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    sábado, março 31, 2007

    CULTURA DE BOTEQUIM :P

    !
    Isso é o que acontece quando se junta na mesma mesa o Bonna e o Roger




    Transcrição:

    Clodoaldo pulava como um viadinho,
    arrebitando o rabinho, sem comer ninguém, até que encontrou
    seu amigo bambi, que o apresentou ao WerleyViadao001.jpg e tiraram algumas fotos
    sexys e sensuais, do gato arranhando a virilha
    e apertando a bundinha, dentro de um chafariz, que tinha
    água e certas substâncias que surgiam com o prazer, logo após o
    canguru perneta, fumaram para mostrar o contentamento e inventáram
    várias posições, pois eles eram duas pessoas estrogonoficamente
    cheias do tsunami do prazer, xxxxxx da inoxibilidade,
    fruto da força de Vladmir Putim e do
    grande poder da cebola secular dos astros
    claustrofóbicos que interviram na
    flexibilidade do rabo da largartixa
    anêmica criada pelo Clodoaldo
    na mata cilias do agreste do semi-árido
    miseravel fazendo parceria foríssima com o FMI.
    AMÉM.

    Outros contribuidores: BonaTTo, Paulinho, Dani, Alcure e Lívia
    ¡

    posted by BonaTTo at 10:12 AM 7 comments

    LEIAM ESTA MERDA, PORRAAAAAAAAAA!!!!!


    "Eu era um judeu controverso, proprietário de terras contrafeito e um subjugado ideologicamente por repetição. Nada havia na Rússia tzarista que não a colheita pelo nada, o alimento para a família real e a indiferença européia. Éramos poucos, tristes e raivosos. Riam-nos na cara, cuspiam-nos na face e desprezavam-nos aos tapas e cotoveladas. Eu era parte da massa melancólica e destinada ao vazio sociológico. Levantamo-nos, lutamos e sangramos. Morremos, choramos e rolamos abismo abaixo aos magotes. Se você sente o ardor da luta hoje; se sentes que algo é injusto; se o salário que recebes é inglório; se teu patrão só encontra o regozijo em tua dor; se a tua mãe ou teu pai morre sob o o chicote do capital que nada vê além do lucro; se a tua indústria carrega em cada cartão assinado o cheiro da morte... Irmão, lutai por ti e por todos. Juro que estarei de bastão em mão e o peito aberto aos tiros para que tenhas o que não tive, para que não chores o que chorei e para que teu amigo próximo não morra em tuas mãos como aquele que segurei junto ao ventre."


    "A organização do Exército Vermelho esteve a cargo de Leon Trotsky, que antes da revolução havia tido sob seu comando o comitê militar revolucionário que comandou o ataque à sede do governo provisório. Logo após a criação do Exército Vermelho, a política de incorporação voluntária dava por resultado um exército de base muito instável e pouco disciplinada. Trostsky defendeu o recrutamento obrigatório, a manutenção dos oficiais tsaristas em seus cargos e o comissariado político (incorporação de dirigentes do Partido junto ao comando militar). Restabeleceu a disciplina militar e reprimiu severamente a deserção e a traição. Explicou que não podiam dirigir as forças armadas com comitês revolucionários eleitos pelos soldados e acabou com a tática da guerra de guerrilha praticada em algumas regiões da Rússia, por considerá-la inadequada para uma luta em grande escala como a que se previa contra os brancos.

    De 1918 a 1922, foi travada a Guerra Civil Russa, entre as tropas dos revolucionários (vermelhos) e as dos reacionários (brancos). Nesse conflito, nasceu o Exército Vermelho como a força organizada dos revolucionários bolcheviques.

    Trotsky percorreu pessoalmente em um trem blindado as frentes de batalha durante mais de dois anos. Os brancos dominavam a região sul do antigo império, mais a Sibéria e parte do interior da Rússia.

    Os brancos chegaram a ameaçar seriamente Moscou, mas acabaram derrotados. Algumas dos principais vitórias do Exército Vermelho foram protagonizadas pela "Cavalaria Vermelha", comandada pelo marechal Sinion Budionni. A cavalaria foi um dos novos corpos criados no exército por Trotsky.


    OBS: TROTSKY É PAI, PORRA!!!!!!!

    posted by caio at 3:39 AM 0 comments

    Você já tentou amar sabendo que aquilo jamais poderia dar certo... Você já tentou amar sabendo que nunca romperia a linha da amizade... Você já tentou amar sabendo que jamais a beijaria ali e em qualquer outro momento... Você já sorriu sem querer apenas porque ela lhe sorriu e isso te basta... Você já disse o nome dela alto o bastante pra que só você o ouvisse e ainda assim nem o alto volume a afastou de ti... Você já jurou a Morte e comprometeu a Vida por ela sabendo... Sabendo? E quando ela te sorri sem compromisso e te traz um copo d´água e sorri somente por isso e... E quando ela te conta um segredo e isso é só teu e a gargalhada dela te diz mais ao peito que o resultado da...

    Quem diz que o amor por ela não mata não sabe o que diz.


    OBS: ela é maravilhosa, mesmo.

    posted by caio at 3:17 AM 4 comments

    O AMOR NUMA NOITE DE...


    Você pode fazer uma baita força, conversar com os amigos e pedir mais uma cerveja, escutar a próxima canção e olhar para o alto - como quem não quer nada - e sorrir aparentando despreocupação...

    Mas ela está ali o tempo todo e nada do que você faz é natural e relaxante, ela está
    ali e todo o resto é paisagem morta pra ti.

    Ela está ali e basta.

    posted by caio at 3:09 AM 2 comments

    sexta-feira, março 30, 2007



    "Toco punk rock, ska e hardcore, mas se o Rush e o Iron precisarem de um substituto temporário..."

    posted by caio at 7:54 PM 4 comments

    Arnaldo Antunes

    Post totalmente furado, atrasado, desconcentrado e desatualizado. Apressado?

    Mesmo com o cais do porto de Vitória lotado. O atropelo da primeira música que nem vi ser tocada. O telão triste lá fora coroando a desorganização toda ali presente. Difícil de respirar, foi. Suando muito num show completamente slow motion. Acabou Chorare, claro. Escutando gente bufar no empurra-empurra às sete da noite. As roupas dele pareciam uma camisa de força e o samba atropelado pela tartaruga. A dança era de meninos e meninas e os instrumentistas dando risadas. O vento simulou barulho de chuva e quase fui perseguido na hora de voltar. Centro de Vitória, dormindo em frente à um ponto de prostitução, a Crackolândia semi-profissional. Esperei-a viajar três horas de busão até conseguirmos uma tranquilidade. Arnaldo Antunes, três latas de cerveja quente, turnê do disco qualquer, classificado em minha lista um dos melhores (senão o) discos do ano. De graça. Comer sem geladeira na casa e dormir no fim do dia.
    Estive lá e gostei pra caralho.

    posted by M.T. at 11:10 AM 6 comments

    - "A pior forma de solidão é a companhia de um paulista"
    - São Paulo é uma cidade cinzenta, habitada por gente cinza e cortada por um rio cinza de tanta merda
    - O paulista é aquele sujeito que te diz "bom dia" sem saber o que isso significa
    - São Paulo possui dois grandes aeroportos e uma multidão desesperada pra sair de lá
    - Todo paulista é bicha
    - Paulista é aquele sujeito que come dois pastel e esquece a mulher no boteco
    - São Paulo é a única cidade do mundo em que dia e noite não mudam nada em seu visual
    - Criança paulista não chora, buzina
    - São Paulo é a locomotiva do Brasil. Uma locomotiva com dez japoneses, cinco italianos e quatro paulistas, ou seja: nenhum brasileiro
    - Todo paulista é bicha
    - São Paulo é uma cidade justa pra seus moradores: a justa medida da desgraça
    - Mesmo o paulista mais solitário pode se gabar do casamento com o diabo ao nascer
    - São Paulo é um pesadelo de concreto com um Maluf de um lado e um quibe do outro
    - O paulista corre muito, trabalha muito e sua muito: um pobre coitado, enfim
    - Todo paulista é bicha
    - Paulista homem caga de pé e mija sentado
    - Um bom prefeito de São Paulo deve possuir uma qualidade essencial: não ser paulista
    - Paulista não nasce, esculhamba
    - São Paulo não é a cidade mais feia do mundo, não: pensem em Cachoeiro-ES
    - O futebol paulista é o esporte mais próximo do beisebol americano
    - Silvio Santos é o empresário paulista de maior sucesso na mídia brasileira: ah, ele não é de São Paulo?
    - A rodoviária da capital é o melhor ponto turístico de São Paulo; depois do aeroporto, claro
    - O que são dois paulistas em um carro de passeio? Nada, apenas dois paulistas em um carro de passeio, oras!
    - Carro de paulista devia ter só acelerador: vai, meu filho, vai e não volta!
    - O mau cheiro do rio que corta São Paulo é psicológico: psicologicamente paulista
    - Paulista que se preze deve possuir cinco cartões de crédito e nenhuma credibilidade
    - Você acha que Marte é um planeta estranho? Viaje para São Paulo e mude de idéia
    - Porto Seguro é uma praia de baianos lotada de paulistas, ou seja: mesmo que não tenhas lido Dante já tens uma boa noção do que é o inferno
    - São Paulo não é esquisita, desde que você seja um admirador da fase cubista de Picasso
    - Vai que é sua, São Paulo!
    - Todo paulista é bicha

    Marcadores: uue

    posted by caio at 3:30 AM 11 comments

    quinta-feira, março 29, 2007

    nati, dia 05/05 tô aí na sua casa!!!

    nati, sei que o Incubus foi pro beleléu!! mas como a passagem promocional já foi comprada e eu te devo a visita, tamos aí!!

    e ainda cai de presente no dia 05/05:

    Skol Beats 2007
    5 de maio

    LIVE STAGE
    Marcos & Marcelo Braga
    Julio Torres
    Propulse
    Carl loben
    The Cuban Brothers
    Bonde do Rolê
    Mix Hell: Igor Cavalera & Laima Leyton
    Shapeshifters
    The Crystal Method
    Simian Mobile Disco
    Guy Gerber
    Murphy
    Junior C
    Rodrigo Ferrari
    Marcelinho Cic
    M.A.N.D.Y.
    Renato Cohen
    Laurent Garnier
    Anderson Noise
    Miss Kittin

    nós vamos, né?

    posted by bonna, generval v. at 6:27 PM 9 comments

    - parece que tem um padre aqui da cidade que foi acusado de preconceito e aí viajou pra a polônia.
    - deve ter ido visitar o carol woytila.
    - e o chico xavier...
    - o chico xavier também é polonês??????
    - não, também é defunto.

    posted by nati at 9:08 AM 3 comments

    Interior da Rússia, 1889


    - *Lev Davidovitch Bronstein!, o que você faz que se suja tanto?
    - Ah, mamãe, estava brincando com os camponeses...
    - Por que brincas com eles quando tens aqui teus colegas de classe?
    - Mas mamãe, brincar com os camponeses é errado? Por quê?
    - Não é errado, meu filho, mas que futuro você pode ter ao lado dos camponeses?
    - Não sei, mamãe, mas eu acho que um dia nós vamos fazer grandes coisas, sabia?!
    - Você e um bando de camponeses sujos e analfabetos? O que vocês podem fazer?
    - A gente pode mudar um monte de coisa, mamãe!
    - Não seja ridículo, meu filho; aprenda uma coisa: nada vai mudar na Rússia, nunca. Foi assim, é assim e assim será para todo o sempre.
    - Mas mamãe, eu...
    - Agora chega!, pra dentro tomar um banho e jantar, já!
    - Mas...
    - Chega!
    - Tá bom, mamãe...


    *Lev Davidovitch Bronstein (conhecido mundialmente como Leon Trotsky) lutaria, seria preso e enviado para a Sibéria, fugiria, voltaria a lutar, seria novamente preso e enviado para a Sibéria, seria exilado, expulso da França e da Inglaterra, voltaria ao solo russo, criaria e lideraria o Exército Vermelho e seria um dos mentores da Revolução Russa que abalou o século XX.


    Moral da História: nunca duvide de uma criança, por mais absurdo que possa parecer o que ela lhe diz.

    posted by caio at 3:07 AM 1 comments

    Democracia é a casa do...!


    O Cara de Cavalo dono daquela pessoa jurídica que caga cimento acumulou uma fortuna pessoal de um bi e trezentas milhas. Aquela outra besta capitalista que responde pela vice-presidência do desgoverno brasileiro juntou outro tanto. Maluf Babá amealhou umas 600 pilas. E por aí vai a bagaça, pessoas físicas empilhando notas de dólares em um país que vive de sobras, restos e raspas. Bonito isso, não? A pujança do Capitalzão espalhando riquezas e abraçando trabalhadores com seus tentáculos, êta cena bonita! O trabalhador braçal - segundo os especialmerdas da sociologia trabalhista - deve sentir prazer ao bater aquela laje sob um sol de 40º, porra!, a labuta deve ser criativa e gostosa! Essa massa desembestada de bestas quadradas não sabe aproveitar as benesses do Mercado, o Papa das relações sociais. Essa gentalha que acorda às 4 da matina pra mexer no cascalho (não aquele!) tem que dar valor ao que tem, ó pá!, tanta grana rolando em nosso Bananão e tanta cabeça por aí que sequer sabe jogar um obrigado ao ar... Você não está vendo a bufunfa brotando dos bolsos? Por que tanta má vontade, rapá? Compraste aquele tijolinho pro teu puxadinho xexelento e agora podes comprar dois, carai!, vamos pra frente que ninguém segura esta potência! Só tem fome quem não trabalha neste país de vagabundos e encostados, vamos reconhecer que o patrão nosso de cada dia nos dá tanto e vivemos a desdenhar do que temos sob as nossas camas. Não pegaste a tua parte na torta porque és um acomodado, tua mãe bem disse isso quando eras pequeno! Se esta nação que ninguém suporta tivesse uma turma disposta a trabalhar mesmo, ah!, isto não estaria assim, não estaria não, digo ao senhor! E tem um bando aí falando em revolução social com tanto capital espalhado, isso é uma falta de vergonha desta terra que não consegue enxergar o fruto que lhe cai aos pés, isso sim! E vamos que vamos que o PIB foi recalculado e agora a dinheirama tá aí sob as nossas ventas e só não aproveita quem é otário, desocupado ou preguiçoso. E esse Congresso que eu sei que só é assim porque esse bando vem de não sei onde e ocupa todas as cadeiras e se eu estivesse lá, neguim, vc ia ver como eu arrebentaria isso tudo e juro que não faria nada de errado com o meu mandato e...

    posted by caio at 12:26 AM 4 comments

    quarta-feira, março 28, 2007

    PAPAI SABE TUDO




    MARTINI, CENTRO DE VITÓRIA, SEGUNDA PASSADA, +- 15h


    - cara parecendo o pai: dá uma olhada no que eu separei aqui.
    - carinha parecendo o filho dele: que qui tem?
    - cara parecendo o pai: tem um monte de cd punk; dá uma escutada nesse aqui (pega esse cd do Rancid e dá pro carinha).
    - carinha parecendo o filho: é bom?
    - cara parecendo o pai: é bom pra caralho!
    - carinha parecendo o filho: melhor que o Green Day?
    - cara parecendo o pai: muito melhor
    - carinha parecendo o filho: duvido!
    - cara parecendo o pai: então vai lá e escuta.
    - carinha parecendo o filho (depois de uns 5 minutos pulando as faixas): carai, bom demais!
    - cara parecendo o pai: não é melhor que o Green Day?
    - carinha parecendo o filho: porra, muito!

    posted by caio at 2:47 PM 11 comments

    posted by Anônimo at 10:14 AM 6 comments

    ESPECIALMENTE PRA NATI, PRO BRUNINHO E PRO MENTOR





    Declaração de males

    Paulo Mendes Campos



    Ilmo. Sr. Diretor do Imposto de Renda.

    Antes de tudo devo declarar que já estou, parceladamente, à venda.
    Não sou rico nem pobre, como o Brasil, que também precisa de boa parte do meu dinheirinho.
    Pago imposto de renda na fonte e no pelourinho.
    Marchei em colégio interno durante seis anos mas nunca cheguei ao fim de nada, a não ser dos meus enganos.
    Fui caixeiro. Fui redator. Fui bibliotecário.
    Fui roteirista e vilão de cinema. Fui pegador de operário.
    Já estive, sem diagnóstico, bem doente.
    Fui acabando confuso e autocomplacente.
    Deixei o futebol por causa do joelho.
    Viver foi virando dever e entrei aos poucos no vermelho.
    No Rio, que eu amava, o saldo devedor já há algum tempo que supera o saldo do meu amor.
    Não posso beber tanto quanto mereço, pela fadiga do fígado e a contusão do preço.
    Sou órfão de mãe excelente.
    Outras doces amigas morreram de repente.
    Não sei cantar. Não sei dançar.
    A morte há de me dar o que fazer até chegar.
    Uma vez quis viver em Paris até o fim, mas não sei grego nem latim.
    Acho que devia ter estudado anatomia patológica ou pelo menos anatomia filológica.
    Escrevo aos trancos e sem querer e há contudo orgulhos humilhantes no meu ser.
    Será do avesso dos meus traços que faço o meu retrato?
    Sou um insensato a buscar o concreto no abstrato.
    Minha cosmovisão é míope, baça, impura, mas nada odiei, a não ser a injustiça e a impostura.
    Não bebi os vinhos crespos que desejara, não me deitei sobre os sossegos verdes que acalentara.
    Sou um narciso malcontente da minha imagem e jamais deixei de saber que vou de torna-viagem.
    Não acredito nos relógios... the pule cast of throught... sou o que não sou (all that I am I am not).
    Podia ter sido talvez um bom corredor de distância: correr até morrer era a euforia da minha infância.
    O medo do inferno torceu as raízes gregas do meu psiquismo e só vi que as mãos prolongam a cabeça quando me perdera no egotismo.
    Não creio contudo em myself.
    Nem creio mais que possa revelar-me em other self.
    Não soube buscar (em que céu?) o peso leve dos anjos e da divina medida.
    Sou o próprio síndico de minha massa falida.
    Não amei com suficiência o espaço e a cor.
    Comi muita terra antes de abrir-me à flor.
    Gosto dos peixes da Noruega, do caviar russo, das uvas de outra terra; meus amores pela minha são legião, mas vivem em guerra.
    Fatigante é o ofício para quem oscila entre ferir e remir.
    A onça montou em mim sem dizer aonde queria ir.
    A burocracia e o barulho do mercado me exasperam num instante.
    Decerto sou crucificado por ter amado mal meu semelhante.
    Algum deus em mim persiste
    mas não soube decidir entre a lua que vemos e a lua que existe.
    Lobisomem, sou arrogante às sextas-feiras, menos quando é lua cheia.
    Persistirá talvez também, ao rumor da tormenta, algum canto da sereia.
    Deixei de subir ao que me faz falta, mas não por virtude: meu ouvido é fino e dói à menor mudança de altitude.
    Não sei muito dos modernos e tenho receios da caverna de Platão: vivo num mundo de mentiras captadas pela minha televisão.
    Jamais compreendi os estatutos da mente.
    O mundo não é divertido, afortunadamente.
    E mesmo o desengano talvez seja um engano.



    Texto extraído do livro "O amor acaba", Civilização Brasileira - Rio de Janeiro, 1999, pág. 259, organização de Flávio Pinheiro.

    posted by caio at 12:41 AM 12 comments

    terça-feira, março 27, 2007


    Peneirando o soulseek encontrei o "Dear Johnny: a tribute to Cash", com uma porrada de banda "under" country, rocka, psycko e folk. Dentre elas o Deadbolt, psycobilly, me chamou a atenção pelo vocal grave e monótono de banda gótica dos 80, bateria tá-tá-tá...tá, guitarra surf lento dos infernos, e contra-baixo batman lerdo. É lógico que tive que baixar um disco dos caras. Baixei 3: o "voodoo trucker", que eu achei muito clássico, dá vontade de pegar um caminhão, sair por aí, e matar alguém; o "I should heve killed you" é igualmente maneiro, só que dá vontade de matar mesmo sem um caminhão; já o "tiki man" tem uma produção capenga, deve ser um dos primeiros, sei lá, estou sem saco para pesquisar na internet, prefiro ouvir o som e rebuscar respostas nos preconceitos de minha memória afetiva.

    posted by Mentor at 8:35 AM 4 comments


    Primeiro lixo que fiz na aula de C.G. - computação gráfica.
    pelo menos foi divertida.

    posted by inutilia sapiens at 12:29 AM 13 comments

    segunda-feira, março 26, 2007

    Tudo de Novo - Tributo ao Ronnie Von

    Como boa parte de minha geração, conheci a brilhante “fase psicodélica” da obra de Ronnie Von com a regravação de “Silvia 20 Horas Domingo” pela banda gaúcha Vídeo Hits, e de matérias na revista Bizz e no site Senhor F. Buscando atrair mais atenção para esse trabalho tão obscuro, assim que entrei no famoso site de relacionamentos Orkut, no início de 2004, a primeira comunidade que abri foi a em homenagem ao Ronnie.
    Na comunidade surgiu a idéia de um tributo ao disco de 1968, o mais importante desta fase. Como várias canções de outros álbuns também são significativas, não foi possível fazer um só volume. Outro também foi elaborado, com faixas de 1966 até 1972.
    Há participações de bandas de todo Brasil, do Pará ao Rio Grande do Sul, o que prova que a obra de Ronnie Von atrai o interesse de vários fãs de boa música. E todos interessados em colocar o nome do artista em seu devido lugar na história do rock brasileiro.
    Cada grupo deu sua visão à faixa que escolheu. Algumas regravações foram mais fiéis, outras reconstruíram totalmente a música. Algumas bandas contavam com mais, outras com menos recursos. Mas em comum, a admiração pelo trabalho do artista e o grande interesse na participação desta homenagem.
    Como a idéia surgiu em uma comunidade virtual e para o acesso a esta homenagem ser amplo, o tributo será lançado gratuitamente na internet através do link www.ronnievon.com. O site conta também com depoimentos de admiradores e pessoas importantes na carreira de Ronnie Von, como o produtor Arnaldo Saccomani, autor da maioria das letras dessa fase.

    Flávia Durante jornalista, São Paulo

    posted by Mrlips at 9:25 PM 2 comments

    o show do roger waters só teve um problema, não exatamente pequeno: a gente não tem vontade de ver nenhum outro show, pro resto da vida. olhe lá se a gente quiser ir ao cinema, ao teatro, ao museu, à praia, ao observatório...

    posted by nati at 8:36 PM 4 comments

    SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2007, PRAÇA DA APOTEOSE (E QUE APOTEOSE!) - RIO DE JANEIRO




    Outro dia (quando achar as palavras) falo um pouco mais; neste momento, só posso dizer uma coisa:

    Meu Deus, que onda!!!

    posted by caio at 12:24 AM 4 comments

    domingo, março 25, 2007

    Computador promete simular efeito de droga

    Arquivos digitais podem causar no cérebro efeito parecido com o das drogas.
    Especialistas ainda não sabem determinar conseqüências dessa alternativa.

    “Clique aqui para se drogar.” Essa frase, que ainda soa um tanto absurda, deve tornar-se cada vez mais comum na internet, ambiente no qual as pessoas buscam simulações para sensações da vida real. Depois de os desenvolvedores de games criarem personagens que têm seus sentidos alterados por drogas virtuais, um site resolveu oferecer essa sensação aos próprios internautas -- uma experiência que pode ser desaconselhável, dependendo da sensibilidade de cada usuário.

    Na página i-Doser, os internautas encontram batidas musicais que prometem causar essas sensações -- é possível ouvir uma amostra grátis no site, além de baixar os arquivos pagos ou comprar CDs (cada mídia custa cerca de R$ 40). Segundo a página, a simulação dos efeitos da maconha, da cocaína e do ópio acontecem porque as batidas sincronizam as ondas cerebrais para os usuários sentirem-se eufóricos, sedados ou para terem alucinações.

    Arquivos digitais com nove doses custam cerca de
    R$ 14 -- cada arquivo tem cerca de 15 minutos e só pode ser ouvido uma vez. “Use a dose uma vez, jogue fora e compre mais quando você precisar”, diz o site, em um discurso que em muito se assemelha com o dos traficantes do mundo real. “Para aqueles que utilizam doses ocasionais, essa é uma alternativa bastante econômica”, continua a página, que aconselha o uso de bons fones de ouvido durante o consumo das “doses”.

    “É possível que esses sons façam o que prometem. Sabemos que há uma série de estímulos que alteram o mecanismo cerebral, como acontece com a hipnose. Mas ainda é cedo para sabermos as conseqüências desse tipo de experiência na internet, já que é algo muito novo”, afirmou Dartiu Xavier da Silveira, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) especializado no tratamento de dependências.

    Ele não descarta, no entanto, a possibilidade de esses arquivos serem utilizados no tratamento de pessoas com outros tipos de vício. Pessoas dependentes de jogos via internet, por exemplo, poderiam utilizar essa alternativa como um “degrau” para a cura: elas deixariam de apostar dinheiro, passariam a usar o simulador e, então, conseguiriam eliminar a dependência. Mas ainda não é possível dizer se as “drogas virtuais” são uma boa opção para esses casos.

    Imprevisível

    Pelo fato de os efeitos serem desconhecidos, Silveira não é um entusiasta desse tipo de simulador que, segundo ele, pode viciar. “É uma alternativa menos lesiva que a droga química, mas definitivamente não é benéfica, porque manipula a consciência do usuário”, afirma, lembrando das mensagens subliminares. “É possível que esses programas comecem a passar mensagens para os internautas, sem que eles se dêem conta disso.”

    Erick Itakura, pesquisador do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI) da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, concorda com a possibilidade do vício. No entanto, ele lembra que nem todos estão propensos a isso -- da mesma forma, muitos internautas podem não ter as sensações prometidas quando ouvirem as batidas. “Com as substâncias químicas acontece o mesmo: os efeitos variam de pessoa para pessoa”, compara.

    Ele considera a experiência de conhecer as batidas válida e afirma que esse tipo de alternativa deve se tornar cada vez mais comum, por conta da característica de interatividade da internet. No entanto, o psicólogo reconhece que esse tipo de simulador pode levar o usuário a situações extremas.
    Como exemplo disso, ele cita um episódio em 1997, quando diversas crianças e adolescentes do Japão foram internados depois de assistir ao desenho “Pokemon”. O forte impacto visual do episódio causou em muitos telespectadores sintomas de uma epilepsia fotossensível, como vômito, desmaio e vertigem. “Estímulos desse tipo podem causar sensações desagradáveis e até assustar.”

    Juliana Carpanez Do G1; em São Paulo

    posted by inutilia sapiens at 9:36 PM 2 comments

    sábado, março 24, 2007

    Hipnótico ! Extasiante ! Magnífico !
    O Cordel do Fogo Encantado !!!!

    posted by K O R G at 7:42 PM 8 comments

    sexta-feira, março 23, 2007

    Planejamento

    Sexta-feira, 23 de Março de 2007



    Babaganuch


    INGREDIENTES:
    3 berinjelas sem casca cortadas em cubos
    Suco de 1 limão
    2 dentes de alho
    1 colher de sopa de tahine
    Sal a gosto

    Alguns pães sírios

    E, claro, mais de 10 cervejas.



    Após servir o famoso "tira", pode rolar uma sessão com O céu de Suely e a esperança de escapar da tortura de trabalhar ressacado em pleno sábado sob o sol de Colatina.

    posted by M.T. at 9:34 AM 3 comments

    quinta-feira, março 22, 2007



    +




    Yeah!! Podicreuza!!

    Inté!!

    posted by caio at 11:35 PM 2 comments

    atendendo a pedidos
    (desculpem, meninos, mas não resisti...!)

    posted by nati at 11:33 PM 8 comments

    desce o psicólogo, sobe o neurologista

    é curioso pensar como hoje em dia quase ninguém mais fala que está triste. todo mundo está deprimido, deprê. não estou dizendo que a depressão não exista - eu já lidei com ela bem de perto e é, sim, assustadora. mas hoje em dia o vocabulário adquirido de certa forma com a psicanálise, aquele de mal estar interior e tal, tem sido completamente ignorado em favor de um vocabulário completamente cientificista. é como se nenhum dos nossos problemas hoje fosse de ordem afetiva, emocional, como se nada tivesse a ver com a vida em si. tudo o que nos descontenta parece ser de ordem físico-química. está mal? tome uns comprimidinhos, regule as funções do cérebro e do organismo e você ficará bem. perdeu um amigo? não se deixe abater. conheço um remédio que é tiro e queda, afinal a vida continua.
    mas não é normal um tempo recluso para curar o roxo no olho e a dor no peito após uma porrada na cara? não é assim também que a vida se faz, que a gente aprende, que a gente cresce, que a gente se torna mais forte?
    verdade, estou um pouco triste.

    posted by nati at 12:39 AM 7 comments

    O Satanismo na América é real!!

    posted by bonna, generval v. at 12:36 AM 1 comments

    *HÁ UMA NAVE NO CÉU




    “Nove de março de 2002, Rio de Janeiro, Praça da Apoteose. Não sei quanto a você, meu amigo, mas estarei lá, firme. Mais que afinidades musicais, movem-me as afinidades de sentimentos, paixão pura. Esquisito associar tal emoção a um subgênero, o progressivo, tão associado à frieza e ao distanciamento? Inorgânico, enfim? Não quando se trata de um sujeito capaz de juntar à melodias espetaculares versos como: “Quando era criança/olhei de relance/com o canto dos olhos/virei para olhar mas tinha sumido/agora fugiu do meu alcance/a criança se foi/o sonho se foi/eu fiquei confortavelmente entorpecido” (“Confortably numb”, “The Wall”, Pink Floyd, 1979).”



    Ao escrever o texto que vos cito, poucos dias antes do evento em questão, não deixei de fazer as restrições (de praxe, diga-se) ao caminho solo do Roger Waters. E emendei: “Mas nada disso fará diferença quando aquele senhor de seus cinqüenta e tantos anos, cabelos muito grisalhos, circunspecto em seu porte inglês, pisar ali, no terreiro do samba global. Pelo menos não para aqueles que amaram, trabalharam, odiaram, suaram, transaram, batalharam, venceram e perderam, expostos e abrigados por “Mother”, “Shine on you crazy diamond”, “The great gig in the sky”, “Time”, “Goodbye blue sky”, “Wish you were here”, “Echoes”, “Breathe in the air”... Se há um coração batendo em teu peito, você estará lá. Saudações floydianas.”

    Este, pois, era o retrato de minhas expectativas e ansiedades em relação ao show do homem que marcou, a ferro, fogo e lágrimas - muitas lágrimas - todas as adolescências que vivi. O homem de cuja cabeça saiu o álbum (e o filme) que marcaria a minha entrada, fórceps total, na bad trip adulta e todo o seu redemoinho de angústias, frustrações e nostalgia; o sujeito que melhor expôs o ridículo e o vazio em que o rock caíra, prostrado e indigente, ao fim de uma década de excessos masturbatórios. Percebes o drama, ô cara?

    Dada essa relação rasgada, caminhei entre as arquibancadas do sambódromo com a convicção que, acontecesse o que acontecesse dali para a frente, Mr. Waters não me deixaria na mão. Afinal, sem essa fé a me conduzir, como enfrentar filas (de automóveis e de gente, gente mesmo), cerveja a quatro reais uma reles lata e adolescentes em ponto de combustão?

    Para a felicidade de uma nação, a fé no Floyd de tantas e boas guerras levou-nos a um outro universo, estranhamente belo e perverso. O lado escuro, nada mais.
    E às 21 e 15 daquele sábado, retirei mais um tijolo de meu muro.

    Quando Roger Waters entrou no palco, embalado por sua excepcional banda - e está aí uma das grandes qualidades do homem, a de saber cercar-se de gente boa -, o jogo, ainda que em seu começo, já estava ganho. E não da maneira mais fácil, já que sua carreira não possui a marca das concessões. Ganho porque ficava claro que ali estava alguém que não só representava um marco roqueiro desde sempre como disto tinha plena consciência e, por tal motivo, tratava show e platéia com absoluto respeito, seguro de que dar o melhor de seu repertório não significava uma corrente a aprisioná-lo em algum lugar do tempo passado - e sim um reconhecimento público de sua importância e grandeza. Quantos músicos desse meio tão seviciado por “bandas de garotos” e “virgens da hora” podem olhar para a estrada que pavimentaram e sorrir, acariciando as cicatrizes? Podem contar nos dedos. De uma das mãos.

    Sim, é verdade que parte dos trinta e cinco mil presentes ali estava somente pela possibilidade de conferir (ao vivo e em dezenas de cores) a lenda de que seus pais e/ou amigos mais velhos lhes havia falado, checar a veracidade de algumas histórias ou simplesmente poder bater no peito e dizer: “O cara do Pink Floyd? Eu estava lá, eu vi!” E daí? A eles foi dado mais, muito mais. Como um som que poucas vezes o Brasil alcançou , abraçando - sim, abraçando - todos os seus cantos. Como imagens projetadas em um telão no fundo do palco que, mais que apenas ilustrar as canções
    são delas parte integrante. E pairando sobre tudo, absoluto, um patrimônio musical invejável.

    Patrimônio este que teve as suas vísceras expostas e reviradas logo de saída, com a arrebatadora seqüência “In the flesh”, “The happiest days of our lives” (sintomática, não?) e, apoteótica e cantada/gritada pela massa, “Another brick in the wall, part 2” (“The Wall”). Pouco depois, em um crescendo de emoções díspares - um colega chegou a dizer que o que assistia/ouvia lhe causava, simultaneamente, euforia e depressão -, chegamos ao processo de dissecação do disco “Wish you were here” (PF, 1975), apresentado na totalidade e em sua ordem original, com a exceção (por quê?) de “Have a cigar”; aqui, parênteses para a execução - em duas partes não contínuas, como a conhecemos - mais que perfeita de “Shine on you crazy diamond”, marcada pela aparição no telão de seu inspirador Syd Barrett, de um close até a sua fragmentação, em um réquiem para o amigo recluso em sua própria insanidade. Nesse momento, companheiro, as pernas fraquejaram.

    Curiosamente “Wish you were here”, a canção, foi menos climática do que se poderia imaginar. Milhares de vozes a tornaram menos, digamos, pungente. Acontece, acontece...

    O intervalo de trinta minutos que se seguiu a este bloco, longe de ser brochante
    permitiu-me a recuperação física, mental e emocional para um segundo ato mais introspectivo, em que o cantor/baixista apresentou canções de sua vida fora do monstro Pink, ouvidas em silêncio respeitoso, raro nessas ocasiões. Importante dizer que elas seguraram lindamente a peteca, balizando com dignidade e qualidade a tempestade clássica de músicas como “Time”, “Money”, “Brain Damage” (aqui, ainda mais fantasmagórica) e “Eclipse”, todas do mítico “The Dark side of the moon” (PF, 1973). Os latidos de “Dogs” (“Animals”, PF, 1977), uma das muitas canções-emblema do Pink Floyd arrepiaram o público, naturalmente mais contido nas músicas dos álbuns “A saucerful of secrets” (PF, 1968) e “The final cut” (PF, 1983), este o último com os quatro cavaleiros reunidos. Falhas? Bem, com a exceção do solo de sax de “Shine...” - que por problemas no PA só a própria banda deve ter ouvido -, nada, nada. Tudo correu redondo, límpido, denso. Nos anos setenta muita gente presente em shows desse nível deve ter procurado o seu “eu interior”...

    Ah, e a “excepcional banda” (apoiada por três backing vocals de primeira, PP Arnold, Katie Kissoon e Linda Lewis)? Sua versatilidade permitiu que por vezes tivéssemos no palco guitarras e baixos dobrados, com Waters soberanamente dividindo-se entre o seu baixo de coração e o violão, passeando pelo palco com um expressivo sorriso. A grande questão - obviamente - dizia respeito aos guitarristas: dariam conta do recado, trabalhando sobre a obra fantástica de Gilmour? Snowy White (mais que Chester Kamen), emulando o guitarrista original do Floyd, manteve a integridade do cargo. Aliás, merece aplausos a preservação dos arranjos originais de todas as músicas do quarteto. Como os sujeitos nunca deram as caras por aqui foi justo, muito justo.

    Destaque ainda para uma grande tirada de Waters (em que ficou patente o seu típico sarcasmo), quando o grupo - durante uma passagem solo de seu tecladista Harry Waters, cria do sujeito - sentou-se em redor de uma mesa no centro do palco a jogar cartas displicentemente, como a dizer: “Sejamos honestos. Não temos nada a fazer agora. Portanto, vamos deixar isso claro e relaxar.” Gênios, definitivamente, são estruturados a partir de detalhes.

    Ufa!

    A sensação ao final de três horas de prazer e catarse era de dever cumprido. Fui, vi e vivi tudo o que quis. Já posso dormir (um pouco mais) tranqüilo, descrever a experiência em meus cadernos e dizer que o cara realmente existe. E está aí, íntegro, na ativa.




