por volta de 12 anos, confabulando sobre a criação de uma banda de heavy metal, não poderia imaginar que o plano um dia separaria os dois. Aconteceu. Em 1996, por conta de desentendimentos com a empresária do Sepultura, Glória, também mulher de Max, o frontman foi afastado do primeiro grupo de rock brasileiro a conquistar o mundo. Daí em diante, tudo que Vânia mais quis nesta vida era ouvir o seguinte diálogo:
– Max, vou dar um pulo aí, quando acabar sua turnê, pra gente trocar umas idéias... independente do lance de banda, só de um lado pessoal, de família mesmo, certo?
– Olha só, vou ter uma semana de folga e vou fazer um show em Phoenix, então vai ser perfeito. Você pode vir e ficar junto, que acha?
– Beleza! De repente até vou ver o show...
– Participa do show, faz um som, pô.
Porém, para felicidade geral de Vânia e de toda a nação metaleira, depois de dez anos de agonia e ansiedade, este encontro finalmente aconteceu, mês passado, nos Estados Unidos. A seguir, Iggor conta com exclusividade para a Trip como foi dividir o palco novamente com Max, no deserto do Phoenix – bem longe da imprensa.

Como rolou sua visita ao Max?
Tudo meio que conspirou. A idéia inicial era ir trocar umas idéias com meu irmão. A gente vinha se falando bastante por telefone, eu já de saco cheio da banda há um tempo, queria fazer coisas novas. Aí decidi sair da banda, liguei para o meu irmão e disse que queria ir. Depois ele me ligou dizendo para participar do show... Se eu tivesse ido só para trocar idéia, ninguém ficaria sabendo. O fato de termos subido juntos no palco, dez anos depois, virou um pandemônio!

Sem terem divulgado para ninguém...
Até achei que pudesse escapar, já que o Max estava fazendo shows, mas ele também manteve segredo. Tanto é que muita gente não estava acreditando, os moleques diziam: “Olha lá quem está no palco!”. Piraram! Nessa idéia, uma pessoa que me ajudou bastante foi o Turco Loco, que me dá uns toques num monte de coisa. Ele falou: “Para você continuar suas coisas, precisa sentar com o seu irmão e colocar tudo em pratos limpos”. Um conselho que veio numa época em que eu estava desencanado de tudo, queria ficar uns anos com a minha família. Aí o Turco me deu essa luz e fui. E o legal é que essa viagem jogou uma gasolina na fogueira da vontade de tocar, de falar “dá para fazer um lance legal”. Comecei a conversar com meu irmão a respeito de criar juntos, o que gerou um lado de a gente trocar uma idéia um pouco mais profissional. E o Turco Loco achava que eu deveria registrar o encontro de alguma forma: “Muita gente ia pirar muito de ver isso de algum jeito numa revista”. Aí minha namorada, a Laima, foi comigo e pedi para ela fazer as fotos. E a gente ficou com esse registro para a usar do jeito que a gente quisesse, sem ter vínculo com ninguém. Uma coisa nossa, que eu acho interessante não só para os fãs mas para as pessoas em geral, que fazem parte dessa história.



Leia a entrevista completa na Revista
TRIP

ENTEPOLA

"ESSE É UM DOS EVENTOS DE POUCO PÚLBLICO, PRINCIPALMENTE EM COLATINA"
Essa foi a frase que mais escutei toda essa semana que ocorreu pela primeir vez no brasil o evento entepola (Encontro de Teatro Popular Latino Americano). As vezes pode até ser por preconceito nosso que deixamos de apreciar bons trabalhos de pessoas que dedicam todo o seu tempo a se apresentarem em um pauco com fantasias ensenando contos, casos, música peças de teatro que chamam a atenção de muitas pessoas, inclusive a minha que fiqui surpreso.
A muito estava querendo ir ao teatro nunca tinha ido não por preconceito, mas sim por falta de tempo, mas fiquei surpreso ao ponto de querer ir sempre que puder, pude ver mais um lado bom da cultura.
Aprendi a respeitar a opnião e a critica de muitos, pois somente assim tenho meu espaço para poder criticar e dar minhas opniões.

FIM DO SHAAMAN

!
O que eu mais acho engraçado quando as bandas anunciam o seu fim, ou quando um integrante sai de alguma banda, são as notas oficiais.

É um monte de coisa com coisa alguma. Um monte de frases que não querem dizer absolutamente nada.

O Comunicado do André Matos e dos irmãos Mariutti pode ser lido aqui.

O Shaaman foi um grande sonho de todos nós, sonho este que, por diversos motivos, teve de ser interrompido, sem que, contudo, morresse dentro de cada um.

Vai pra casa do Caralho. Qual a dificuldade de se dizer o que realmente aconteceu? É no mínimo mostrar respeito com seus fãs. Quando começa com enrolação, normalmente o problema é um só "DINHEIRO". Foi assim quando André, Luiz e Ricardo sairam do Angra e montaram o Shaaman.

