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    quinta-feira, novembro 30, 2006

    Deep Purple, sábado, dia 02.12!!!


    Casa do Lacaio, Bairro de Lourdes, Vitória!!!

    Entrada franca, basta trazer a gelada!!!

    DVD da tour de 1972, Machine Head!!!

    Um show histórico (este sim)!!!

    posted by caio at 4:21 PM 5 comments

    Tautologias


    1. Elo de ligação
    2. Acabamento final
    3. Certeza absoluta
    4. Número exato
    5. Quantia exata
    6. Sugiro, conjecturalmente
    7. Nos dias 8, 9 e 10 inclusive
    8. Como prêmio extra
    9. Juntamente com
    10. Em caráter esporádico
    11. Expressamente proibido
    12. Terminantemente proibido
    13. Em duas metades iguais
    14. Destaque excepcional
    15. Sintomas indicativos
    16. Há anos atrás
    17. Vereador da cidade
    18. Relações bilaterais entre dois países
    19. Outra alternativa
    20. Detalhes minuciosos
    21. A razão é porque
    22. Interromper de uma vez
    23. Anexo (a) junto a carta
    24. De sua livre escolha
    25. Superávit positivo
    26. Vandalismo criminoso
    27. Todos foram unânimes
    28. A seu critério pessoal
    29. Palavra de honra
    30. Conviver junto
    31. Exultar de alegria
    32. Encarar de frente
    33. Comprovadamente certo
    34. Fato real
    35. Multidão de pessoas
    36. Amanhecer o dia
    37. Criação nova
    38. Retornar de novo
    39. Freqüentar constantemente
    40. Empréstimo temporário
    41. Compartilhar conosco
    42. Surpresa inesperada
    43. Completamente vazio
    44. Colocar algo em seu respectivo lugar
    45. Escolha opcional
    46. Continua a permanecer
    47. Passatempo passageiro
    48. Atrás da retaguarda
    49. Planejar antecipadamente
    50. Repetir outra vez
    51. Sentido significativo
    52. Voltar atrás
    53. Abertura inaugural
    54. Pode possivelmente ocorrer
    55. A partir de agora
    56. Última versão definitiva
    57. Obra-prima principal
    58. Gritar/ Bradar bem alto
    59. Propriedade característica
    60. Comparecer em pessoa
    61. Colaborar com uma ajuda / auxílio
    62. Matiz cambiante
    63. Com absoluta correção/ exatidão
    64. Demasiadamente excessivo
    65. Individualidade inigualável
    66. A nível de...
    67. Abusar demais
    68. Exceder em muito
    69. Preconceito intolerante
    70. Medidas extremas de último caso
    71. Pessoalmente, eu acho...
    72. Grande maioria
    73. Best-seller mais vendido
    74. Ambos os dois

    posted by caio at 1:47 PM 1 comments




    Quem não tomou um tapa com isso na década de 90? Guarapari, posso garantir, ficou de cabeça pra baixo. Ainda mais.

    posted by caio at 4:44 AM 2 comments





    E no começo era o verbo
    E Deus fez a luz
    E disse ao querubim que bocejava: que Tim Maia venha
    E o assoalho rache

    Que beleza!

    E no começo era o balanço
    E Deus disse ainda: Que Tim Maia seja o quadril
    E seja o groove
    E assim Deus criou o soul

    Que beleza!

    E no começo eram as trevas
    E Deus ordenou: que iluminem o palco
    E Tim Maia cantou
    E Deus viu que era bom

    Que beleza!

    posted by caio at 4:09 AM 4 comments

    posted by caio at 3:11 AM 1 comments

    Passe, mande, junte tudo que você puder levar
    Ande, tudo que parece seu é bom que agarre já
    Seu filho feio e louco ficou só
    Chorando feito fogo à luz do sol
    Os alquimistas já estão no corredor
    E não tem mais nada
    Negro amor

    A estrada é pra você
    E o jogo é a indecência
    Junte tudo (o) que você conseguiu por coincidência
    E o pintor de rua que anda só
    Desenha maluquice em seu lençol
    Sob (os) seus pés o céu também rachou
    E não tem mais nada
    Negro amor

    E não tem mais nada
    Negro amor

    Seus marinheiros mareados
    Abandonam o mar
    Seus guerreiros desarmados
    Não vão mais lutar
    Seu namorado já vai dando o fora
    Levando os cobertores
    E agora?
    Até o tapete sem você voou
    E não tem mais nada
    Negro amor

    E não tem mais nada
    Negro amor

    As pedras do caminho
    Deixe para trás
    Esqueça os mortos
    Eles não levantam mais
    E o vagabundo esmola pela rua
    Vestindo a mesma roupa que foi sua
    Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
    E não tem mais nada
    Negro amor

    E não tem mais nada
    Negro amor

    E não tem mais nada
    Negro amor

    Não tem mais nada
    Negro amor

    E não tem mais nada
    Negro amor

    Não tem mais nada
    Negro amor





    OBS: como foi dito espertamente em outro blog: "Bob Dylan, meninos, Bob Dylan!"

    posted by caio at 2:16 AM 2 comments

    quarta-feira, novembro 29, 2006

    02 de Dezembro

    Marlichsi, agora ficou difícil vc pegar os ingressos comigo. Calma, eu explico ...

    É que meu tio me ligou agora avisando preu não marcar nada prá sábado de tarde/noite, que o pessoal do Purple vai jantar no restaurante dele antes do show, ou seja, vou ter que ir pra lá tb. Vou fazer esse sacrifício, já que sempre quis o meu Born Again autografado pelo Gillan, além de alguns LPs pelo restante do pessoal. Além do mais, já que lá estarei, bem perto dos coroas, vou aproveitar e tirar algumas muitas fotos, que é pra guardar prá sempre, e isso pode me tomar algum tempo, vc deve imaginar.
    Vc deve tá pensando "sem problemas, pego os ingressos na entrada..." Aí que tá, cara, não vai ter mais entrada. É muito provável que de lá eu vá direto pro camarim da banda, ver como é organizado os equipamentos e babar o ovo um pouco mais, pra, só depois, seguir pro camarote estrategicamente posicionado, tomar alguns uísques e tacar latinhas nessa sua cabeça que mais se parece com um planeta.


    É isso aê. Muito Jesus no coração!


    PS: Galera, se alguém tiver alguma pergunta, curiosidade ou sei lá o quê relacionado a banda e gostaria de saber diretamente dos caras, é claro que poderei ajudar, manda (já traduzido pro inglês) que eu pergunto. Se tiverem dificuldade com a língua, peçam ajuda ao Marz.

    posted by trzna at 11:21 PM 5 comments

    COMETS ON FIRE!!!



    Eu descobri esta banda totalmente por acaso, fuçando "similares" no All Music em busca de rockabillies fodões no estilo dos Cramps. Pois é, o Comets on Fire apareceu lá e não é bem rockabilly assim. Uma bandaça, isso sim! No meio da novela que é tirar os arquivos daqui do meu trampo para casa (não queiram saber o que tenho que fazer...) para aplicar o som nos amigos, acabou que o André Barcisnki postou uma resenha no Rraurl que praticamente disse tudo!

    Comets On Fire - Avatar

    Sensação californiana faz rock inclassificável e impactante
    27.11.06 16:00

    Ano: 2006
    Selo: Sub Pop

    O rock americano tem dessas coisas. De vez em quando, de algum lugar remoto na América caipira, surge um filho bastardo dos anos 60, um aborto da revolução freak power, preso numa cápsula do tempo onde a palavra de ordem ainda é “sexo, drogas, e armas nas ruas”. Aconteceu com Butthole Surfers, Flaming Lips, Mercury Rev, Meat Puppets e, mais recentemente, com o Mars Volta. A esses, faça o favor de somar o Comets on Fire, de Santa Cruz, Califórnia.

    Imagine o Black Sabbath tocando John Coltrane, e você começa a ter uma idéia. Free jazz, punk rock, progressivo, heavy metal, psicodelia, rock de garagem, dá para ouvir um pouco de tudo no som do CoF.

    Avatar é o quarto disco dos caras e é um dos maiores LPs deste ou de qualquer ano. Um som verdadeiramente livre, que está pouco se fodendo para rádios ou paradas de sucesso. Lembra da emoção de ouvir o primeiro LP do MC5? Aquela sensação de que tudo é possível? Pois é, Avatar provoca reações semelhantes.

    Tentar classificar a música do CoF é mais que burrice, é uma violência. Para resumir, podemos dizer que todo mundo vai achar alguma coisa para gostar nesse disco. A turma que ama Hendrix e afins vai passar mal com os solos de guitarra; metaleiros velhos vão babar com os riffs cabulosos à Led Zeppelin; a turma do isqueiro vai chorar com os pianinhos, e até os punks vão gostar da pegada Stooges e Troggs. E se você, como eu, tem um pouco de cada uma dessas tribos, Avatar periga ser a resposta.

    Para melhorar, parece que o Comets on Fire, ao vivo, é simplesmente destruidor. Que venham, e rápido.

    Info
    » www.cometsonfire.com
    » www.subpop.com
    » www.myspace.com/3283128


    ****

    Pois é, eu acrescentaria aí nesta resenha que se trata de uma banda absolutamente anti-hype, pois os elementos sonoros postos na fogueira não batem com batidas disco-punk nem franjinhas cuidadosamente desarrumadas. É som pra quebrar tudo, tem horas que é stoner pra caralho, noutras o psychobilly assume um hot rod numa estrada empoeirada, e a todo momento eles parecem usar sem medo das piores e mais alucinógenas drogas que possam existir. Não é uma banda nova, é bom saberem.

    posted by Kalunga at 4:10 PM 12 comments

    The Magical Mystery Tour

    Tudo já devidamente preparado. O microônibus estará disponível para embarque às 16:00hs, em frente ao calçadão principal (Hell's Kitchen), próximo ao Musical Temple, de onde partirá com destino à Vitória (Praça do Papa). Carro totalmente lotado, com suas 29 poltronas ocupadíssimas. Ar refrigerado, mp3 e cerveja de macho estarão à disposição dos tripulantes. Como sou fraco para entorpecentes, manterei-me apenas aos legalizados, para não perder o show.

    posted by Anônimo at 3:37 PM 5 comments




    Ativista, chauvinista, libertário, anárquico, extremista, sexista, exacerbado, catártico, malandro, porralouca de carteirinha, bola-pra-frente, engajado, anti-anti-anti, marrento, sarcástico, iconoclasta...

    Nada quer dizer nada, e cada coisa vale pelo...

    Abbie Hoffman, e eu vi aquele cara naquela margem e acenei como...

    1960/1970.

    Do nada ao nada.

    E o resto?

    Banido em (de?) onze estados americanos, PlásticaNaCara e clandestinidade, ecologista precoce, um suíno candidato ao cargo executivo maior, uma caixa de água descomunal com o perfume do LSD, o Pentágono levitando, os 7 de Chicago, a cocaína não vai chegar, John Lennon no bolso da camisa, as drogas nunca serão tão baratas, o sexo nunca será tão livre, o rock jamais será o mesmo, Woodstock Nation, roube este livro, já, faça você mesmo, "Turn on, Turn in, Drop out", "dos prédios para as praças uma nova raça", Janis e eu e estávamos sozinho, todos no boteco jogando vida e morte para o alto.


    A Contracultura esporrando sangue na tua face e você só regurgita estereótipos? Babaca, panaca. Trouxa. Saia dessa, pule fora, sintonize-se.

    Chico Science sabia o que dizia e fazia. Bob bebeu na fonte.

    Abbie???

    Se tua vida é o que quer que seja, amaldiçoe-os ou peça a benção da mão mais que beijada.

    Abbie Hoffman foi.


    Aquele que agiu primeiro e teorizou depois, largando o braço pra segurar a pena e escrever o livro que você nunca leu e nega. Salte do barco e sinta a água bater no peito. Arrisque a vida bundona e a cara amarrada do falso amigo. Tente outra vez.


    Abbie Hoffman, corram atrás.

    Nixon quis surrá-lo.

    A América?

    Jerry Rubin partiu.

    A Contracultura está.

    YIP.

    Urra!

    Teste o ácido.

    Ligue-se.

    Foda-se.

    Vai, irmão!



    OBS: este post é especialmente dedicado aos que não jogam o jogo em função da grana, do emprego, da casa, do carro, do futuro (quá!), do estilo, do fugaz. Se você ainda tenta (de qualquer modo), meta os peitos e segure a onda. O mar está alto e a tua prancha segue firme. Ainda que não nos falemos, de alguma forma sou teu irmão de luta.

    posted by caio at 1:25 AM 2 comments

    nada surf


    surpreendente banda!

    posted by inutilia sapiens at 12:14 AM 3 comments

    starsailor

    posted by inutilia sapiens at 12:07 AM 0 comments

    posted by inutilia sapiens at 12:03 AM 0 comments

    terça-feira, novembro 28, 2006



    Deep Purple sem o RB é como o Floyd sem o Gilmour. Morse pode tocar o diabo - mas toca o que o RB escreveu.

    posted by caio at 4:39 PM 3 comments

    Quem se importa com o 30º disco de estúdio do Deep Purple? Quem se importa com o culhonésimo show dos caras? Quem se dispõe a pagar 50 mangos por um ingresso? Quem se importa com a Praça do Papa?

    Difícil bagarai ver o DP mais uma vez pagando um King Kong no Jô Soares, que submete roqueiros ao vexame da entrevista nula. Difícil ver o DP mais uma vez gravar por lá uma versão de "Smoke on the Water". Difícil perceber a bonachada de todos eles. Difícil suportar a acomodação. Difícil olhar pra trás e enxergar a história gloriosa da banda sendo jogada paulatinamente no lixo - desde 1983, pelo menos. Difícil aturar mais do mesmo sem sacar tesão ou pegada na performance dos caras. Difícil ter sido um moleque que amava a banda e sacá-la hoje, entregue, insípida.

    Blackmore, esse visionário...

    posted by caio at 1:03 PM 12 comments

    Uma noticia que para uns pode ser boa, mas para outras não.
    A fusão dos dois principais sites de comercio eletrônico do Brasil, Americanas e Submarino, vão dominar cerca de 60% do mercado a varejo on-line brasileiro.
    A disputa de preços entre os dois pode cair agora, pois não serão mais concorrentes e nisso quem acaba perdendo somos nós os consumidores.
    Empresarialmente falando foi um grande negócio feito, para ambos sites que agora poderão visualizar mercado fora do país, o que resumidamente abordado será muito bom para o Brasil em termos econômicos. Espero assim como os acionistas de ambas empresas que possa dar bons resultados essa fusão e que possamos sempre conquistar novos horizontes.

    posted by Diego Lopes at 9:49 AM 0 comments

    a melody is like a pretty girl
    who cares if it's the dumbest in the world
    it's all about the way that it unfurls


    (THE MAGNETIC FIELDS em A PRETTY GIRL IS LIKE...)

    posted by nati at 8:58 AM 2 comments

    Em música, harmonia é sintaxe.

    posted by caio at 3:38 AM 1 comments


    Um jovem playboy, perturbado em ver a falência do pai, organiza uma plano para que a situação se reverta. Ele arruma um cúmplice e quer armar uma flagrante do seu tio rico com sou amante. O rapaz tiraria as fotos e depois ele chantagiaria o tio com as provas.

    Ficha Técnica

    Título Original: Os Cafajestes
    Gênero: Drama
    Tempo de Duração: 100 min.
    Ano de Lançamento (Brasil): 1962
    Distribuição: Fama Filmes
    Direção: Ruy Guerra
    Roteiro: Ruy Guerra
    Argumentos: Miguel torres e Ruy Guerra
    Produção: Gerson Tavares, Jece Valadão e Magnus Filmes
    Música: Luiz Bonfá
    Fotografia: Tony Rabatoni
    Letreito: Ziraldo
    Desenho de Produção: Anibal Almeida
    Edição: Nello Melli e Zélia Feijó


    Elenco

    Jece Valadão
    Norma Bengell
    Daniel Filho
    Lucy de Carvalho
    Glauce Rocha
    Hugo Carvana
    Germana Delamare
    Fátima Sommer
    Aline Silvia
    Mariana Ferraz


    Curiosidades

    - Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra, foi interditado pela censura por conter a primeira seqüência em que uma atriz (Norma Bengell) aparece nua.

    - Primeiro trabalho no Brasil do diretor Ruy Guerra, nascido em Moçambique.


    Intercine Brasil, madrugada de terça feira.
    Um presente para os devoradores de madrugadas.

    posted by inutilia sapiens at 1:55 AM 4 comments

    Faculdades Integradas Padre Anchieta de Guarapari, 27 de novembro de 2006, curso de Pedagogia, noite...



    - Aluna fulana: prof. Caio, o senhor pode me dar meio ponto? Eu não quero fazer prova final por conta de meio ponto, não.
    - Prof. Caio: minha filha, esse meio ponto que falta é uma obra sua de um semestre...
    - Aluna fulana: mas eu tô grávida e tenho um médico no dia da prova final, sexta-feira, lá em Vitória... Vou chegar tarde!
    - Prof. Caio: minha querida, sem problemas: tenha o seu filho com calma, e depois faça a prova. Você pode fazer o exame final até com o seu filho já grande. Até lá a sua nota fica aberta.
    - Aluna fulana: puxa, professor...
    - Prof. Caio: tchau, fulana...


    - Aluna beltrana: professor, meu marido chega de viagem na sexta, depois de duas semanas fora, e eu marquei de fazer um jantarzinho pra ele e tal... Posso fazer a prova na outra semana?
    - Prof. Caio: beltrana, faça o jantar de seu marido e não esquente a cabeça. Só não esqueça uma coisa: jantar por jantar, a sua batata tá assando por aqui.
    - Aluna beltrana: ah, professor, eu tô morrendo de saudades dele...
    - Prof. Caio: beltrana, posso te garantir que você não vai sentir saudades de minha disciplina no próximo semestre, já que você vai fazê-la de novo...
    - Aluna beltrana: ...


    - Aluno cicrano, a bichinha afetada de merda: fessô, não dá pro senhor mudar a minha nota, não? Com esse 4,0 eu vou ficar pra prova final!
    - Prof. Caio: cadê a prova?
    - Aluno cicrano, a bichinha afetada de merda: o senhor vai mudar a minha nota?
    - Prof. Caio: vou, vai buscar a tua prova.
    - Aluno cicrano, a bichinha afetada de merda: tá aqui, fessô!
    - Prof. Caio: rzrzrzrzrzrzrzrzrz (risca e rabisca)... Toma.
    - Aluno cicrano, a bichinha afetada de merda: mas o senhor não disse que ia mudar a minha nota?
    - Prof. Caio: e não mudei? Agora seu 4,0 tá por extenso.
    - Aluno cicrano, a bichinha afetada de merda: fessô!!!
    - Prof. Caio: pode sair e fechar a porta.

    posted by caio at 1:43 AM 5 comments

    posted by inutilia sapiens at 12:01 AM 2 comments

    segunda-feira, novembro 27, 2006

    meshuggah


    mais uma banda pra abrir pros caras!!!
    ha ha ha.
    banda foda, tirando a brincadeira.
    abraços.

    posted by inutilia sapiens at 10:04 PM 9 comments


    Jack Bauer teve e ainda tera pesadelos com ele.
    Chucky Norris se masturbava com um foto do sujeito agarrada nos dedoes do pé.
    O unico macho que dava orgasmos a Angela Rorô.
    Tony Tornado fica palido quando o via e suspirava de paixão.
    Toda feminista,sonhava em ser possuida e currada por ele.
    A corja EMO so o é, por que não o conheceu.
    O cachamel e uma tentativa frustrada de reproduzir em laboratorio sua urina.
    Rubens de Falco era discipulo dele, Figueiredo tambem.
    Kirk Douglas,Clint Eastwood e Paul Gascoine queriam ser ele.
    Sonia Braga gozava no cinema ao ve-lo e dizia: "Moço bonito,malvado, mas bonito".

    O eterno machão do cinema,televisao e imaginario nacional, morreu na tarde de hoje.
    Dizem que foi parada cardiaca, mas como? Ele nao tinha coraçao.Jesse Valadão o havia abandonado desde o primeiros dias junto com a placenta. Era,sempre foi o mau que todos adoravam amar( desculpem o clichê).
    Que va o anti heroi para o ceu ou inferno. Mas tenham certeza, seja onde ele estiver havera mudanças.

    posted by Mrlips at 9:54 PM 6 comments

    posted by inutilia sapiens at 6:40 PM 4 comments


    "A cobiça envenenou a alma do homem levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade."

    posted by inutilia sapiens at 2:45 PM 4 comments

    Colatina: Cidade pequena, problema grande

    !
    Enquanto esperava, ansiosamente, pelo meu atendimento no laboratório (onde fui fazer exames de sangue, mas isso não importa) fiquei conversando com uma enfermeira que estava grávida (também não é importante isso) e também esperava pelo antendimento.

    Ela disse que veio do Rio de Janeiro pra cá, Colatina, por causa de um programa do governo sobre prevenção de doenças. Infelizmente não me lembro o nome do programa. Ela contava que a área de atuação dela era em Vila Lenira, bairro semi-nobre aqui do inferno e alguns bairros adjacentes, não tão nobres ou nada nobres. Dizia ser um trabalho muito interessante, mas ficou um pouco assustada com a receptividade do povo com relação a isso. Contou-me que o povo fica olhando meio de banda e não tem muita paciência. A não ser quando a água bate na bunda e as pessoas vem como um cordeirinho pedindo ajuda. Mas que apesar disso tudo ela gostava do que fazia e também gostava da cidade.

    Entre nossas conversas ela me disse que nossa cidade estava de parabéns, pois o serviço de saúde daqui era melhor do que muitos lugares que ela conhece no Rio. Ela disse ainda que, fora os hospitais particulares onde o atendimento é pra lá de excelente, a saúde no estado do Rio, principalmente na capital, era deplorável. Mas ela deixou claro que aqui está longe do ideal.

    Outra coisa que a deixou boquiaberta foi o alto grau de prostituição da nossa cidade. Prostituição infantil, inclusive. Ela riu quando descobriu que existe um "bairro" só com casas noturnas aqui. Inclusive algumas dessas casas são bem interessantes, já outras.... Ela me contou um caso de uma menina de 16 anos que era virgem mas estava pensando em perdê-la porque um cara a ofereceu uma bagatela de 800,00 pela perseguida 0 km. Não era de família pobre, tinha tudo mas o deslumbramento do dinheiro fez a garotinha balançar. Essa enfermeira sugeriu que ela não fizesse isso, mas não acha que a garota aceitou seu conselho.

    Por final e mais grave, ela me contou que Colatina está com um alto grau de pessoas portadoras de HIV. Confirmou que Barra de São Francisco é um dos maiores do estado mas que Colatina pelo andar da carruagem não vai ficar longe por muito tempo. No último senso realizado por eles, constataram um aumento de quase 100% de um ano para o outro e que esse ano, infelizmente, eles não estavam muito esperançosos.

    Ela disse conhecer muitas meninas, lindas e perfeitas, mas que estão com a doença e que normalmente a adquirem por que seus parceiros não gostam de usar camisinha. O maior problema por ela encontrado nem são com os mais jovens e sim com os mais velhos. As pessoas têm aquela visão de que essas coisas só acontecem com os outros e não se preocupam muito com proteção.

    Colatina já está ficando assim. Cidade pequena com problemas de cidade grande. Saúde, educação, segurança. Vamos ver onde vamos parar.
    ¡

    posted by BonaTTo at 10:30 AM 8 comments

    ela é uma enfermeira gorda que abusa sexualmente dos pacientes. ela tem dois filhos e sonha com um galã de cinema. ele se parece com um galã de cinema, exceto quando tira a peruca - coisa que só faz quando está absolutamente só, dado o pavor que ele tem de que descubram que ele está careca. ele sobrevive dos golpes que aplica às mulheres que topam se encontrar com ele após lerem no jornal um anúncio de um solitário com promessa de lealdade e fidelidade até que as morte os separe, amém. ela cai no golpe dele e se apaixona, por isso nem liga muito quando ela o vê roubando sua carteira. tinha achado o amor da sua vida. larga tudo e vai atrás dele, com os dois filhos atrás. abandona-os assim que ele diz que não a aceitaria por causa dos filhos. ele, relutante no início, a aceita pelo amor incondicional que ela demonstrou. vão extorquir todas as velhinhas que vêem nele um bom partido, enquanto ela se passa por irmã dele. mas o amor é demais e ela não agüenta aquelas mulheres dançando com ele, cafungando no ouvido dele, roçando nele, fodendo ele. e mata. uma por uma. ele só tem a agradecer um amor tão grande, o maior que ele poderia ter.

    foi bom ter descoberto o mexicano ARTURO RIPSTEIN e seu VERMELHO SANGUE (profundo carmesí, 1996) aos vinte e quatro anos. antes tarde do que nunca.

    posted by nati at 2:19 AM 5 comments


    violência, pancada, peso...
    valeu a pena esperar!

    posted by inutilia sapiens at 12:17 AM 3 comments


    Estou indignado, puto, irado...
    enfim, vai a puta que pariu esse filme de merda!
    Não vi, não verei e não gostei!

    posted by inutilia sapiens at 12:09 AM 20 comments

    domingo, novembro 26, 2006

    Baixei o dito cujo tem uns quinze dias e simplesmente adorei. O que mais me pegou de jeito foi a forma em que as faixas foram "misturadas/mixadas" ( leia o texto abaixo pra entender) e principalmente a falta, tanxs God, das faixas mais babadas,saturadas e que me encheram o saco nesses quase vinte anos de radialista.
    Ouvi,ouço e vou reouvir e com certeza sera um dos poucos discos a se materializar fisicamente na minha coleçao nos proximos meses.
    LOVE e fooooda! George Martin conseguiu transformar o que ja era otimo em algo transcedental, pelo menos para mim; o unico da minha turma que não "paga pau " pros besouros pelos motivos em negrito acima.



    Circo da Beatlemania resiste com "Love"

    Mauro Ferreira

    A resistente beatlemania ainda gera fortunas e incentiva a permanente criação de produtos relacionados à obra do grupo inglês. A novidade de 2006 é Love, o CD que remodela o cancioneiro da banda a partir de remixagens e colagens arquitetadas pelo produtor George Martin para trilha de espetáculo feito pelo Cirque du Soleil em Las Vegas (EUA).
    Confira mais de 500 mil letras de música
    Aprenda a tocar os hits do seu ídolo
    Leia mais notícias do O Dia

    Lançado mundialmente esta semana, em formato de CD simples, Love terá edição dupla que apresenta a trilha em DVD-áudio. Prevista para chegar às lojas do Brasil em 10 de dezembro, a edição dupla deve ser preferida pelos beatlemaníacos em detrimento do CD simples. Afinal, é a primeira oportunidade de ouvir os clássicos dos "Fab Four" com o som 5.1 típico dos DVDs.

    A colagem da trilha é interessante pela habilidade de George Martin em unir músicas que, em tese, pouco ou nada tinham a ver uma com a outra. Da mesma forma que o violão de Blackbird introduz Yesterday, Come Together é embaralhada com Dear Prudence de maneira natural.

    Entre as 26 faixas, há algumas que parecem ter sofrido menor alteração - casos de Help! e de I Want to Hold your Hand. Em compensação, a junção psicodélica de Within You Without You com -Tomorrow Never Knows quase faz os Beatles soarem como Radiohead.

    O mais impressionante é que, a rigor, George Martin gravou somente as cordas que embalam While my Guitar Gently Weeps. Todos os demais sons ouvidos no disco já existiam na obra dos Beatles, ainda que algumas músicas, como Strawberry Fields Forever, reúnam elementos da gravação oficial e de versões de fita demo.

    No todo, Love cumpre a sua função de apresentar um "novo" produto da banda que ainda permanece como a mais importante do pop mundial. O circo da beatlemania - armado pela indústria com o aval dos músicos do grupo ou de suas viúvas (nos casos de John Lennon e George Harrison) - continuará de pé enquanto der lucro. Mas, circo à parte, Love merece ser ouvido.



    O Dia

    posted by Mrlips at 9:06 PM 0 comments

    sábado, novembro 25, 2006




    - Quieto aí, bota as mãos pro alto!
    - O que tá acontecendo?
    - Bota as mãos pro alto, cara!
    - Tudo bem, mas qual é o problema?!!
    - Qual é a sua parada aqui?
    - Vim conversar com um amigo meu, o Saulo, dono desse quiosque...
    - Tá com algum documento?
    - Tô com a minha identidade e a minha carteira de professor.
    - Pega bem devagar os documentos e passa pra ele.
    - Ok.
    - O que tá havendo aqui, gente?
    - Você trabalha nesse quiosque?
    - Sou o dono dele. Esse é o Caio, ele é meu amigo e veio aqui comigo pra pegar um ingresso prum show que vai rolar hoje na cidade.
    - Então vocês se conhecem?
    - Conheço, ele é meu amigo, professor e tal...
    - Tudo certo com os documentos dele? Ele tá limpo? Alguma arma?
    - Tudo certo, é outro cara, não é ele.
    - O que aconteceu?
    - O senhor nos desculpe, mas alguém com a sua descrição tá sendo procurado por assalto. Assim com essa sua roupa mesmo.
    - O senhor nos desculpe, foi um engano. Um bom dia pro senhor.
    - Tudo bem...




    Assim começou o “meu” show do Planet Hemp, levando uma dura na Praia do Morro quando buscava um ingresso de cortesia que me foi prometido por Saulinho, então dono do quiosque Academia da Praia, o point da rapaziada roqueira na depressão pós-Laricão. Exato, confundido com um vagabundo por estar de calças jeans, tênis e camisa havaiana sob um sol de rachar. Reconheço, estava a parecer mesmo um malandro dos bons. O convite tava custando 20 pratas, uma boa grana naquele tempo, e um valor que, poupado, renderia as cervejas do evento. Com a parada garantida nas mãos, restava a espera ressacada de um resto de tarde até a partida rumo ao local escolhido, as Três Praias, então um espaço aberto aos shows, quase paradisíaco, perfeito pelo clima e nada perfeito pela estrutura. E, pra sacar melhor o significado de toda a questão, vale ressaltar novamente o pesado impacto que a bolachinha de cânhamo causou na e entre a turma Guarapa-brazuca: cinco caras jogando nas caras o consumo libertário/visionário/temeroso de uma erva e da ideologia em seu entorno. E eles estavam ali, em um verão, ao alcance de uma pequena corrida de carro. Dava pra sentir na pele e na cabeça a onda de agitação que precedia a sua apresentação, algo como se a revolução, qualquer uma, estivesse ali, esperando uma sacudida nos ossos pra arrebentar o muro. Era novo, excitante, perigoso e único. E estava rolando naquela hora, conosco e por nossos próprios recursos. Não dava pra dizer não.

    Agora, acreditem: a única viatura policial que esteve no epicentro do caos bateu em retirada envergonhada, não por medo e não por resistência física, mas por uma facilmente constatável incapacidade de reprimir qualquer que fosse o comportamento de consumo de drogas ilícitas naquelas areias e naquele matagal. Era dada a senha pra que o latente e por vezes nem tão latente “botar a erva e que tais pra dentro” atingisse em pouco tempo o status de ato banal.

    Um catastrófico – no que há de bom e no que há de ruim em uma catástrofe – show da capixaba Pé do Lixo pouco distraiu a turba de sua brincadeira abre-debulha-enrola-aperta-puxa; uma performance simultaneamente destruidora e patética, no mais das vezes ignorada pela maioria presente. Fora os (poucos) fãs de sempre, a exigência - de rompimento, ataque e subversão - não comportava nada que fosse menos ultrajante que a banda principal. E a sua entrada para a luz custou uma hora de intervalo a uma platéia que já tornara o pico uma experiência lisérgica exemplar. Anos 60/70 na boca da Rodovia do Sol.

    Creeeeiiiiaaammmmm no que vos digo, creeeeeiiiaaaammmmmmmm!!!

    Claro fica que toda essa tergiversação pode ser uma romanceada das boas de meu cérebro bombeado por um coração chapado. Mas algum clima, algum clima...

    Tava deitado na grama quando ouvi a linha de baixo do Formigão. A parada era tão limpa que pensei na hora que neguinho tinha viajado e jogado um CD dos caras nas caixas antes do próprio show; uma pisada na bola, pensei. Porra nenhuma, o grupo já havia tomado posição e jogava pro alto o “Usuário” em um palquito mambembe, tosco, madeira encaixada na raça, luz fraquita e goiaba pra todos os lados. Poucas vezes vi um mosh tão violento, parceiros centrifugando e retornando com gosto, costelas amassadas e pés troncheados na maravilha que é um jogar dos corpos no caldeirão. Violência sônica de um som afiado por um palavreado político-maconheiro de primeira. Palhetas afiadas casadas emboladas nas baquetas parrudas do Bacalhau. D2 de repente no chão dividindo o fone de rádio com malucos dispostos e democraticamente ouvidos, pra logo depois invadirmos o palco nada cerimonioso mediante um convite do rapper e uma desistência providencial (para eles) da equipe de segurança. Eu e Mariquito, entre tantos, pulando abraçados lá de cima; o mesmo Mariquito tentando bebadamente discursar com o microfone em punho até ser interrompido por um D2 solícito e tranqüilo. Estavam todos em combustão espontânea.

    Tudo finalizado com a embalagem luxuosa de um roadie travestido de Jimi Hendriz a solar solitário enquanto a banda deixava a bagaça e seguia em frente. Um Divino Negão cercado por dezenas que se acotovelavam despirocadamente. Apoteose apocalíptica pro mais violento espetáculo musical que já presenciei. Taí uma conjunção de fatores/forças difícil de ser batida. 20 de janeiro de 1996 na nossa mão e no nosso comando, sendo feito ali, sem misericórdia e sem amarras morais. Não sabíamos que nada daquilo se repetiria, pois as duras constantes que público e banda tomariam dali pra frente impediriam um novo show pelos próximos seis anos. É duro fazer a HISTÓRIA de um único dia. O sangue tá nas mãos e quase não corre pra cabeça.

    Ainda hoje olho pra trás e vejo esse evento como um divisor de águas pessoal e coletivo, uma passagem por um túnel que nos permitiu dar mais um passo e outro e outro, um deixar/deitar na estrada uma parcela da dor e um bater de pernas desengonçado que nos trouxe pra cá, um certo limbo-vida-dimensão não compreensível fora de nossa ordem.

    Um certo sangrar só nosso, indizível e intransmissível. Sangue do orgulho nas mãos.




    "Depois de certa altura, a gente traz o cadáver do passado amarrado ao pé. Ou ao coração. É um cadáver muito sensível. Se o tocam, exala lembranças pelos poros."

    Otto Lara Resende - 14/11/91, Rio de Janeiro

    posted by caio at 4:18 PM 8 comments

    Monge decepa pênis por ereção durante meditação

    AUHUauhAHUahuAHUHUahuaHUhuAHUhuAHUahuAHUahuAHUahuAHUahu

    "Um monge budista tailandês decepou seu pênis com uma machadinha depois que teve uma ereção durante sua meditação. O homem se recusou a ter o membro implantado, alegando que estava renunciando aos prazeres da carne.

    O monge de 35 anos, cujo nome foi mantido em sigilo, permitiu que uma equipe do hospital Haharaj lhe fizesse um curativo, mas recusou a reimplatação. "Limpamos a ferida, demos os pontos, mas ele recusou que lhe recolocássemos o pênis", disse Prawing, médico que tratou do homem."


    AUHUauhAHUahuAHUHUahuaHUhuAHUhuAHUahuAHUahuAHUahuAHUahu

    VAI TOMAR NO SEU CÚ, PORRA!!!!

    Fonte: Terra

    posted by Anônimo at 1:01 PM 1 comments

    Esse é o tal


    Taí o meu Top Rock´n Roll de 2006

    posted by trzna at 11:36 AM 1 comments

    sexta-feira, novembro 24, 2006

    mastodon



    sem comentários, muito foda!
    como rodrigo prong me disse quando me entregou o cd, escute e defina você mesmo o som, querem saber?
    escutem também.

    posted by inutilia sapiens at 9:48 PM 10 comments

    Sonzeira Marley!!!



    Que porra de sonzeira é essa??

    Hip-hop do terceiro milênio?

    Ragga sub-grave-demoníaco-esfumaçado???

    Muito bom. Realmente um som inteligente, uma proposta nova.

    O talento, neste caso, tá no sangue!

    posted by Kalunga at 5:34 PM 4 comments

    O planeta tem salvação

    Na super dessa semana saiu uma reportagem sobre a idéia de alimentar os motores de automóveis com água, em vez de combustível, não emitindo poluentes no ar. Um resumo da matéria:

    "Gastava-se mais energia para romper as moléculas de água (H2O) do que se ganhava queimando o hidrogênio depois. Acontece que engenheiros de Minnesota (EUA) descobriram que a água, quando misturada ao mineral BORO, deixava no mineral a molécula do oxigênio e liberava as duas moléculas restantes de hidrogênio. Com isso, essas duas moléculas de hidrogênio segue em direção ao motor que, ao se misturar com oxigênio novamente - para produzir energia - volta à sua fase inicial (água), resultando, nos escapamentos, vapor de água. Com o tempo de utilização, o mineral BORO oxida. 45 litros de água consomem 18 quilos do minério. Para manter o carro a água funcionando, será necessário a troca do mineral, de tempos em tempos. O BORO oxidado é reciclável, voltando à sua matéria prima original, podendo ser reutilizado novamente no mesmo motor."

    Interessante, não? Muita gente já tá se preparando para colocar os testes do papel para a prática. Um deles é a Turquia. 64% das reservas mundiais do mineral são deles e, quando soube da notícia, avisou que não vai mais privatizar suas minas.

    posted by Anônimo at 11:31 AM 5 comments

    quinta-feira, novembro 23, 2006

    O MELHOR DISCO DE ROCK DE 2006?

    Aproveitando uma visita a "rádia do Lips", segue post urgente de quem bebeu algumas cervejas e ouviu o mesmo disco 3x seguidas, anotou as impressões em papel e veio passar a limpo no computador... Continuo sem acompanhar o blog, os comentários, a internet enfim. Ouço 10% do que baixei até então em descompasso acelarado. Vai minha impressão urgente do novo Skid Row:



    Houveram discos mais agressivos, houveram discos mais interessantes até e como sempre houveram discos mais hypados. Também houveram discos mais obscuros e ignorados injustamente, assim com houve muita banda de "nome prestigiado" reaparecendo para aproveitar a retomada e reafirmação do rock em seu estado puro, ou quase.

    Certamente outras bandas criaram ou regurgitaram riffs melhores e melodias mais trabalhadas, também houve quem teve mais criatividade e inventividade, mas nenhum fã - criogenado desde os anos 80 - iria se interessar por isso! Baboseira!! Não houve em 2006 nenhum disco tão Rrrrrrock! - como rebatizou Gabriel Thomas do Autoramas - como este "Revolutions Per Minute". Paulo Ricardo há de se orgulhar pela homenagem em forma de tradução ao pé da letra do nome de sua famosa - saudosa!? haha - banda, o RPM.

    "Revolutions Per Minute" é tão rock, bêbado e macho como deveria ser! Como já deu provas em 2003 com "Thicksin" - que eu também cheguei a resenhar!! - o Skid Row não precisa de nenhum similar ou genêrico de Sebastian Bach para sobreviver, até porque assim vive e produz melhor, revive seus melhores momentos hard rock com pitadas punk e country na forma mais Rrrrrrock! possível. Discão!!

    PS para Paulinho: saca o momento social distortion de "When God Can't Wait. Não é a tônica do disco, mas é um belo momento. Na mesma linha "curtição para vaqueiros punks" tem a mais lenta "You Lie".

    PS2: agora volto a minha reclusão sem internet até quando Deus ou quem mais quiser assim.

    posted by val bonna 665 >> 667 at 10:14 PM 6 comments

    GOD SAVE THE QUEEN, BABY!!!


    Todo roqueiro sabe (ou devia saber) que o Queen é a maior e melhor banda de rock de todos os tempos; que "A Night at the Opera" é o melhor disco de rock já gravado; que Freddie Mercury é o maior e melhor vocalista de rock desde sempre; que "Bohemian Rhapsody" é a melhor e maior canção de rock jamais escrita. E todo o resto é bobagem e não existe nada melhor: nem Beatles, nem Stones, nem Who, nem Led...


    Queen é foda e é o maior e pronto!!!

    posted by caio at 7:19 PM 3 comments


    Pés descalços
    mãos vazias
    alma leve
    coração cheio
    sorriso ausente
    olhar guardado
    orgulho ferido
    poesia não vivida
    lágrima súbita
    passos sem história
    sonho incoercível
    às vezes realidade...
    ...espera.

    posted by inutilia sapiens at 4:33 PM 3 comments

    METALLICA A BANDA QUE CONTRIBUIU PARA O TRASH METAL MUNDIAL





    O Metallica continua sendo a mesma banda de Heavy/Thrash Metal que "explodiu" de vez no início dos anos 90. Apesar dos lançados (Load e Re-Load) que teve grande polemica a banda ainda é e será a banda que contribuiu muito para o trash metal mundial e até hoje é influencia para muitas outras bandas tais como: Sepultura e Testament, que mesmo por serem bandas bem mais pesadas a influencia no geral sempre foi os caras do Metallica. Quem já viu algum show da banda Metal Militia de colatina vai saber que também é uma das bandas influenciadas por eles.
    São meus ídolos não nego e nuca negarei e se hoje pudesse veria um show deles sem tomar uma gota só de álcool nem usar nenhum tipo de entorpecente (não uso mesmo), para que fique muito bem registrado em minha mente.
    É extremamente difícil alguma pessoa que goste de rock dizer que não gosta to Metallica, os caras são simplesmente muito bons.

    James Alan Hetfield
    Kirrk lee Hammet (Substituto de Dave e atual Guitarrista da Banda)
    Lars Ulrich
    Clliford Lee Burton(in Memoria)
    Dave Mustaine (O propulsor das Guitrras do Kill E’m All, o Metallica deve muito a ele)
    Jason Newsted (Bom Substituto de Cllif)
    Robert Trujilo (Bom substitute de Jason)

    Esses Foram e alguns deles ainda são os caras que fazem história no metal mundial.

    posted by Diego Lopes at 10:11 AM 27 comments

    quarta-feira, novembro 22, 2006

    Judas Priest & Rob Halford

    Andei dando uma varredura e achei isso aqui:



    Claro que muitos já tão sabendo, desde que a nota é de abril/2006, mas vale o "refresh". Sou fã de discos conceituais, dos quais, fanático por King Diamond (e triste porque fiquei sabendo que o cara resolveu enterrar de vez o Mercyful Fate. Isso mesmo, só vai dar continuidade aos discos do King Diamond. Uma pena!). Alguém já sabe/viu data de possível lançamento, se tão gravando, como é que tá?

    Dia 28 de novembro próximo o coroa parece estar lançando um "pacote" entitulado "Halford: Metal God Essentials - Volume 1", que parece conter, além de duas faixas da novo disco do trabalho solo ("Forgotten Generation" e "Drop Out") o DVD e o áudio do show, na íntegra, do ROCK IN RIO (EU TAVA LÁ, PORRA!!!). Além disso, tá prá sair também, no mesmo dia (28 de novembro) um box com os trabalhos de sua carreira solo, incluindo "Resurrection", "Live Insurrection", "Crucible" e uma demo do Fight, "K5 the War of Words Demos".

    Money, money, money! Vou assaltar um banco!

    posted by Anônimo at 8:16 PM 5 comments

    eu nunca tinha entendido qual era o grande frisson em torno da tatiana fake, uma moça que eu conhecia aqui das idas aos rockzinhos no rio. uma moça magra e branca, cabelos pretos e lisos, que se maquiava demais, sempre. soube há uns tempos que ela estava com uma banda chamada PRIVATE DANCERS. quem me contou foi um amigo meu, porque o irmão dele também toca na banda. entrei no myspace deles, não consegui ouvir nada (minha internet lerda) e fiquei com pé atrás, por causa daquelas coisas: gente moderna, visual esquisito, fotos poser, mulher cantando (ok, eu admito, tenho preconceito)... daí, semana passada eu fui enfim a um showzinho deles e... me rendi completamente. no primeiro segundo eu entendi "o que é" a tal da tatiana fake e me apaixonei por ela também. há muito tempo que eu não via alguém tão luminoso em palco e que fosse uma presença que formasse a alma de uma banda. alguém que te desse tanto prazer em assistir ao show porque transmite a paixão que tem naquilo em cada movimento, em cada sílaba que canta. às vezes ela fazia um olhar que me lembrava alguém, qualquer estrela de cinema ou da música, e eu permaneci ali, completamente rendida, durante o tempo que durou o show (não faço idéia). senti aquela sensação de quando você lê um livro bom e pensa: ainda bem que as pessoas escrevem para que depois leiamos algumas coisas que nos dão um prazer indescritível. ainda bem que as pessoas fazem música.

    posted by nati at 11:28 AM 2 comments

    Let's rock rolling!


    O dia tá chegando, é final de semana que vem. Vai ser bom rever os amigos em mais um encontro onde o bom e velho rock n roll será reverenciado!

    posted by Anônimo at 11:22 AM 7 comments

    a dica é pra quem quer fazer cinema e tem (algum) tempo livre:

    em dezembro rola aqui no rio um festival chamado curta cinema, que é bem legal. mas a boa de agora são os workshops que o festival promove. dias 2 e 3 acontece o workshop de direção com o jorge furtado (diretor de, por exemplo, ilha das flores, houve uma vez dois verões - filmes que eu adoro, o homem que copiava e meu tio matou um cara - que eu acho razoáveis). é grátis e para se inscrever é preciso mandar currículo e carta de intenções para atividades@curtacinema.com.br. não sei se há uma seleção rigorosa, mas vou me inscrever.

    o outro workshop é o de roteiro. tem que mandar um roteirinho de curta-metragem e se for selecionado você participa do workshop que, dizem, é super legal. os 3 "professores" e os outros coleguinhas discutem seu roteiro durante os dias 6, 7 e 8 de dezembro e no final um dos roteiros é selecionado e ganha uma porção de apoios dos patrocinadores do festival pra o filminho poder ser feito. um amigo meu já teve o curta premiado nesse workshop um tempo atrás e o filminho já tá pronto.
    para o workshop de roteiro é preciso levar 4 cópias do roteiro lá no escritório do rio ou enviar pelo correio, então se alguém precisar que eu dê uma força (vá lá entregar) é só dizer. atenção: o prazo de inscrição em ambos é até amnhã!
    eles não pagam passagem de ninguém pros workshops, mas acho que valem uma vinda ao rio.


    animem aí. boa sorte =)

    posted by nati at 11:10 AM 1 comments

    O DIABO VESTE PRADA

    The Devil Wears Prada

    !


    Quem ainda não foi assistir "O Diabo Veste Prada", nem precisa de ir. Apesar do filme ter uma atmosfera muito interessante e uma interpretação mais que magnífica de Meryl Streep, o filme é ruim. Oscila entre um humor ingênuo (porém interessante) a uma chatisse sem tamanho.


    A certos momentos da história que você tem a sensação de que o filme não vai acabar nunca. Você tem a persepção de que passou mais de 2 horas e quando olha no relógio percebe que não passou de 50min de filme.


    Eu poderia até dizer que se trata de uma cómedia romantica mal feita. Mas de romance não tem nada, e de comédia? Muito pouco.


    Não vale a pena
    ¡

    posted by BonaTTo at 9:16 AM 2 comments

    terça-feira, novembro 21, 2006

    meninos


    Vou pro campo
    No campo tem flores
    As flores tem mel
    Mas a noitinha
    Estrelas no céu, no céu, no céu. . .

    No céu da boca da onça é escuro
    Não cometa não cometa
    Não cometa furo
    Pimenta malagueta não é
    Pimentão tão, tão, tão. . .

    Vou pro campo
    Acampar no mato
    No mato tem pato
    Gato, carrapato
    Canto de cachoeira
    Dentro d’água
    Pedrinhas redondas
    Quem não sabe nadar
    Não caia nessa onda
    Que a cachoeira é funda
    E afunda

    Não sou tanajura
    Mas eu crio asas
    Com os vagalumes
    Eu quero voar, voar, voar. . .
    O céu estrelado hoje é minha casa
    Fica mais bonita
    Quando tem luar, luar, luar. . .
    Quero acordar com os passarinhos
    Cantar uma canção com o sabiá

    Dizem que verrugas são estrelas
    Que a gente aponta
    Que a gente conta
    Antes de dormir, dormir, dormir. . .
    Eu tenho contado
    Mas não tem nascido
    Isso é estória de nariz comprido
    Deixe de mentir, mentir, mentir. . .

    Os sete anões pequeninos,
    Sete corações de meninos
    E a alma leve, leve. . .
    São folhas e flores ao vento
    O sorriso e o sentimento
    Da Branca de Neve, neve, neve. . .

    Não sou tanajura. . .


    Composição: Juraildes da Cruz. Parceiro de Xangai, acabei de escutar a versão; escuto Xangai todos os dias, Xangai, Elomar entre outros grandes poetas da música brasileira.

    "Xangai, um cantor, um artista, um menestrel, um dos maiores poucos gatos pingados e tresloucados sonhadores-de-mãos-sangrentas-contrapontas-afiadas inimigas. Remanescentes que teima guardar a moribunda alma desta terra. Que também vai se atropelando contra a multidão de astros constelados que fulgurantes espargem luz negra dos céus dos que buscam a luz. Lá vai ele recalcitrante e contumás cavaleiro, perdulário da bem querência que deixa a índole dissoluta de um pobre povo que habita o espaço rico de uma pátria que ainda não nasceu(...)"

    Casa dos Carneiros, minguante de maio de 1991
    Elomar Figueira de Melo

    posted by inutilia sapiens at 11:45 PM 0 comments

    Meus discos desta semana...



    Rainbow - Long Live Rock ´n´ Roll - Blackmore, Dio e cia abalando as estruturas do hard rock setentista

    Weezer - Make Believe - som de nerd nervoso e melancólico, pode?

    Nazareth - Rampant - uísque, uísque e mais uísque. Abra uma garrafa agora

    Pearl Jam - primeirão e segundão - rock "cabeça sem ser pé no saco" como poucas vezes visto em uma estréia e em seu sucessor

    NIN - With Teeth - esquizofrenia pop, pra cantar junto e depois matar alguém

    Jethro Tull - Nothing is Easy - live at the Isle of Wight, 1970 - um absurdo, um choque; freak e genial

    Matanza - A Arte do Insulto - burrice de fazer o AC/DC corar de inveja. Vem pro bar, cara

    Johnny Winter - Live - o albino mais matador do rock, sangrando tudo no palco

    posted by caio at 3:58 PM 3 comments

    Rapidinhas

    O mundo dos downloads, pra quem pode, está uma maravilha. Mas a leitura sobre música...

    ***

    Lúcio Ribeiro criou escola para um tipo de prática que poderia ser chamado de jornalismo delivery: você clica no mouse e recebe a notícia em casa, prontinha e embaladinha via conexão de banda larga, e a reescreve sem maiores dores de cabeça. São textos insossos, corretos, coerentes e lotados de links dos quais você pode absorver mais deste tipo de conhecimento compartilhado. Não ofende ninguém, não emite opinião alguma, não possui inimigos, todos querem ser amigos no seus respectivos orkuts, e somente repete o que já fora postado em diversos outros pontos virtuais – todos estes também desprovidos de qualquer emoção mais perigosa. Não há sangue nos olhos. E o pior de tudo: faz escola entre formandos pós-internet. Estaríamos todos reféns de uma nova geração de produtores de textos que abusam dos recursos do híper-espaço – mesmo em publicações impressas – e com resultados que são conectados entre si na informação sem expressão, sem fome, sem dor nem paixão?!?

    ***

    Este mesmo jornalismo bom-moço, insosso até o fundo de suas almas conectadas em perfis de internet, não foi capaz de destronar uma figura pretensa a ídolo, que pensa que já nasceu grande e ainda por cima renega sua herança – legítima! - grandiosa para se concentrar “apenas no presente”. Falo de Maria Rita, a atual toda-poderosa-da-MPB. Olha, já ouvi seu som, chique, emocional (passional? Jamais!), bem produzido e tal – tem um disco lá em casa. Mas ao assistir à sua apresentação na TV Cultura neste final de semana, decepção geral. Até minha mãe comentou: “nossa, parece que ela tá no piloto automático”. Seu olhar era vazio, sua performance era maquiada de emoção e de suposta “entrega” – fora que ela parecia estar de ressaca e com um figurino que a deixava bem fubanga. Já nasceu se achando diva intocável – nas internas do meu trabalho, já conferi com fontes seguras de que a figura é intratável nos bastidores. Lhe falta ousadia, por exemplo. O tipo de coisa que faltou na matéria de capa da Bizz – a mesma que há 15 anos atrás desarmou sem dó o “novo-mito da vez” daquela época, a Marisa Monte. Aliás, o corpo editorial desta revista atualmente parece centrar seu veneno apenas nas resenhas de discos e nada mais. Também, pudera: um de seus colaboradores é a Instituição Lúcio Ribeiro, e um outro lá, que escreve quase todas as matérias, cita Dawson’s Creek (a série sensível-mor da TV paga) num texto como se tivesse rolado uma “cena clássica” com determinado som ao fundo, putz! E pensar que, na edição mais recente, eles tiveram uma ótima oportunidade de detonar o emocore e optaram apenas por ajudar na disseminação daquele mal-comportado e preocupado com seus sentimentos...

    ***

    Estou lendo a revista Piauí (valeu pelo empréstimo, Turco!). Estou gostando: textos investigativos, fina ironia, aprofundamento nos assuntos e um despreendimento com correção política. Não cheguei ao fim, mas estou gostando!.

    ***

    Olha, eu já havia detonado a banda publicamente em duas ocasiões distintas. Mas há umas três semanas eu conectei na onda deles, não sei nem explicar. Não estava tão bêbado assim, nem tinha usado qualquer droga. A parada bateu, pelo menos naqueles 40 e poucos minutos. Não mudou minha vida – longe disso, até porque o som deles não foi feito para cantar junto e ainda possui restrições seríssimas. Porém, o que era tosco e mal feito elevou-se a um respeitável painel de referências oitentistas. Ouvi ecos de Cure, de Echo e de Joy Division. Ouvi e senti também um ar gélido e soturno que muito me agradou. Tudo condensado num ranço estilo post-rock - que eu não suporto, é verdade. Bom, eu acredito que o que eles têm de melhor provém de apenas uma cabeça e que o resto de ruim que ainda persiste sai dos outros da banda (que vivem mudando), mas... É fato que o público deles reúne aquela facção insuportavelmente indie poser que nos assola atualmente, e também uns outros perdidos que tentam despertar o Belle & Sebastian que existe dentro de você – emos?. Mas a parada, repito, bateu ali no Caverna do Simpson, naquele showzinho bem discreto que eles fizeram. Não boto a mão do fogo por eles por conta de apenas um show. Rolou apenas naquela hora. A banda era o terrorturbo.

    posted by Kalunga at 1:59 PM 4 comments

    Krama To Burn



    Motivos à parte, fazia horas que eu não escutava essa banda. Como é bom relembrar!

    Pra quem ainda não conhece, o KTB lançou seu primeiro álbum em 1997, ainda com um som mais alternativo... lembrando um Tool mais tosco, digamos assim, em alguns momentos. Logo após, decidiram seguir como banda instrumental (mais rock, stoner e porrada do que antes) e nomeando suas músicas simplesmente pela ordem como elas foram compostas (1, 12, 8, 34...). Fecharam o bolicho em 2002. Uma pena...



    posted by Alcio at 11:13 AM 2 comments

    "Revenge is a dish best served cold"

    posted by trzna at 8:17 AM 2 comments

    segunda-feira, novembro 20, 2006

    Respiro

    O fluxo do filme é como o ato involuntário de respirar ou ter uma ereção vendo a relação mãe e filho em uma das primeiras cenas do filme. Com as palavras servindo de mera alegoria, a poesia fica por dos corpos. O suor brilhando sob o sol, inspirar e expirar com a mesma facilidade e dificuldade. A dificuldade de aceitar um espírito livre inserido no cotidiano vazio de uma vila de pescadores. Atos livres, como o de respirar e viver em comunidade.


    Respiro/2001 - De Emanuele Crialese

    posted by M.T. at 11:53 AM 7 comments

    domingo, novembro 19, 2006

    posted by inutilia sapiens at 6:32 PM 21 comments

    sábado, novembro 18, 2006

    Depois da inacreditável noite de ontem, sou um cadáver ambulante. E hoje tem mais. Putz...

    posted by caio at 8:55 PM 4 comments

    Heart Attack Grill, naturalmente: o grill do ataque cardíaco.
    Quer mais detalhes dessa insanidade, clique aqui.

    posted by Mrlips at 6:46 PM 2 comments


    Feliz Aniversario!!
    Robson e Gozo.

    posted by Mrlips at 6:01 PM 4 comments

    sexta-feira, novembro 17, 2006

    32 (isso mesmo, trinta e dois) chopps, 3 horas e meia de papo. Nenhuma ressaca no dia seguinte. Foda reencontrar um brou depois de quase 4 anos e verificar que o clima de camaradagem é o mesmo desde sempre. Fortaleza rules! Amizade rules!

    Viva o chopp escuro!!!

    posted by caio at 1:56 PM 5 comments

    quinta-feira, novembro 16, 2006

    porrada


    Nota dez para as meninas da torcida adversária
    Parabéns aos acadêmicos da associação
    Saudações para os formandos da cadeira de direito
    A todas as senhoras muita consideração.
    Porrada
    Nos caras que não fazem nada.
    Medalinhas para o presidente
    Condecorações aos veteranos
    Bonificações para os bancários
    Congratulações para os banqueiros
    Porrada
    Nos caras que não fazem nada.
    Distribuição de panfletos
    Reivindicação dos direitos
    Associação de pais e mestres
    Proliferação das pestes
    Porrada
    Nos caras que não fazem nada.


    Composição: Arnaldo Antunes / Sérgio Britto.

    posted by inutilia sapiens at 10:29 PM 5 comments

    1982...
    O Umbelino,conhecido como Billi, era o cara mais fodão da nossa turma. Eramos uma horda de quinze a vinte guris de idades variadas. O mais novo ,creio, tinha uns sete pra oito anos, eu incluido nessa faixa etaria; os mais velhos ja beiravam os dezesseis anos.
    A distancia etaria dos mais velhos os concediam as escolha das brincadeiras e a responsabilidade em resguardar e cuidar dos mais novinhos. E esse esquema funcionava legal, mesmo sob os cascudos que eram distribuidos democraticamente entre todos ao final de cada brincadeira mais brusca. O garrafão despejava porradas em todos ,mas nós os infantes recebiamos uma cota mais suave, mas não eramo imunes a pancadaria.
    E entre os responsaveis os Billi se destacava. Talvez por causa de sua irreverencia e irresponsabilidade .Foi o primeiro a fugir de casa e voltar logo depois morrendo de fome e todo esfarrapado, resultado de um fuga via Vitoria/Minas pra conhecer a praia de Camburi. O primeiro a roubar os quintais classe media alta do bairro Marista e voltar com tenis,bermudas de "nailon" que não molhavam nem sob a chuva mais torrencial. A fumar maconha, a trepar com as meninas de que so os adultos tinham acesso. Enquanto o resto treinava com catalogo de langerries ele se gabava de ter visto uma ,varias xoxotas ao vivo e a cores.
    Mas o sujeito era fera mesmo em outra area, nataçao e saltos ornamentais.
    Cada noite de verao sacudida por trovoes e relampagos era a senha pra acordar cedo e se mandar para a prainha. Um braço de rio que se curvava entre as Duas Vendinhas e o inicio de Vila Lenira. A profundidade media subia dos meros 30 centiometros para mais de quatro metros e ficava mais emocionante com a correnteza e altura do "trampolim". Uma pedra que variava entre seus varios "degraus" de dois ate sete metros da lamina d´água.
    Era o reino encantado do meinino peixe Billi.
    A exibiçao do moleque era recheada por uma sequencia de canivetes,pulos de cabeça, meio,duplos e triplos mortai s que deixavam a todos embasbacados.
    Cada mergulho era seguido de uma explosao de gritos e aplausos.
    Mas um desses mergulhos foi diferente, estranho... sinistro.
    As aguas barrentas do Sta Maria levavam tudo em seu leito. Pedaços de madeira,mato, caules de bananeira em quantidade, a cheia levava e lavava tudo a sua margem. E no meio salto do Billy uma enxurrada de bananeiras apareceu como um encanto na sua trajetoria. A meia lua teve de ser abortada. Feito um gato ele se contorceu tentando evitar o choque, nao deu tempo! Fraçoes de segundos se arrastavam nos meus olhos e ...
    ...Tchibum!!!
    O corpo mergulhava entre a agua e os troncos.
    Subiu agua,amarela,verdes e vermelho rubro tingindo o rio. E nada do moleque mais legal e safo da minha infância.
    O desepero tomou conta e os mais corajosos e mais velhos pularam na agua.Mergulhavam a procura de um sinal do corpo e nada.
    Os mais novos choravam, tremiam de medo e imaginavam com seria voltar pra casa desfalacado de um companheiro. Foram minutos de agonia, eserança e preces infantis sem resultado. Nada do Billy, nada do Umbelino o mais sagaz ladrao de manga da turma.
    O primeiro a fumar maconha,a beber cerveja, a fugir da escola so pra jogar bola.
    O unico com peito e safadesa pra roubar uma bicicleta BMX e desfilar pelas ruas do bairro dizendo que era presente de uma madrinha que ate a mãe dele desconhecia. Farsa durou exatamente uma semana, destruida por uma viatura da policia a sua procura e confiscando a tal BMX, linda por sinal.
    Passado o susto voLtamos pra casa sem saber como diriamos pra familia do Billi ,que a poucas semanas havia perdido um irmã num tragico acidente de carro nos eucalipitos que margeavam as curvas de Barbados, que ele se fora tambem.
    O trajeto ate nosso bairro tinha um quê de cortejo funebre, se via no rosto de cada um a tristesa e a impotencia de não poder ter feito algo pra salvar nosso heroi maior.
    A distancia que nos separava de casa,coisa de uns 7 km, tinha parada obrigatoria numa chacara abandonada repleta de mangueiras,cajueiros,goiabeiras,coqueiros e pes de araças ( uma especie de goiaba na forma e aparencia, mas muito mais gostosa e citrica) conspiravam, floresciam e frutificavam todas na mesma epoca ou seja nas nossa ferias de verão.
    Colhemos o suficiente pra divisao, logicamente os menorzinhos escolhiam primeiro, ja que a fome era saciada por meia duzia de mangas e araças cada , o restante os mais velhos detonavam.
    O silencio era tão grande que viamos o fantasma do Billi correndo, brincando subindo nos coqueiros ...
    O choro era farto e so foi sufocado e cessado por uma saravaida de pedras sob nossas cabeças. Ninguem entendeu nada. O susto e o medo nos fez sair correndo morro acima ate chegar a estrada principal, bufando sem ar. E pra supresa geral e alegria quem encontramos sentado sob a sombra chupando uma bela manga rosa e na outra mão segurando um pequeno arsenal de pedras?
    Ele mesmo. O safado havia conseguido se safar, havia ficado submerso o suficiente pra sair de nosso campo de visão e alcançar a margem oposta do Sta Maria e de la ficou observando nosso choro e desespero. Riu feito um diabrete no paraiso e se mandou pra chacara esperando por nosso retorno.
    O safado ria, sua pele alva ficava cada vez mais vermelha,as gargalhadas fluiam em meio a mordidas nas mangas, o caldo rolava por seu queixo ate que um de nos pulou em cima dele. Foi a senha pra um saraivada de socos,cascudos,porradas na boca do estomago que o deixaram dessa vez realmente morto.
    A tristesa foi substituida pela vingança. As lagrimas substituidas pelo frenesi de punhos,infanto/pre/adolescentes desferindo golpes na carcaça do sujeito.
    Por final ele pediu arrego.
    Seguimos nosso caminho e foram algumas semanas ate que ele aparecesse novamente pra jogar bolinha de gude,organizar mais um assalto aos pes de manga do vizinho e outra s diabruras em que era mestre.
    E ate hoje o evento nos rende muitas risadas e lembranças legais. E so chover um pouco mais na cidade que nossos instintos infantis viajam rumo as Duas Vendinhas, a imagem da criançada arriscando pescoço pulando das pedras e logico do Billi morrendo e ressucitando a base de pancadas generalizadas.

    posted by Mrlips at 8:56 PM 6 comments

    Estou em Fortaleza, prestes a tomar um porre de chopps fenomenais com Gudão, brother nosso (de Paulim, de Buaiz, de Bruno) que agora está morando aqui. Cheguei no meio da madruga, e ganhei uma hora por conta do (não) horário de verão. Dormi, acordei, tomei um banho, almocei e fui bater as pernas pela orla, sob um calor de arrasar. Não visitava a cidade desde o começo de 2000, quando cá passei uma semana. Morei aqui por 3 vezes: em 74/75 (moleque), em 81 (adolescente) e em 95 (macaco velho, num processo de desintoxicação de toda a cocaína que cheirei no verão daquele ano). Conheço a cidade, uma metrópole com as mesmas características básicas de todas as outras do Brasil: onde há riqueza, há muita riqueza; onde há pobreza, há muita pobreza. Coisa normal (?) em uma cidade de quase 3 milhões de habitantes. Volto na próxima segunda, e na medida do possível (do álcool consumido, quero dizer) postarei aqui antes disso.

    Vou nessa, chopps em canecas de 1l estão a me esperar.



    Caio, from Fortaleza - CE, cidade doida da porra.

    posted by caio at 5:34 PM 5 comments

    Viva o Hard Rock



    Esse Cd (Europe Start From The Dark ) e mais outros que compõe minha coleção Hard Rock são realmente coisas muito boas que dificilmente será lançado coisa igual com o mesmo valor musical que vemos neste CD.
    Assim como Europe podemos ver grandes bandas de Hard com muita coisa boa assim como: Aerosmith, Guns N' Roses e outras mais, quando tiverem um tempo escutem este cd e digam se é ou não legal.
    Vai um Comentariozinho legal para quem gosta do estilo.

    posted by Diego Lopes at 9:25 AM 8 comments

    quarta-feira, novembro 15, 2006

    Arch Enemy / Via Funchal / Janeiro 2007


    Provavelmente, em 9/jan/2007, no Via Funchal, poderemos ver o Arch Enemy em ação. Nada ainda confirmado no site oficial da banda, mas a informação saiu da assessoria do Via Funchal. Este show estaria fazendo parte da turnê sul-americana. Resta torcer pela confirmação e, se possível, outras datas/locais.

    posted by Anônimo at 9:07 PM 2 comments

    terça-feira, novembro 14, 2006

    Em conversa recente com Mariquito, quando este me disse que não iria a um determinado bar, já que o local era freqüentado basicamente por playboys e que
    o rock rolaria no Teatro Galpão, respondi imediatamente que - playboys por playboys - melhor seria ir ao bar sugerido. Por quê? Porque, companheiros de combate, em matéria de gente afetada, marrenta, fora do mundo real, hiperproduzida, vazia e arrogante, nada consegue bater o teatrinho. Uma garotada classe média que parece ter vergonha de parecer classe média. Turma que flerta com o wild side sem a sólida disposição de nele aventurar-se. Uma rapaziada que sai para ser vista e comentada. Falta sangue, falta garra, falta (acima de tudo) autenticidade. A galera da Praia do Canto, ao menos, assume as posturas que tem. Rock no Teatro Galpão é uma contradição em termos. Estou fora. E boa sorte pra quem gosta.



    Publicado originalmente no início de 2005. E continua valendo.

    posted by caio at 9:51 PM 4 comments

    pergunta que não quer calar: o que o chinelo de vaca faz na casa de tco?


    (é noite, chove e troveja; reunião de trabalho amanhã de manhã; quero sair mas não tenho ânimo de chamar ninguém pra sair comigo. estou tão estressada que tenho medo de ficar doente).

    posted by nati at 7:52 PM 4 comments

    Ela não voltará (aqui já esteve?) com nenhum dos livros que leio.
    Com nenhuma das canções que ouço.
    Com nenhuma mágoa que alimento.
    Com nenhum sorriso que possuo.
    Com nenhuma dor que eu guarde.
    Com nenhuma porta que eu abra.
    Com nenhuma oração de que me lembre.
    Com nenhum novo pecado.
    Com nenhum de meus números secretos.
    Com nenhuma fruta que eu coma.
    Com nenhuma bebida que me embriague.

    Não voltar é (apenas?) curvar aquela esquina e não mais ser visto.

    posted by caio at 7:05 PM 0 comments

    juízo final


    O sol há de brilhar mais uma vez
    A luz há de chegar aos corações
    Do mal será queimada a semente
    O amor será eterno novamente
    É o juízo final
    A história do bem e do mal
    Quero ter olhos pra ver
    A maldade desaparecer


    não sei de quem é a composição nem a música, mas isso não importa, tenho ela cantanda pelo Arnaldo Antunes.

    Some logo, descraça de chuva lazarenta!

    posted by inutilia sapiens at 6:58 PM 7 comments

    Sobre esse quiprocó (ainda usam "quiprocó" por aí?) relacionado ao Vitória Cine Vídeo:


    - entendo o ponto de vista da Nati (ainda não disse que te amo hoje, menina...): deixar de encarar qualquer evento por conta de babacas desse calibre é dose;

    - concordo com o Tco: vale aí um processo de abstração pra que se cague e ande pra essa rapaziada - e assim curtir a parada numa boa;

    - concordo com o Mentor: essa imersão funciona - nada de vozes, cabelos vermelhos etc, basta a você focar a atenção na razão que te levou até lá.



    Mas compreendo perfeitamente o Kalunga, e também não tenho estômago pra aturar essa gentalha pseudo-tudo (pseudo-literatos, pseudo-cinéfilos, pseudo-descolados, pseudo-vanguardas, pseudo-liberais, pseudo-esquerdistas, pseudo-hippies). Filmes? Caço depois o que der numa locadora bacana, baixo na net etc. Se posso buscar isso fora de uma mostra, de que vale uma mostra? Vale para que você dê de cara com amigos sumidos, troque idéias, bata um papo jóia. E vale pra flertar com aquela menininha que você quer comer faz tempo. Agora, melhor que ignorar, seria não ter nada a perder e poder - com o espírito livre - trancar as portas do Teatro Glória, engatilhar uma AK-47 e limpar a Terra.

    posted by caio at 1:44 PM 7 comments

    segunda-feira, novembro 13, 2006

    Zilhões de moscas não podem estar erradas: coma merda/Se ele puxar um 38, puxe um 45/Mulher de cabelo vermelho, só na minha cama e de pernas abertas/Coma a feijoada e cague vatapá/Quando o ES produzirá uma banda de rock decente?/Saudades imensas da Nati/O punk morreu, o axé está vivo e eu não estou me sentindo muito bem/Eu não estou morto, ela não está morta e o seu (dela) namorado pode morrer a qualquer momento/Lula lá/40 anos e.../Cinco mortos dentro do Passat branco/Jornal impresso suja os dedos/Vila Velha fede e é bacana/Vital/Cachorro quente e caganeira/Depois do Baixo Leblon e do Baixo Gávea, o Baixo Astral: a Lama/Sete palmos de terra sobre o meu corpo/Tem gente que nunca morreu e está morrendo, o que é um bocado estranho/Atirei no cachorro, e o cachorro está morto/Coltrane é deus, esqueça o Clapton/Blaaarrrrggghhhhh!!/O bom, o mau e o feio.

    posted by caio at 10:11 PM 10 comments

    CRÁSSICO

    Não pude deixar de compartilhar

    posted by K O R G at 1:05 PM 2 comments

    VITÓRIA CINE VÍDEO

    vai aqui o meu primeiro post pra este blog que eu leio há anos.

    hoje começa o vitória cine vídeo. eu fui ao festival dois anos, acho, e queria ter ido este ano se desse. acho engraçado todo aquele glamour na apresentação dos filmes e acho bom dar uma respirada do eixo rio-são paulo, mesmo que o tipo de gente seja mais ou menos o mesmo (pelo menos os super alternativos cool que sabem tudo de tudo e já viram tudo, nem sei o que eles vão fazer junto dos reles mortais como eu). fora que eu passeio por vitória e vejo os amigos. mas, enfim, não vai dar pra eu ir este ano.

    este ano não vi praticamente nada de curtas brasileiros, já que fiquei o ano quase todo fora. mesmo assim, deixo aqui as minhas recomendações.

    HOJE à noite no teatro glória passa O MONSTRO, de eduardo valente. eu ainda não vi o curtinha, já que ainda estava fora quando ele passou aqui pelo rio, mas é sabido que o cara é bom. seu curtinha de formatura da uff, um sol alaranjado, ganhou o prêmio cinéfondation do festival de cannes, dedicado a filmes de escola do mundo inteiro. ele também fez um curta chamado CASTANHO e dirigiu o dvd do show do LOS HERMANOS NO CINE ÍRIS. prepara seu primeiro longa (título de trabalho: VÓRTICE) e é uma figura, peça rara. tomem uma cerveja com ele, peçam pra ele contar piadas de português e riam muito.

    o marão volta aí com ENGOLEDUASERVILHAS e SEU DENTE E MEU BICO. não sei se vocês viram ENGOLERVILHA, mas o cara é bom pra caramba na animação. meio que não tem erro. devem ser bons. passam no glória, QUINTA-FEIRA.

    tem, na SEXTA-FEIRA, no metrópolis, o vídeo de eduardo mattos, um amigo meu de são paulo (co-direção com um amigo dele). chama-se A OUTRA FILHA DE FRANCISCO. vi um vídeo deles (não esse) e é aquela coisa bem despretensiosa, boba até dizer chega. quem gosta de humor sutil não deve gostar, mas quem é bobo que nem eu pode se divertir. (o edu vai sozinho e perdido, fiquem amigos dele! hehehehe).

    kleber mendonça filho e o seu ELETRODOMÉSTICA na SEXTA-FEIRA à noite. bem, o kleber é um crítico de cinema do caralho e dirigiu aquilo que é um dos melhores curtas da história do cinema, VINIL VERDE (alguns de vocês devem ter visto essa obra-prima). portanto, não dá pra esperar pouca coisa dele.

    na SEXTA também rola ALGUMA COISA ASSIM, de esmir filho. o filme tá mais rodado que não sei o quê. prêmios e prêmios em festivais aqui e ali. ainda não vi, há quem adore e há quem ache supervalorizado. comprovem e me digam.

    (o esmir dirigiu com mariana bastos e rafael gomes TAPA NA PANTERA, que passa na QUARTA no metrópolis e que todo mundo já viu no youtube e é aquilo: engraçadinho, mas não muito mais que isso).

    na mesma SEXTA passa um curta do selton mello e eu definitivamente não sei o que esperar, mas confesso estar curiosa.

    bem, no sábado passa O CÉU DE SUELY que é muito provavelmente um grandessíssimo filme, porque já estou quase certa de que tudo que o karim ainouz toca vira ouro.

    (eu não sou grande fã nem de christian caselli, nem de evaldo mocarzel, nem de alan sieber, mas eles costumam fazer um certo auê. vejam lá o que acham).

    ah, tem uma moça que trabalha comigo que vai ser jurada. ela se chama inês e é muito gente boa. chamem-na pra tomar uma cerveja, ela deve estar meio perdida por aí.
    bom festival procês!

    posted by nati at 11:58 AM 27 comments

    Haute Tension (2003)


    Terceiro filme do francês Alexandre Aja (o quarto foi "The Hills Have Eyes" - Viagem Maldita - que também é uma porrada na orelha), recrutado por Hollywood pelo seu talento (o cara tem 28 anos ainda). Alexa (Maïwenn Le Besco) convida sua amiga de estudos Marie (Cécile De France) para passar férias no sítio de seus pais, no interior. Na primeira noite, enquanto todos estão dormindo, algo inusitado acontece. Um caminhão com um sujeito sujo e bêbado encosta na porta da casa e toca a campainha. Ao abrir a porta, o pai é assassinado, em seguida a mãe, e, logo depois, o irmão mais novo de Alexa. Alexa é sequestrada e jogada no baú do caminhão, e Marie passa a perseguí-lo para tentar salvar a amiga.

    Um suspense carregado, com cenas surpreendentes, e um final impressionante.

    A foto acima é da versão em inglês, mas a versão original é em francês. Quem puder, assista.

    posted by Anônimo at 11:33 AM 1 comments

    domingo, novembro 12, 2006

    Como qualquer balneário que cospe gente pelo ladrão nas altas estações (julho e verão, claro), Guarapari possui duas realidades (identidades) simultaneamente distintas e semelhantes: uma cidade banalmente lotada, com os mesmos atrativos queimados de um município que suga o possível da turistada, e um espaço estranho pleno de psicóticos, viciados, trambiqueiros menores, traficantes de mentes, garotas brilhantes e uma incrível máquina de produzir acomodações. Um local que, paradoxalmente, traduz todo o universo em suas pequenezas únicas. É esta Guarapari que me atrai, é esta Guarapari que monopoliza minha atenção. Como em um trem-fantasma, você sabe que a sua diversão depende da excitação e do medo.

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    Fugir de Vitória em uma noite de sábado e voltar a encarar o estarro de Vila Velha; sacar o Overdose segurando a onda de seus mais de vinte anos; dar de cara com uma rapaziada fina e bacanuda, sem um acerto prévio qualquer; topar com uma velha amiga e dois brous do rock mineiro. Atravessar a porra da Terceira Ponte não custa nada, cara. E, pra quem já partiu pra cima da Lindemberg tantas vezes - na busca maluca da despirocação oitentista pré-quase tudo que está aí, aqui e acolá -, bah!, nada mais fácil.

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    Disco da semana: ainda o Blind Faith.

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    Tenho estudado o espasmo contracultural dos anos 60 e 70 (mais precisamente o período 66-72). Daí meter as minhas fuças em um fantástico dvd do Grateful Dead (um pedaço eu já havia sacado na tv por assinatura), uma bolachinha que traz o grupo caminhando da psicodelia de seus primeiros anos rumo ao lirismo folk de "American Beauty". E há lá uma sentença que oprime o cérebro deste sujeito aqui: "Repetir-se-ão dias como aqueles (questiona um dos membros da banda, circa 1997)? Creio que sim, mas não para mim (constata, melancolicamente)." Brrrrrrrrr!!!!!!!!!

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    E "Box of Rain" - desse mesmo Grateful Dead - é uma das mais belas canções pop desde sempre. Sublime.

    posted by caio at 8:07 PM 2 comments

    sexta-feira, novembro 10, 2006

    Nunca toquei a mão da amizade dessa gentalha de cabelos azuis, tênis verdes, saias ou calças vermelhas e mochilas e badulaques nas costas. Nunca lhes dei crédito suficiente. Em nenhum momento percebi lealdade, entrega (e daí, a paixão) e risco nessa turma descolada. E sempre saquei que qualquer manifestação sua de alta cultura não passava de um embuste. Superficiais, insípidos, intolerantes e lenientes. Fracos, dependentes e de pouco gás. Têm o universo pop em grande conta e são incapazes de romper a barreira (página 05) daquele livro. Podem ter 15, 25 ou 40 anos. Estão espalhados pela UFES e arredores. São mais perniciosos que seus contemporâneos da Praia do Canto - estes sequer tentam lustrar o cristal de seu espelho. Não sinto raiva, não mesmo. Nem piedade.

    Nunca me enganaram. Nunca apostei um tostão nessa rapaziada. Não vão deixar rastro neste mundo.

    posted by caio at 2:16 PM 7 comments

    Novos padrões



    “Há mais de 50 anos que rock diz foda-se para tudo que enche o saco. Agora chegou a hora de mandar o cd para putaquepariu. Não tem nada menos rock que cd. Agora o MQN está abandonando o formado de compact disc e tudo que ele representa: custos altos, subordinação ao estabelecido, problemas de distribuição e tudo mais. Por isso celebramos as coisas mais rock que existem atualmente: a música digital e o vinil.

    Todas nossas canções, novas e velhas, estão disponíveis para download aqui no site, qualquer um pode baixar, colocar no mp3 player, copiar, mandar praquela amiga gostosa da Finlândia por email, remixar, apagar, baixar de novo, fazer o que o Diabo quiser. A música é verdadeiramente independente!!!

    Os fãs e colecionadores que quiserem algo para guardar podem adquirir as incríveis edições limitadas em vinil “FUCK CD SESSIONS”. Serão 5 compactos em 7 polegadas, cada um com duas músicas, lançados, a partir de novembro de 2006, trimestralmente. Além de rock potente e demente, cada edição vem com um extra: material gráfico especialmente criado por designers e artistas gráficos independentes para esse projeto.

    Com isso esperamos que mais pessoas conheçam as músicas, apareçam nos shows, cantem junto, curtam as artes dos compactos, e, enfim, divirtam-se pra cacete com o rock velho e sujo do MQN.

    FUCK CD!”


    Com esse manifesto, a banda goiana MQN toma partido de uma nova forma de encarar a música e sua divulgação. Muitas bandas já fazem isso (gringas e nacionais, quase todas sem gravadora, é verdade), mas o fato já desperta simpatia imediata à causa e lança discussões acaloradas sobre o valor de se ter o produto finalizado na mão (cd ou vinil) ou a simples disponibilidade virtual, deixando para o público a alternativa de imprimir a arte do cd e fazer sua caixinha bonitinha.

    Não vou tão longe de dizer "foda-se o cd"... ainda sou aquele velho ranheta que, por mais que tenha lá minhas músicas baixadas, ainda prefiro o cdzinho lacradinho, bonitinho, com arte, todo arrumadinho e outros "inhos". Por ter uma banda (independente), também entendo o lance de que por mais que se venda toda uma tiragem de cds, você não consegue empatar no custo investido(desde os ensaios para composição das músicas, gravação, produção, etcs, até a prensagem do cd). Mas, algum troco se consegue, é verdade... já paga o ônibus e uma cerveja.

    Nesse mesmo formato, ano passado já rolou o "Achados e Perdidos", o tributão com 27 bandas brasileiras tocando covers (SonicVolt incluída), disponível somente para download no site da Válvula. Não sei bem do resultado em termos de acesso e tudo mais, mas pareceu-me que o projeto vingou e teve boa repercussão.

    Agora, se o pessoal vai manter essa idéia daqui a um ano, são outros 500s, mas a iniciativa é válida e dá milhões de idéias maléficas para as bandas.

    Quanto ao primeiro volume da "Fuck CD Sessions", é aquele MQN de sempre, mas um pouco mais hard rock, até um pouco mais metal... sei lá, me pareceu ao menos.

    posted by Alcio at 1:28 PM 2 comments

    Em meados de 1992 a grande rebordosa foi bater em uma rua sem muito charme de Muquiçaba. Era rara a travessia da ponte para a busca de algum rock que não rolasse na Praia do Morro. Por razões ainda desconhecidas, o ajuntamento de cabeças calhou de acontecer em redor de um bar de estranho nome - "Trucks" -, ponto dos novos pagodeiros que já infestavam a cidade. Mas que diabo levava a turma roqueira a reunir-se em um local que primava pela badalação mauriçola? Resposta fácil quando falamos de Guarapari: a orfandade causada pela ausência de um mísero bar que a abrigasse sem reservas. A opção era, pois, fechar os ouvidos para a baba que vinha do boteco dos pandeiros e tratar de, pelo comportamento singular, fazer daquele espaço o templo do momento. Levando em consideração que a rua comprida e lotada dava ao nosso bando a possibilidade de permanecer afastado do epicentro da titica, metade da batalha estava vencida. Como abrir mão de uma festa como aquela, toda a cidade que parecia importar ali, jogando tudo para o alto, esperneando, esporrando, deixando as tripas pelo chão em meio a uma única poça de vômito? Como esquecer a quase merda de uma arma apontada para a cabeça de Zan Zan, reação despirocada de um policial civil a uma despirocação quase comum do irmão-mor? E o brô Chileno (apesar da nacionalidade argentina) a quebrar em um rasgo de emputecimento o vidro de um balcão de bar, os policiais militares a ameaçá-lo com a prisão imediata e a minha intervenção - de sucesso - pós-formatura de advogado fuleiro? E as garrafas de cerveja formando uma impressionante fila junto ao muro de uma das sofridas casas da vizinhança, os berros incontidos e os versos incompreensíveis de uma canção doorsniana ("like a butterfly...", lembra, Zan?)? E as trepadinhas com as bundas esfoladas pelos chapiscos, os carros ziguezagueando distantes das carteiras de habilitação, a ida para lá com o sorriso no peito e na face pela certeza daquele encontro inesperado? Engraçado percebermos hoje que pensávamos aquelas passagens como a glória em mãos, o topo alcançado sem concorrências visíveis. Em verdade estávamos certos, aquele era o cume, e em nossa urgência porralouquenta nada apontava para uma espera, para um acúmulo de energias objetivando os anos vindouros - porque certamente não vislumbrávamos sequer um pedacinho de futuro, o agora-já mesmo-me dá essa porra aqui-quero tudo neste instante exigia que gastássemos sem piedade todo o gás disponível. Excitações nas madrugadas vaporosas do néon carnudo. Sem legendas, por favor.

    posted by caio at 12:31 PM 2 comments

    Anos dourados


    A genialidade de décadas hoje flui em uma voz rouca, acabada. O cheiro de cigarro na roupa, os cabelos brancos e o Whisky dão o tom. As primeiras músicas de Leonard Cohen me pegam de jeito, mas a voz atual é o golpe de misericórdia.

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    Ten New Songs é um ótimo disco, feito sob medida para presentear.

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    C# F#
    I fought against the bottle
    G# C# F# G#
    But I had to do it drunk
    C# F#
    Took my diamond to the pawnshop
    G# C# F# G#
    But that don't make it junk

    I know that I'm forgiven
    But I don't know how I know
    I don't trust my inner feelings
    Inner feelings come and go

    posted by M.T. at 11:18 AM 3 comments

    Quer Van Halen ? Então toma....

    posted by K O R G at 11:06 AM 2 comments

    Vou ser rápido que tô aprontando minha mochila e já já estão cortando meu cabo da net...
    - Quem for realmente vir pro quebra-pau na véspera de feriado na semana que vem, me liga na segunda pra confirmar colchões. Espaço tem pra todos na nova casa. A mudança será feita ainda na segunda, portanto podem esperar bagunça. Muita bagunça. Muitas caixas de papelão. O som estará funcionando para ambientar ainda mais o caos.
    - Neste fim de semana estou em BH, não adianta me ligar... New Order, ceis sabem!?
    - Não sei quando terei net denovo, espero que breve. Abraço.
    - Tchau!

    posted by val bonna 665 >> 667 at 11:04 AM 6 comments