    *Texto que escrevi - naquele ano - por encomenda de uma revista.

    posted by caio at 12:12 AM 2 comments

    CAVE IN


    Cave In - "Perfect Pitch Black"

    Tenho de dar o braço a torcer, nunca ouvi esta banda direito. Na época que eram puramente metalcore, achei igual a tudo que tinha na espécie. Depois teve as mudanças melódicas, achei falso, forçado. Deixei de acompanhar o pouco que tinha dado atenção. E então resolvi ouvir o último disco - "Perfect Pitch Black" - lançado em 2005. PUTAQUEOPARIU!! Achava que só o Muse tinha as manhas de fazer bem feito a mistura dos díspares mundos do metal e do indie. Definitivamente eu estava enganado!! Nesse disco se ouve reflexos de Oasis, Placebo do próprio Muse e muito metal. Vozes doces contrastam com guturais insanos. Riffs urgentes e baladas agridoces. Tudo se contrasta, mas tudo está em seu perfeito lugar. Agora só me resta fazer o dever de casa e checar os anteriores para descobrir como foi o processo de evolução, pois dificilmente haverá em sua discografia algo tão perfeito como este disco. Mas se tiver, eu juro que mais uma vez peço desculpas e aviso, por enquanto esse está de ótimo tamanho completando a 6ª audição consecutiva, seja no PC ou no Ipod. Me diz que disco dos tempos atuais lhe instiga assim a partir para além da 2ª audição? Inda mais sendo consecutiva.

    posted by bonna, generval v. at 12:01 AM 5 comments

    quarta-feira, março 21, 2007

    Um breve dossiê do apartamento 1007, Rua Joaquim da Silva Lima, Centro, Solar Sol da Manhã - 1991/2001



    - Três visitas da PM

    - Oito reclamações registradas no livro de ocorrências do condomínio

    - Um portão de ferro instalado no acesso ao terraço pra impedir o fumacê da rapaziada

    - Um volume incalculável de álcool, tabaco, maconha e cocaína

    - Quilos de casais trepando (e três descabaçamentos)

    - Cinco cadeiras quebradas

    - Um carrinho de bebidas quebrado

    - Muitos mergulhos escada (em espiral) abaixo, alguns de costas (16 degraus)

    - Um bobó de camarão no teto (é verdade)

    - Vômitos em todos os cômodos e até mesmo na parte de baixo da pia de um dos banheiros

    - Litros de esperma no boxe de um dos banheiros

    - Um vaso sanitário, um CD player e uma janela danificados

    - Centenas de vermes no fogão

    - Um banho coletivo (de cerveja) de adultos em uma piscina para crianças

    - Mijadas da varanda para o terreno vizinho (de joelhos no parapeito)

    - Muita, muita, muita, mas muita entrega de muita, muita, mas muita gente pra muita, muita, mas muita gente

    posted by caio at 12:12 PM 8 comments

    Cho Cho Cho, iá iá iá, carinha sua, pouco manso...

    Guarapari ainda será reverenciada como um dos grandes centros filosóficos mundiais. Seus pensadores estão entre as grandes sumidades intelectuais de nosso tempo. Vejam aqui um pequena lista de frases de extrema profundidade - proferidas por cabeças poderosas desse belo e conceituado balneário universal.






    Pra viver assim, é melhor viver morto...

    Você, pra mim, é problema seu.

    Só digo uma coisa: não falo nada...

    De que buraco você saiu, ratazana?

    Chega de osso; também quero carne, porra!

    O nariz dessa criança é tão grande que ela pode fumar cigarro debaixo do chuveiro!

    Mais uma dose dessa cachaça e nós vamos ter que alargar esse tênis seu...

    Que nariz é esse/que nariz é esse?

    Família, fêmea! Fêmea, família!

    Eu só quero amar! Eu só quero amar!

    Meu Deus, quem fez isso aqui no meio da sala? Vai ter que limpar! Ah, vai!

    Onde é que tá o back?

    Minha terra tem um bocado de maluco, mas isso aqui tá foda!

    Essa aí já meteu tanto que quando mija cospe camisinha.

    Essa aí meteu fogo na cara e apagou a desgraça com um tamanco!

    Nelson!

    Toxo...

    Me vê uma porção de guardanapos, três palitos e um copo d´água.

    Por que isso? Por quê? Eu só quero saber: por que isso?

    Nossa, o cara é um quibe!

    posted by caio at 2:41 AM 10 comments


    "a ferrugem nunca dorme"

    muito peso pra pouco foto!!!

    posted by inutilia sapiens at 2:33 AM 2 comments

    terça-feira, março 20, 2007

    a juventude está perdida!



    a lisergia se espalha por todos cantos... jovens usando e abusando de todas as drogas possíveis. tudo era azul, os cogumelos eram gigantes e eu era apenas mais um "smurf" observando minha mão se mexer e seu rastro ficando no ar.

    posted by val bonna 665 >> 667 at 6:35 PM 4 comments



    Rola bastante na net o teaser de 1min e 45s; aqui, CINCO minutos da parada. FO-DA!!!!

    posted by caio at 2:26 PM 6 comments

    posted by inutilia sapiens at 10:46 AM 0 comments

    segunda-feira, março 19, 2007

    IPANEMA


    posted by caio at 6:03 PM 0 comments


    Craque, bad boy e frasista de mão cheia


    Não, não estou voltando atrás em minha decisão de não falar mais de futebol. Este post é pra falar da figuraça George Best, um cara fascinante por sua personalidade porralouca. Fiquem com algumas de suas tiradas antológicas...


    - “Gastei muito dinheiro com bebidas, mulheres bonitas e carros velozes. O resto, desperdicei.”

    - “Em 1969, eu abandonei o álcool e as mulheres. Foram os piores 20 minutos da minha vida.”

    - “Dizem que eu tentei dormir com sete misses mundo. Não é verdade. Foram apenas quatro. As outras três vieram atrás de mim.”

    - “Ele (David Backham) não sabe chutar com o pé esquerdo, não sabe cabecear, não sabe fazer faltas e não marca muitos gols. Fora isso, é um bom jogador.”

    - “Eu parei de beber, mas somente quando estou dormindo.”



    OBS: natural de Besfast, na Irlanda do Norte, o ex-atacante e ponta-direita George Best morreu no dia 25 de novembro de 2005, aos 59 anos, de falência múltipla dos órgãos ocasionada por cirrose. Ele, que deixou um filho, era ídolo do lendário dream team Red Devils (Manchester United). Foi campeão inglês em 1965 e 1967 e europeu em 1968 - depois de vencer na final o Benfica de Eusébio.

    posted by caio at 1:54 PM 11 comments



    Saquem o arrojo da arquitetura...



    E tome São Cristóvão mais uma vez!

    Outro pico da parada que marcou a minha infância foi o Pavilhão, um enorme espaço que visitávamos pra brincar no parque aquático lá instalado. Era um tal de descer uma porra de um tobogã gigante e se esborrachar na água com barco e tudo que era uma beleza. Funcionou por ali um tempo razoável e era o grande barato da garotada dos subúrbios. Depois era lanche, correria, mais lanche e barcaça na cabeça! É, é mesmo onde funciona a mais que famosa Feira Nordestina do bairro. Êta sabadões e domingões de badalação infantil bons da gota serena!

    posted by caio at 12:26 AM 9 comments




    Putz, como são fortes e mais e mais fortes as lembranças que tenho da Quinta da Boa Vista, dos piqueniques que fazíamos no gramado e dos piques nos pedalinhos do lago; o corre-corre até o coreto, a excitação da chegada ali no zoológico, os olhos esbugalhados quando da entrada no Museu Nacional e a minha piração completa quando cercado pelos sarcófagos, múmias e dezenas de objetos de cada um dos salões. Era a farra dos irmãos, primos, avó, pais e tios/padrinhos que corria (a farra) manhã/tarde afora. Dava pra sair suado, arriado e com a boca seca das gritarias, gargalhadas, cambalhotas e joelhos esfolados. Era tudo legítimo, autêntico e válido paca. Não me lembro de um dia sequer de chuva naquelas paragens, nem de um cachorro-quente que não me satisfizesse ou de uma confusão que não me causasse um puta bem. O passeio até a Quinta era O PROGRAMA, e não só o programa da garotada; dava pra sacar na lata que os adultos tavam que tavam na bagunça e conosco até o talo. Foda e multiplicado por mil. Quando estive lá pela última vez? Vinte anos atrás? Vinte e cinco? De qualquer modo, acho mesmo que nunca saí daquele gramado.

    posted by caio at 12:25 AM 2 comments




    Um filme num dos 12 cinemas de lá; um mil-folhas maravilha pura no Café Palheta logo depois, ou um sanduba de pernil em um boteco esperto; uma parada saindo do 634 (Freguesia-Saens Peña) antes de partir a pé pro Maraca. Essa praça é parte permanente de meu imaginário carioca infantil, adolescente e adulto. No coração da Tijuca, terra de meus pais. Difícil escrever sobre ela sem o treme-treme das pernas. Com todas as mudanças que rolaram, nem sei se quero voltar a passear por seus limites. Mas o que era ficou e daqui não sai mais.

    posted by caio at 12:23 AM 0 comments

    domingo, março 18, 2007

    O Rio de Janeiro continua sendo...






    A única (????????) coisa que ainda segura o Rio é, acreditem, o espírito carioca. Aquele que deu ao Brasil e ao mundo uma de suas melhores músicas populares, a malandragem criativa, a esbórnia familiar, o teatro de vanguarda, o Cinema Novo, a moda de verão, a televisão de (sim, ela existe!) qualidade, as artes plásticas porraloucas, o melhor futebol, as mais belas mulheres, a ginga e o jogo, as grandes crônicas de costumes, a sublime conversa fiada, os botecos eternos, a extrema camaradagem, as alcunhas inesquecíveis, as piadas de antologia, a literatura profunda da beirada do mar, os costumes nacionais, o jornalismo de guerrilha sem perder a ternura e a pendura, a praia de pé (!), o chopp clássico, a pipa de acabamento fino, a belíssima decadência de Copacabana, a província mais cosmopolita do mundo (Ipanema), as ruas esfuziantes do Centro, a cultura universal dos subúrbios...

    Não fosse isso...

    Não fosse isso? Hahahahahahaha!!!!

    Quem ainda não foi ao Rio de Janeiro e já conhece todo o resto do país só manja uns 25% do Brasil. Para o bem e para o mal.

    posted by caio at 10:43 PM 0 comments

    sábado, março 17, 2007

    DESABAFO - OU VIVENDO E (NÃO?) APRENDENDO



    O otário vacilão. Com cara de otário vacilão.



    Posso me enganar uma vez com alguém muito próximo. Posso me enganar até uma segunda vez com alguém muito próximo. Mas um terceiro engano não cometo. Entendo que algumas circunstâncias venham a exigir um comportamento diferente, mas não entendo a falta de afeto, a não demonstração do afeto, a manifestação clara de que ali você não deveria estar. Como eu disse, não cometerei um terceiro engano. Serei gentil, civilizado, educado e até um bom anfitrião. Mas não darei esse vacilo outra vez. Esta noite (sexta-feira) em Vitória foi a última do mesmo erro. Neguim vai ver como funciona. Frieza don´t rula. Amizade rula. Vacilar 3 vezes don´t rula. Ficar esperto daqui pra frente rula.

    Deixa estar.

    posted by caio at 3:47 AM 1 comments

    sexta-feira, março 16, 2007

    Por favor, atirem logo nessa mulher!!!!

    posted by K O R G at 10:56 PM 5 comments

    Cuíns

    Do fórum do QOTSA:


    Durante o feriado prolongado paulista, aquele da revolução constitucionalista, rola o Claro Q É Rock 2007 - Nas Montanhas (O nome é por causa do local onde vai rolar, em pleno inverno brasileiro, na montanhosa cidade sul - mineira; Poços .."Vulcão Adormecido.." de Caldas - 260Km de SP, 380Km de BH e 440Km do RJ), dentro do estádio municipal, o .."Ronaldão..", pra público entre 5 e 7 mil pessoas. Naquele esquema: um palco em cada lado do campo, sempre tem show, uma vez em cada gol.

    Claro Q É Hard Rock, segunda-feira (09/07) [5 bandas]
    15:00 - Pilotus (SP)
    16:00 - MQN (GO)
    17:00 - Forgotten Boys (SP)
    18:00 - Wolfmother (AUS)
    19:00 - Queens Of The Stone Age (USA)


    ---------------------------------------------------

    Falando em Cuíns:

    SXSW 2007: Queens of the Stone Age Sneak Peek
    We get a tasty "first listen" of Era Vulgaris.
    by Spence D.

    March 16, 2007 - There is no question that Queens of the Stone Age are one of the more intriguing bands of the day. With four studio albums and one live one to their credit the Josh Homme fronted outfit has more or less redefined hard rock for the new millennium.

    The band currently has a fifth album, Era Vulgaris, on tap for a sometime-in-June release. While they've leaked a few song titles around the Net in the past few weeks, very little has been penned about what the album actually sounds like. Lucky for you we got a sneak peek taste of nine of the album's tracks. However, keep in mind that the mix we heard was incredibly rough and none of the songs were guaranteed to be in the final sequence (not to mention that we only heard nine tracks, which isn't close to the full album the band is still putting the finishing touches on).

    (...)

    "Turning On The Screw"
    A heavy bass drum kick draws you into this track which quickly turns into grind/lurch and stutter blip driven patented QOTSA riffage. There's a rusted out solo that will scratch and scrape its way into your brain. Plus there's plenty of swirling psychedelic vocal drippings to keep things fresh.

    "Sick, Sick, Sick"
    A grind-n-pull guitar blitz streamlines itself out in a herky-jerk schism sounding a lot like it was recorded in a stagnant underground cesspool of psychedelic spasm. This is a good thing, trust me. There's also an unnerving rhythmic sense of repetition that creates an aggressive and propulsive drone lending the song that feeling you get when you have the dry heaves: tension/relief/tension/relief. Again, this is a good thing. Trust us.

    "Into The Hollow"
    This number begins with fairy tale derived plinking and then devolves into a Sabbathesque shuffle. Josh really begins exploring more melodically expansive side of his vocals to the point that you can almost call it swooning (or crooning), but in a very Queens sense of the word. This track is very much a product of the '60s, with tinges of Steppenwolf lurking under the mist.

    "Battery Acid"
    Caustic, just as the name implies. This is almost a railing punk dervish with Josh returning to his familiar sardonic vocal drone so much so that he almost sounds like Chris Cornell's bastard offspring at times. However his timbre is much more subdued in tone and variation. Underneath it all is an ever-so-faint military cadence. Mid-way through the track, however, Josh slips into a melodically hypnotic refrain that provides an intriguingly chaotic juxtaposition in stylistics.

    "River In The Road"
    Sadly, I got distracted during this song (I forgot to mention that part of the event was being sponsored by Zune and I was lucky enough to get a first hand demonstration of the new player from my man Cesar), but I seem to recall it being one of the more aggressive of the bunch.

    "Suture Up Your Future
    This is a mellow loping bit of melancholy "pop." Naturally using the term "pop" in reference to the music of Queens is a precarious thing indeed, but it was instilled with a beautiful sense of lyrical lilting that showcases Homme really coming into his own as a mature vocalist.

    "3's & 7's"
    This one went straight back to the jugular with plenty of crunch, lurch, and chaos.

    "I'm Designer"
    Again, Josh returning to his aggressive vocal grind as a cool drum and rhythm chasm opened up some sonic schizophrenia supreme.

    "Make It Witchu"
    This track is a mellow, piano driven number steeped in rich darkness with alluring female vocals working well to enhance both Homme's restrained croon and the overall mood of the song itself.

    Again, while none of the tracks I heard are guaranteed to be on the album in exactly the same shape, it provided a sweet glimpse at what we can expect in June. Perhaps the most noticeable difference this time around is that Josh seems to be reaching out and taking his singing to the next level. While there is still plenty of his trademark drone and clamor style lurking throughout the songs, there's also a ton of really melodic and hauntingly beautiful vocals, singing that borders on the delicate and hypnotic and shows the man moving outside of his former comfort zone to embrace his inner classic pop star (think along the lines of Sinatra and other classic vocalists).
    As much as we hate hype and circumstance, this may very well be the best thing that Josh and the rest of the Queens have laid to tape since R made them a somewhat household name back in 2000.

    Para quem quer sacar a idéia de algumas músicas novas, o scaras disponibilizaram dois vídeos "teasers":





    Claro que existem aqueles que já falam em "melhor música deles!" e tal... admiro essa gente que consegue achar isso com 20 segundos de uma faixa não acabada... mas vá lá... hehehehehe. Eu aqui prefiro não falar absolutamente nada até ter o disco nas mãos.

    posted by Alcio at 9:36 PM 6 comments

    Cada um sangra como lhe convém..


    sabbath bloody sabbath


    sunday bloody sunday


    roots bloody roots


    samba bloody samba


    romance bloody romance

    no final das contas outros apenas menstruam ou tem hemorróidas.

    posted by val bonna 665 >> 667 at 6:00 PM 5 comments

    The Weirdness - Stooges





    Cortesia do brother Taylor via msn, a versão 2006/2007 dos encrenqueiros de Detroit desceu quadrada nas duas primeiras audições. Depois - partindo de uma escutada contínua no cd player de meu carro - a bolachinha dos velhotes rolou mais redondinha por conta do meu desencano, tipo: "Porra, é só rock, foda-se!, isso é Stooges... Se o Sr. Lagarto quisesse fazer algo diferente continuaria na carreira solo e mais nada."

    Papeando com o Alcio pela net concordamos que o passado da banda deve servir e ao mesmo tempo não servir como parâmetro pro que ouvimos agora: deve servir pelo fato de que obviamente eles possuem uma estrada e as expectativas quase todas são criadas a partir dela; e não deve servir quando tentamos buscar nesse mesmo tempo remoto as bases para as nossas comparações de hoje, uma puta injustiça com qualquer artista que tenha atingido o seu pique máximo há mais de três décadas.

    Confesso que estranhei e ainda estranho os vocais de Iggy Pop em 10 das 12 faixas (com a exceção daquelas em que puxa para o gravezão); não sei se intencionalmente ou não, mas o Barriga Man canta num registro baixo que me incomoda muito, para o bem e para o mal.

    Os Irmãos Metralha da guitarra e da bateria mantém a pegada de outrora, mas a linha sempre reta do ritmo das baquetas cansa um pouco; as guitarras seguram bem o peso do álbum, e os pedais que consagraram o Stooges estão lá, característicos paca. Pedir mais ao cara é sacanagem.

    Agora, mesmo que algumas sacadas de algumas canções martelem a tua cabeça... Bem, não há nada nem remotamente memorável, memoravelmente assobiável (para mim, claro). Nada. É pancadaria na moleira com gosto e sem piedade. Mais que isso, não há.

    Se tentam emular um passado de glórias? Certamente. Se isso tira dessa turma a espontaneidade? Aí já não sei. Mas que vale a conferida, vale. Como disse o Bonna, pra que querer mais?

    posted by caio at 2:34 AM 4 comments

    BRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!


    Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
    Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
    E com o desconforto da alma mal-entendendo.
    Ele morrerá e eu morrerei.
    Ele deixará a tabuleta, eu deixarei versos.
    A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
    Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
    E a língua em que foram escritos os versos.
    Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
    Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
    Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
    Sempre uma coisa defronte da outra, Sempre uma coisa tão inútil como a outra ,
    Sempre o impossível tão estúpido como o real,
    Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
    Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.



    Trecho de "Tabacaria" - Fernando Pessoa

    posted by caio at 12:42 AM 0 comments

    quinta-feira, março 15, 2007



    O porco grafitado da tour.



    Há quem ache que o Pink Floyd sem Roger Waters ficou uma porcaria. Há outros que acham que Roger Waters sem o Pink Floyd é que é uma porcaria. Há quem não coma carne de porco. Há quem adore sanduíche de lombinho com abacaxi. A vida é assim, complexa, tipo "Ummaguma".

    O que é certo: Roger Waters toca no Rio no próximo dia 23, na Praça da Apoteose, recriando todo o disco "The dark side of the moon", que, convenhamos, de porcaria não tem nada. O lance animal do show é que, em determinado momento, durante a música "Sheep", um porco inflável surge sobrevoando o palco.

    Waters tem pedido para que grafiteiros de cada local por onde passa o show façam sua arte no corpo do bicho, ali no lombinho mesmo. No México, a mensagem foi "Porco Bush derrube o muro da fronteira". Na Colômbia, era "Devolvam as terras ao povo". Em algum lugar, deu "Kafka rules". E por aí vai.

    Por aqui, quem vai fazer a arte é o fera Márcio Ribeiro, vulgo Piá, integrante do coletivo Flesh Beck Crew. Mas vocês podem participar. O que deve ser escrito no porco do Roger Waters? As sugestões estão abertas. Uma frase será escolhida e encaminhada para a produção do show. O vencedor ganha o direito de assistir ao show, com direito a um acompanhante, e escrever um texto sobre a experiência para o Eu-Repórter. Mas, ó, a frase tem que ter até seis palavras.

    Responda aqui, pls. As sugestões que entrarem nos comentários serão desconsideradas.


    Rio Fanzine - globo online






    O concurso para escolher a frase que vai no porco inflável de Roger Waters bombando aqui no Globo Online. Minha favorita até agora é “Violência, corrupção e miséria: basta” , mas há outras boas: “Faxina em Brasília já”, “Capitalismo porco causa aquecimento global”, “Porcos políticos com seus podres poderes” e “Queremos um país decente”.

    O porco foi usado pela primeira vez na turnê do LP "Animals", de 1977, um tratado sobre a humanidade, dividida em Porcos, Ovelhas e Cachorros, inspirado no "Animal Farm", de George Orwell, onde todos os bichos são iguais, mas alguns, os Porcos, são mais iguais que os outros e vivem cheios de regalias. A letra de "Pigs" critica o governo americano chamando a Casa Branca de grande ratazana, há referências à então primeira-ministra britânica Margaret Thatcher e a Mary Whitehouse, uma senhora que liderava uma campanha para censurar a música do Pink Floyd. No disco, Porcos são os políticos e formadores de opinião, Cachorros são os empresários gananciosos e Ovelhas é o povo que tudo aceita.

    O porco de nove metros de comprimento por seis metros de altura foi criado pelo mago das capas do Pink Floyd, Storm Thorgerson. No dia cinco de dezembro de 1976, ele foi levado à usina de força Battersea, às margens do Tâmisa, inflado com hélio e posto no ar para uma sessão de fotografias. Estrava preso por cabos e um atirador a postos para estourá-lo caso quebrasse as amarras. No segundo dia de fotos, não tinha atirador e o porco acabou se soltando e "voou" para longe. Foi avistado pelo passageiro de um avião que deu o alarme e todos os vôos no aeroporto de Heathrow pararam enquanto um helicóptero caçava o porco. Foi dado um alerta para todos os pilotos de que havia um porco voando sem controle, seguido pelo radar até o condado de Kent, quando se perdeu contato com ele a uma altura de 18 mil pés, seguindo na direção da Alemanha. Apesar dessa confusão toda, o porco da capa é um animal de verdade fotografado e montado sobre o fundo da usina.


    Jam Sessions - globo online

    posted by caio at 10:15 PM 5 comments

    lonely day

    Such a lonely day
    And it's mine
    The most loneliest day of my life

    Such a lonely day
    Should be banned
    It's a day that I can't stand

    The most loneliest day of my life
    The most loneliest day of my life

    Such a lonely day
    Shouldn't exist
    It's a day that I'll never miss

    Such a lonely day
    And it's mine
    The most loneliest day of my life

    And if you go
    I wanna go with you
    And if you die
    I wanna die with you

    Take your hand
    And walk away

    The most loneliest day of my life
    The most loneliest day of my life
    The most loneliest day of my life

    Such a lonely day
    And it's mine
    It's a day that I'm glad I survived


    ..:. Composição: Daron Malakian and Serj Tankian and Shavo Odadjian .:..

    porque insisto em bater nas pessoas que mais me querem bem...

    posted by inutilia sapiens at 10:01 AM 2 comments




    A turma do Sarney - derrotada depois de 40 anos de mamatas e enriquecimentos ilícitos de fazer inveja ao Jader Barbalho e ao Lalau - pretende agora manter a sua hegemonia propondo um plebiscito que permita a divisão do estado. Um Maranhão do Sul seria criado, coincidentemente carregando consigo a maior parte dos votos da nobre família. Um projeto no Senado já foi aprovado pela gangue política do maldiçolento.

    Pergunta: algum dia alguém dará um tiro na cabeça desse fêladaputa? E nas cabeças de seus filhos? Está na hora de essa corja começar a temer o seu povo. "V" de Vingança rula!

    posted by caio at 2:21 AM 0 comments

    ES-PE-TA-CU-LAR!!!


    posted by caio at 1:02 AM 2 comments




    (...) Minha admiração pelos homens que passam os dias inteiros na praia. São homens honrados. Não fazem negócios escusos, não emprestam dinheiro a 4% nem ganham comissões nas empreitadas do governo. Ficam na praia, que é de graça, expostos às graças do sol, adquirindo a pigmentação necessária a essa vida úmida dos trópicos. Gosto mais dessa gente, dessa humanidade que não ajuda mas também não atrapalha. Gosto mais desses que dos outros, os que acordam às 6 e partem, às 7, magros e pálidos, para a chamada zona bancária."


    Antônio Maria, Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 1961




    É isso. Tomei a decisão no mês passado de supervisionar as atividades litorâneas do ES. Uma atividade que certamente me tomará muito tempo e que eu não podia conciliar com as minhas obrigações acadêmicas. Tenho que me dedicar com exclusividade a verificar a temperatura da água do mar e das cervejas nos quiosques; o sabor do camarão frito e a quantidade de carne no bolinho de aipim; a qualidade das bundinhas enfiadinhas nos biquinis; a reação da pele aos raios solares etc etc etc. O tipo da missão custosa e que pretendo levar adiante com todo o empenho que me é peculiar.

    Convoco para integrar a minha equipe amigos que igualmente possuem todo o tempo do mundo: Buaiz, Kalunga e Mentor. Trabalhemos juntos pela natureza. O mundo precisa disso. Trabalho voluntário é o que há.

    posted by caio at 12:49 AM 3 comments

    quarta-feira, março 14, 2007

    Que venham logo,urgente. Porque eu vou!!!!!!!!






    posted by Mrlips at 10:03 PM 2 comments

    Beto Bisnaga, o grosso: aquele que manda e não aceita negativas de suas mulheres; dominador, imbecil, rude e pilantra desde pequeno; órfão criado por cães de rua, uma perna maior que a outra, seis dedos na mão esquerda, tatuagem na bunda e pêlos no nariz.

    Beto Bisnaga, o grosso: gosta de bater em mulheres, crianças e sogras suas e alheias; de temperamento efervescente, usa de truques baixos pra vencer suas brigas. Desbocado, pontua todas as suas frases com palavrões horrendos. Furta esmolas de cegos e fecha ciclistas no trânsito. Pode transar com qualquer coisa que tenha um orifício.

    Beto Bisnaga, o grosso: come quentinhas com as mãos e peida ruidosamente em lugares públicos e lotados; torce pelo Chapetuba, pois é o único clube que o aceitaria como associado. Já foi casado, mas deixou a sua esposa pra viver com um motorista do Transcol. Masturba-se no Parque Moscoso observando o pipoqueiro.


    Beto Bisnaga, o grosso: banha-se com Omo Total e depila os cabelos do cu. Já transou simultaneamente com duas mulheres, um anão besuntado de creme de leite e um gato manco. Bebe de tudo, mas metanol ainda é a sua bebida preferida. Caga em pé e mija sentado. Votou no Lula e não está arrependido.


    Beto Bisnaga, o grosso: ensaboa-se de baixo pra cima, escova os dentes com uma escova de pentelhos e penteia a folhagem do peito. Adora comer algodão doce sentado no colo do doceiro. Chora vendo o Jornal Nacional e coleciona a "Contigo". Seu sonho é fazer uma fotonovela em que possa beijar o Cid Moreira.


    Beto Bisnaga, o grosso: não corta as unhas dos pés nem puxa descargas. Comeu tanto a sua última empregada que ela o deixou dizendo-se apaixonada e não correspondida. Mede o próprio pau com uma régua de 40 cm e esta por pouco não o deixa na mão. É supersticioso e só sai de casa depois de aplicar algum trote telefônico. Adora Vinicius, Toquinho e danoninho.

    posted by caio at 4:37 PM 0 comments

    carnaval + garrafa de cachaça + conhecer um indiano e ficar falando pra ele que a fantasia dele (de indiano) tá muito boa + exagero habitual = 2º parágrafo

    posted by nati at 9:48 AM 5 comments




    Modestamente jogo dentro da mochila surrada aquele trem para Moça Bonita numa tarde de 1983; enrolo aquele ônibus coberto de pó branco que enfrentei uma noite seguida de outra em 1994; guardo com dezenas de cuidados a garganta belamente sofrida da saída de um Maracanã que entardecia en 1988; inspiro fundo e escarro toda a cocaína que cheirei em 25/26 de junho de 1995; assisto perfilado ao jogo de memória que me busca ao lado da Tijuca em uma noite de 1976; deixo coberto no fundo da gaveta encardida a caixa d´água de melancolias de um fatídico 22 de novembro de 1996; tiro do solado de meu tênis o barro avermelhado das encostas de um estádio capixaba.

    Chega.

    Fiz para meu mais íntimo parceiro - eu mesmo, tiro, alvo e testemunha - a firme promessa de nunca mais discutir o bendito desporto denominado futebol. Nunca mais, com mais ninguém, em situação nenhuma. Adotarei doravante a belíssima e dissimulada prática de - se cutucado - afirmar que torço enlouquecidamente por nossa seleção nacional a cada dois pares de anos - e só.

    Guardo a imensa e única paixão que tenho para as conversas com o meu velho pai.

    Foi bom (?), não foi?

    Pois é.

    Foi.

    posted by caio at 4:13 AM 4 comments

    terça-feira, março 13, 2007

    Vã filosofia



    Estudar Filosofia ajuda bastante a entender o homem, o universo e as questões sociais, políticas e religiosas que nele se inserem. Tudo isso me leva a concluir que quanto mais ignorante, mais feliz sou. Por isso visto minha camisa do Ramones, e tomo sozinho uma Antartica no Bar do Saqueto.

    Na verdade, uma Antartica, duas Terezópolis e duas saideiras latinhas de Skol... E aí já não estava sozinho também, os outros sozinhos do bar, inclusive o dono já trocavam idéia comigo sobre o seriado da globo, de já se conhecer de outro lugar, de como deixar a mulher reclamando em casa e ir dormir no caminhão depois de umas cervejinhas e outras coisas importantes do tipo. Vida real, enfim.

    posted by val bonna 665 >> 667 at 12:22 AM 6 comments

    segunda-feira, março 12, 2007

    (aliás, se alguém precisar de um teto - e um chão, eventualmente até um colchão - para cair aqui no rio, a casa é de vocês. mesmo ficando um bocado longe da apoteose).

    posted by nati at 10:00 PM 1 comments

    agora sim: 70 contos mais pobre, mas de ingresso na mão. e ansiosa.

    posted by nati at 9:58 PM 2 comments

    AGUARDEM PARA OS PRÓXIMOS DIAS REVELAÇÕES DEVASTADORAS SOBRE O FIM DOS BEATLES E DO LED ZEPPELIN!! ESQUEÇAM TUDO O QUE VOCÊS SABEM, AS VERDADES SURGEM AGORA!!!

    AGUARDEM!!!!

    O MUNDO DO ROCK JAMAIS SERÁ O MESMO...

    posted by caio at 9:02 PM 1 comments

    OLHE


    A revista Veja informa em seu editorial desta semana que passará a redigir estado e não mais Estado - como referência a uma nação, não a um território regional. Diz que essa decisão foi tomada em função de a publicação não reconhecer mais a entidade estado como algo que se sobreponha ao cidadão. Pensa que estado se aplica melhor ao nosso atual estado de coisas.

    Tudo bem.

    Mas acrescento uma sugestão: que tal a revistinha passar a editar as palavras capital e capitalismo com c maiúsculo?

    Honestidade rula.

    posted by caio at 2:23 AM 5 comments

    sábado, março 10, 2007

    "A voz do povo é a voz de Deus."




    Concordo. Basta a leitura de um pequeno bocado dos textos bíblicos pra pousar-te na lata uma divindade vingativa, opressiva, rancorosa, violenta e homicida, sem a pretensão do diálogo. A massa é burra e manipulável. A massa é um corpo sem cérebro, só tronco e membros. Quem arroga pra si a força da massa arroga o Nada.

    posted by caio at 3:51 PM 1 comments

    sexta-feira, março 09, 2007

    PINK & FLOYD

    posted by caio at 5:14 PM 1 comments

    Nem tudo é o que parece

    A dois dias atráz baixei da web esse disquinho aí abaixo e até agora não parei de ouví-lo.


    Se você não conhece, não se deixe impressionar pelo 666 na capa, como ocorreu comigo. Achei interessante um trabalho de 1972 com um 666 tão grande exposto dessa forma.

    Um disco conceitual, baseado no novo testamento, falando sobre o apocalipse.

    Aphrodite's Child foi uma banda da Grécia, que se separou logo após o lançamento desse trabalho, em 72. Seu início foi em Paris, no final de 70, e por problemas da gravadora, demoraram 2 anos para o lançamento. Rock progressivo de primeira! Quem gosta, vai fundo que o negócio é bom.

    "Porra! Isso é bíblico!"
    Não, não é.

    "We got the system to fuck the system!" Letra da primeira faixa do disco.

    posted by Anônimo at 4:52 PM 2 comments

    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.
    EXISTE O PINK FLOYD, E EXISTE TODO O RESTO.

    posted by caio at 3:24 AM 6 comments

    EXISTE VIDA DEPOIS DO PINK FLOYD?



    (a melhor banda de rock de todos os tempos, podem discutir o segundo lugar)

    posted by caio at 3:07 AM 4 comments

    quinta-feira, março 08, 2007

    FOOOOOORA BUSSSSSSSSSSSSSSSSSSHHHHHHHHHHH !!!!!!!!!!!!!!!!

    posted by K O R G at 5:24 PM 4 comments

    CHEGA DE BOATOS, VAMOS AOS FATOS!!!




    "Clare Torry descobriu por acaso que a participação que gravara para "The Great Gig in the Sky" fora incluída em The Dark Side of the Moon. "Eu ia passando por uma loja de discos", diz ela, "e na vitrine havia um enorme cartaz do prisma e do espectro de luz. Vi as palavras "Pink Floyd" e pensei: ´Será que é o álbum em que cantei?´ Comprei-o, levei para casa e toquei desde o começo. E achei fantástico."

    Durante os anos 1970, dividiu-se entre comerciais para televisão e gravações com artistas como Meat Loaf, Olivia Newton-John e Tangerine Dream. No final da década de 1980, com a benção de Rick Wright, gravou "The Great Gig in the Sky" para um comercial de analgésico. Sua ligação com o Pink Floyd também foi reativada graças à participação no álbum de 1987 de Roger Waters, Radio K.A.O.S., e a uma versão de "The Great Gig in the Sky" apresentada num imenso show do Pink Floyd ao ar livre em Knebworth Park, Hertfordshire, em junho de 1990. Depois de se aposentar do trabalho profissional, Torry entrou com uma ação reinvidicando direitos de co-autoria pela contribuição melódica para "The Great Gig in the Sky". "No início", ela diz, "os custos eram proibitivos. Tive realmente de engolir aquilo. Também, se eu começasse uma confusão quando estava no meio da minha carreira, seria considerada uma criadora de caso. Então, quando me aposentei, pensei naquilo de novo. E comecei a partir daí". A ação foi decidida em favor de Clare Torry na primavera de 2005, e a canção passou a exibir o crédito "Wright-Torry". Ela foi proibida de divulgar qualquer informação sobre o acordo extrajudicial."


    Fonte: The Dark Side of the Moon - Os bastidores da obra-prima do Pink Floyd - John Harris

    posted by caio at 3:40 PM 1 comments

    ALBERTO ROBERTO LIVE!!

    E vamo de mais vídeo com o Mr. Alberto "Patton" Roberto soltando sua voz ao vivo como Peeping Tom e provando que em sua cabeça além da quebradeira grind-progressiva (hein!?) do Fantômas existe melodias pop ainda mais ganchudas que da época do Faith No More.

    posted by val bonna 665 >> 667 at 11:11 AM 5 comments

    NIN - year zero - parte 2

    Kalunga, você irá se recusar a pelo menos assistir o clipe do primeiro single? Nada muito inovador, mas fodasso! hehehe

    NINE INCH NAILS - SURVIVALISM (formato .MOV)

    posted by val bonna 665 >> 667 at 11:00 AM 1 comments

    quarta-feira, março 07, 2007



    Comemorações da Juventude Hitlerista. Taí uma rapaziada tolerante, educada e cheia de bom senso, que costuma dizer que todos nascem hitleristas e depois muitos desses abandonam a causa - em mais um exemplo de humildade e serenidade. Reclamam que são mal vistos. Qué isso!, minha gente, vocês são agradáveis paca e um bocado amados!

    posted by caio at 10:11 PM 13 comments



    O mundo tá carregado de gente cheia de charme.

    posted by caio at 6:43 PM 4 comments