Bom, mas isso nem importa muito, eu não curto muito Shaaman mesmo.
¡

Quando a série PERFIL da SOM LIVRE resolve lançar uma edição percorrendo a obra do Los Hermanos alguma coisa realmente parece cheirar esquisito.

Pelas beiradas os caras cresceram demais, já conquistaram público fiel e pior, chato. Se bobear tão chato quanto o típico fã-chato de Legião Urbana e Raul Seixas, sem querer desmerecer a obra de nenhum dos citados.

Eu mesmo gosto dos Hermanos e não acreditei quando fiquei sabendo que no show dobradinha com o Ira! em Vitória no última sexta (06/10) os barbudos seriam a atração final. Achei exagero, imaginei até um esvaziamento precoce ao fim da banda de Nasi e Scandurra. Ledo engano! Pelo menos 90% dos 4 ou 5 mil presentes - não estou exagerando! - estavam lá para cantar as canções hermanas, mesmo as mais cansativas do último cd. O show? Começou chato com 5 músicas do maldito último cd e só foi crescer um pouco com o reforço do naipe de metais. Prometi a mim mesmo só voltar a um show do LH depois que lançassem um bom album na linha do "Bloco..." ou "Ventura". O Ira! pelo menos foi pura animação e esbanjou presença de palco. No dia seguinte ainda presenciei o Autoramas dando todo o sangue para um público de meros 30 indivíduos. Botou no bolso os shows da noite anterior.

Sabe aquela namoradinha que voce nao via há alguns anos e de repente cruza na sua frente e dispara um sorriso e desencadeia um série de lembranças maravilhosas.
Aconteceu essa semana com esse fantástico disco do The Cure.
Devia ter um tempao que não ouvia a discografia da banda gordinho mais esquisofrênico do pop/rock inglês: Bob Smith.
E The Head On The Door é deliciosamente fantástico e aindamais agora que saiu a ediçao com varios bônus e mesmo que não tivessem o extras jaestaria feliz.
Como ignorar a sequência inicial com In Between Days/Kyoto Song/The Blood? E ainda tem Close to Me que com seu video clip claustrofobico. A banda tocando dentro de um guarda roupa a beira de um penhasco e lógico despencando. Lembro que comprei o LP, corri pra casa pra ouvi-lo numa SONATA RIO, a prima pobre das eletrolas da epoca e fiquei embasbacado.
Vale a pena conferir!
Recomendo tambem:

Seria o ataque do oxiúrus assassino?

O New Order, ao lado de nomes como Kraftwerk, foi uma das bandas pioneiras da mistura rock + música eletrônica. Por isso mesmo, foram aclamados na década de 80. Talvez, a banda mais badalada. Vanguardistas que são, hoje em dia eles estão entre as principais atrações dos maiores festivais de música do mundo, os mesmos que lançam tendências.
fonte: Pop Rock Brasil 2006



NEW ORDER Brazilian Tour
Ginásio Nilson Nelson, Brasília 04/11 (sábado)
Estádio Mineirão, BH - 11/11 (sábado)
Via Funchal, SP – 13 e 14/11 (segunda e terça-feira)
Fundição Progresso, Rio – 16/11 (quinta-feira)

É o seguinte, eu e Lips pretendemos montar uma excursão para o show do New Order em BH que é mais viável por ser mais próxima geograficamente e por ser num sábado. Sondamos preços e o que paraceu mais interessante é um micro-õnibus com 25 lugares com som, ar e banheiro. Como a maioria dos interessados devem partir de Vitória, já pré-definimos o horário de saída (podendo haver alteração) para as 6h da manhã de sábado na capital.

Os ingressos variam de R$35 a R$320 e podem ser comprados individualmente no cartão em até 3x ou se preferirem comprados em grupo numa única remessa em dinheiro dividindo o sedex.

O valor da excursão deve ser fixado em R$120 o que é bem justo tendo em vista que se gasta mais para ir e voltar no percurso Vix/BH em ônibus sem ar e menos conforto e ainda tem de somar os transportes dentro da cidade, hospedagem e contar com os horários da viação.

Temos muito pouco tempo, então contamos com a cooperação de todos para a divulgação. Quem tiver interesse ou souber de outros possíveis interessados, mesmo sem certeza, deixe comentário ou mande email para valbonna@yahoo.com.br.



PS 1: o Black Eye Peas será no dia seguinte, não correremos o risco de assisti-los.
PS 2: o The Rasmuz infelizmente será no mesmo dia.
PS 3: algumas bandas brasileiras (algumas EMO inclusive) tocarão no mesmo dia, mas o site do evento não definiu quais tocarão em qual das duas datas.

ELVIS ESTÁ VIVO!!



ELE SÓ ENGORDOU UM POUQUINHO MAIS... E RESOLVEU ADERIR AO NATURALISMO. AGORA ELE SE AUTODENOMINA eXtreme ELVIS E SE APRENTA ASSIM: